Dominando a gestão de ativos do IFRS: Como as vidas úteis e os valores residuais afetam o imobilizado e os intangíveis

gestão de ativos do IFRS
Gestão de ativos no IFRS: entenda como vidas úteis e valores residuais afetam o imobilizado e intangíveis e otimize sua estratégia patrimonial com a CPCON.

A gestão de ativos no contexto do IFRS é muito mais do que uma obrigação contábil — trata-se de uma alavanca estratégica para garantir conformidade, precisão financeira e eficiência operacional. Dois elementos fundamentais sustentam essa prática: a vida útil e o valor residual dos ativos.

Essas estimativas impactam diretamente o cálculo da depreciação, a avaliação do imobilizado e dos intangíveis, e, em última instância, a clareza dos relatórios financeiros. Em tempos de fiscalização rigorosa e competitividade acirrada, dominar essas variáveis é essencial para reduzir riscos fiscais, otimizar o planejamento de ativos e preparar a empresa para auditorias robustas. Neste artigo, vamos explorar como a gestão de ativos, quando bem alinhada às diretrizes do IFRS e do IAS 16, pode transformar a contabilidade em uma ferramenta de liderança. E, ao longo do texto, mostraremos como a CPCON atua como parceira estratégica nesse processo.

O que é gestão de ativos e por que ela é essencial no contexto do IFRS?

A gestão de ativos pode ser definida como o conjunto de práticas voltadas para o controle, a manutenção e a avaliação do patrimônio de uma organização.

No universo do IFRS, essa atividade assume uma nova camada de complexidade, pois envolve critérios normativos rigorosos e estimativas contábeis altamente técnicas — como a determinação da vida útil e do valor residual.

Imagine um hospital que possui centenas de equipamentos médicos de alto valor. Sem um controle preciso desses ativos, tanto do ponto de vista físico quanto financeiro, há riscos sérios de distorções na contabilidade e até sanções fiscais.

É aí que entra a gestão de ativos como ferramenta de conformidade e inteligência financeira.

Ao adotar um sistema estruturado de gestão, as empresas não apenas garantem aderência às normas internacionais (como o IAS 16), mas também conquistam uma base confiável para o planejamento estratégico de ativos e decisões de investimento.

Como o IFRS transforma a gestão de ativos nas empresas?

O IFRS (International Financial Reporting Standards) é o conjunto de normas internacionais que padroniza as demonstrações contábeis em mais de 140 países.

Ele tem como objetivo principal aumentar a transparência, a comparabilidade e a integridade das informações financeiras divulgadas pelas empresas.

Para a gestão de ativos, isso significa adotar critérios claros e consistentes para mensurar e depreciar ativos tangíveis (como máquinas e equipamentos) e intangíveis (como softwares e licenças).

A norma IAS 16, por exemplo, exige que empresas revisem periodicamente a vida útil e o valor residual de seus ativos, o que exige uma abordagem técnica e estratégica.

Essa obrigatoriedade muda a lógica tradicional da contabilidade: deixa de ser apenas uma função de registro para se tornar um instrumento de análise de desempenho, controle de riscos e otimização tributária.

A empresa que domina o IFRS não apenas cumpre obrigações legais, mas transforma a contabilidade em vantagem competitiva.

Vida útil e valor residual: os pilares da depreciação sob o IAS 16

No coração do cálculo da depreciação está a estimativa da vida útil — o período durante o qual se espera que o ativo gere benefícios econômicos — e do valor residual, ou seja, quanto se espera recuperar do ativo ao final de sua vida útil.

Vamos a um exemplo: imagine uma empilhadeira adquirida por R$100.000, com uma vida útil de 10 anos e um valor residual de R$20.000.

O valor depreciável será de R$80.000 e a depreciação anual será de R$8.000, se adotado o método linear.

Essas estimativas, porém, não são estáticas. Um avanço tecnológico, um acidente ou até mudanças regulatórias podem alterar significativamente o tempo de uso previsto de um ativo ou seu valor de revenda.

O IFRS exige que essa análise seja feita com rigor técnico, cruzando dados operacionais, históricos de desempenho e tendências de mercado.

Empresas que não revisam essas estimativas correm o risco de apresentar informações distorcidas em seus balanços, o que compromete a precisão dos relatórios financeiros e pode gerar desconfiança de investidores e órgãos reguladores.

Como calcular a depreciação e revisar estimativas segundo o IFRS

De acordo com a norma IAS 16, a depreciação de ativos deve considerar dois elementos fundamentais: vida útil estimada e valor residual.

O valor depreciável (custo do ativo menos o valor residual) é então alocado ao longo da vida útil, conforme o método de depreciação adotado.

O método mais utilizado é o linear, que distribui a depreciação igualmente ao longo dos anos. No entanto, o IFRS também permite métodos alternativos, como o decrescente ou baseado na produção, desde que reflitam melhor o uso econômico real do ativo.

Passo a passo para cálculo e revisão da depreciação conforme o IFRS

1. Determine o custo de aquisição do ativo

Inclui preço de compra, impostos não recuperáveis, transporte, instalação e qualquer despesa diretamente atribuível à preparação para uso.

2. Estime o valor residual

É o montante líquido que se espera obter com a venda ou descarte do ativo ao final de sua vida útil. Esse valor será subtraído do custo de aquisição para definir o valor depreciável.

3. Estime a vida útil econômica do ativo

Baseie-se em:

  • Frequência e intensidade de uso.
  • Desgaste físico esperado.
  • Obsolescência tecnológica.
  • Restrições legais ou contratuais.

4. Escolha o método de depreciação mais apropriado

  • Linear: o mesmo valor a cada ano.
  • Decrescente: valores maiores nos primeiros anos.
  • Unidades produzidas: baseado no uso ou produção real.

