Recentemente, entre uma visita e outra, sentei para conversar com um gerente de controladoria de uma empresa global — daquelas com unidades em mais de cinco países. O que era para ser uma conversa rápida virou uma troca rica de aprendizados.
Abaixo, compartilho os pontos mais marcantes da nossa conversa. São desafios reais que reforçam o papel estratégico da gestão de ativos e como a tecnologia — quando bem aplicada — muda o jogo.
1. O desafio vai muito além de registrar bens
Quando se fala em “gestão patrimonial”, muita gente ainda pensa só em contabilidade. Mas, na prática, o buraco é bem mais embaixo.
Segundo ele, a complexidade está em equilibrar governança corporativa, eficiência operacional, compliance e tomada de decisão gerencial. Tudo isso em um sistema único, confiável e acessível.
E quando você adiciona o fator multinacional à equação, a gestão fica ainda mais desafiadora.
2. A complexidade de gerenciar ativos em escala global
Imagine só:
- Maquinário industrial em uma planta no Brasil
 - Notebooks em escritórios da Espanha
 - Licenças de software na sede dos EUA
 - Veículos operando em campo no México
 
Cada um desses ativos tem uma lógica diferente de uso, valor e depreciação. E cada país exige um tipo de controle, relatório ou conformidade.
A saída? Um sistema que centralize tudo, respeite as realidades locais e padronize a gestão — foi exatamente onde a CPCON entrou e fez a diferença.
3. Normas, auditorias e o risco da desorganização
Quando o assunto é auditoria, não dá pra improvisar.
Empresas multinacionais precisam atender ao IFRS, mas também às normas locais. E quando isso não acontece, as consequências vêm rápido: retrabalho, multas, e até risco reputacional.
Nesse ponto, o gerente foi claro: o segredo é ter processos bem definidos e tecnologia que acompanhe a mudança constante das exigências legais. Treinamento e atualização também são essenciais.
4. Gestão de ativos não é responsabilidade de um único setor
Uma das frases que mais me marcou foi:
“A falha está na falta de integração entre as áreas.”
E ele tem razão. O ativo nasce em compras, é instalado pela operação, mantido pela manutenção, registrado pela contabilidade e pode impactar até jurídico e fiscal.
Sem comunicação entre essas áreas, o resultado é:
- Bens não registrados
 - Duplicidade de ativos
 - Perdas patrimoniais
 
Criar uma cultura de responsabilidade compartilhada muda tudo.
5. A tecnologia é uma aliada — mas não resolve tudo sozinha
Quando o assunto chegou em tecnologia, a conversa ficou ainda mais animada.
Ferramentas como ERP e RFID móvel já fazem parte da rotina, e ele destacou como a CPCON conseguiu adaptar essas soluções à realidade operacional da empresa.
Além disso, inteligência artificial e dados preditivos já estão ajudando a decidir quando substituir um equipamento ou redistribuir ativos ociosos.
O ponto de atenção? A tecnologia exige implementação inteligente, treinamento local e visão estratégica global. Sem isso, vira só mais um custo.
Conclusão: Gestão patrimonial é estratégia — não burocracia
O verdadeiro valor da gestão de ativos está em como ela apoia decisões de alto impacto:
- Substituir ou manter um equipamento?
 - Compartilhar ativos entre unidades?
 - Vender um bem ocioso?
 - Reduzir custos operacionais?
 
Se bem feita, ela deixa de ser uma obrigação contábil e se torna uma ferramenta de eficiência e competitividade global.
Resumo Rápido: O que aprendemos com essa conversa
- Gestão de ativos em multinacionais exige padronização global com flexibilidade local.
 - Auditoria e compliance são prioridades que exigem preparo contínuo.
 - A integração entre áreas evita perdas e falhas graves.
 - A tecnologia, quando bem implementada, é um divisor de águas.
 - A CPCON foi reconhecida como parceira estratégica nesse processo, e não apenas fornecedora.
 
E você, como sua empresa está lidando com a gestão de ativos em diferentes países?
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