5. Calcule a depreciação anual

Fórmula do método linear:

(Custo de aquisição – Valor residual) ÷ Vida útil estimada = Depreciação anual

6. Revise as estimativas anualmente

Essa é uma exigência do IFRS: a empresa deve revisar, ao menos uma vez por ano, a vida útil e o valor residual de todos os ativos.

7. Ajuste os valores prospectivamente, se necessário

Se houver mudanças nas estimativas, o novo valor deve ser aplicado apenas para os períodos futuros. Não é permitido retroagir.

Gestão de ativos e a precisão dos relatórios financeiros

Um relatório financeiro só é confiável quando reflete de forma fiel a realidade patrimonial da empresa. E é aí que a gestão de ativos mostra sua importância.

Estimativas incorretas de vida útil ou valor residual distorcem o cálculo da depreciação, o que pode inflar ou subestimar o lucro líquido. Isso, por sua vez, afeta indicadores-chave, decisões de investidores e a reputação da empresa no mercado.

Além disso, essas distorções comprometem a preparação para auditorias e podem acarretar penalidades fiscais.

Com um sistema robusto de gerenciamento do ciclo de vida de ativos, as organizações conseguem rastrear ativos desde sua aquisição até o descarte, garantindo uma base de dados confiável para análises contábeis, compliance e decisões de investimento.

Empresas que dominam essa prática têm maior controle sobre seus ativos, realizam projeções de orçamento de capital mais precisas e garantem conformidade com IFRS de forma estruturada.

Como a CPCON impulsiona a conformidade com IFRS e a performance patrimonial

A CPCON atua como uma parceira estratégica para empresas que desejam não apenas cumprir as normas do IFRS, mas extrair inteligência financeira a partir da gestão de ativos.

Seja por meio de inventários físicos completos, avaliações patrimoniais baseadas em metodologias internacionais ou rastreabilidade com tecnologias como RFID, a CPCON entrega soluções personalizadas para que os clientes:

  • Realizem a avaliação de ativos intangíveis e tangíveis com precisão;
  • Mantenham controle atualizado do patrimônio;
  • Recalculem a depreciação com base em dados confiáveis;
  • Reduzam riscos contábeis e fiscais;
  • Estejam prontos para auditorias internas e externas;
  • Otimizem a gestão de seus ativos com foco em resultados e compliance.

Com 29 anos de atuação, o Grupo CPCON combina tecnologia de ponta com uma equipe multidisciplinar, garantindo conformidade e excelência operacional em todos os pontos da cadeia patrimonial.

Conclusão: muito além do compliance, uma vantagem competitiva

Dominar a gestão de ativos sob as normas do IFRS é mais do que cumprir exigências contábeis — é transformar o controle patrimonial em um motor de decisões estratégicas.

Ao entender o impacto das vidas úteis e dos valores residuais sobre a depreciação e os relatórios financeiros, as empresas ganham não apenas em precisão, mas também em inteligência.

Com o apoio da CPCON, a conformidade se torna uma oportunidade. Cada ativo passa a contar uma história confiável, auditável e alinhada ao futuro do negócio.

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Fale com a CPCON e transforme conformidade em vantagem competitiva.

FAQ – Gestão de ativos no IFRS

O que é gestão de ativos segundo o IFRS?

Gestão de ativos, segundo o IFRS, é o conjunto de práticas que asseguram o controle, a avaliação e a depreciação correta dos ativos fixos e intangíveis. Ela envolve a definição de vida útil, valor residual e a aplicação das normas IAS 16 e IAS 38, garantindo que os ativos sejam refletidos com precisão nos relatórios financeiros.

O que significa vida útil de um ativo?

Vida útil é o período estimado durante o qual um ativo permanecerá em uso produtivo, gerando benefícios econômicos para a empresa. Esse tempo pode variar conforme a frequência de uso, desgaste físico, avanços tecnológicos e fatores legais ou contratuais.

Como definir o valor residual de um ativo?

O valor residual é a quantia que a empresa espera recuperar com a venda ou descarte do ativo ao final da sua vida útil. Essa estimativa deve considerar o mercado de revenda, o estado de conservação esperado e os custos envolvidos no processo de alienação.

Por que revisar anualmente a vida útil e o valor residual é obrigatório?

Porque o IFRS, por meio da norma IAS 16, exige que essas estimativas sejam atualizadas periodicamente para refletir mudanças nas condições de uso, tecnologia, demanda de mercado e novas regulamentações. A revisão evita distorções nos valores contábeis e reforça a confiabilidade dos demonstrativos financeiros.

Como a depreciação afeta o planejamento tributário da empresa?

Uma depreciação corretamente calculada pode reduzir o lucro tributável, gerando economia fiscal. Além disso, auxilia no planejamento do orçamento de capital, indicando o momento ideal para substituir ativos obsoletos ou pouco eficientes.

O que é necessário para garantir conformidade com o IFRS na gestão de ativos?

É necessário aplicar metodologias compatíveis com o IAS 16, manter registros patrimoniais atualizados, revisar estimativas anualmente e contar com sistemas que integrem dados operacionais e contábeis. O uso de tecnologias como RFID pode ampliar a rastreabilidade e facilitar auditorias.

Como a CPCON pode ajudar na gestão de ativos e conformidade com o IFRS?

A CPCON oferece soluções completas de gestão de ativos, unindo tecnologia, inventário físico, avaliação patrimonial e consultoria especializada. Com ferramentas avançadas e uma equipe multidisciplinar, a empresa garante conformidade com o IFRS, otimização da depreciação, suporte na preparação para auditorias e insights estratégicos para o ciclo de vida dos ativos.

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