gestão de ativos em multinacionais

Quais os desafios da gestão de ativos em multinacionais – e como superá-los?

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Rafael Junqueira

Rafael Junqueira

Sócio Diretor

Recentemente, entre uma visita e outra, sentei para conversar com um gerente de controladoria de uma empresa global — daquelas com unidades em mais de cinco países. O que era para ser uma conversa rápida virou uma troca rica de aprendizados.

Abaixo, compartilho os pontos mais marcantes da nossa conversa. São desafios reais que reforçam o papel estratégico da gestão de ativos e como a tecnologia — quando bem aplicada — muda o jogo.

1. O desafio vai muito além de registrar bens

Quando se fala em “gestão patrimonial”, muita gente ainda pensa só em contabilidade. Mas, na prática, o buraco é bem mais embaixo.

Segundo ele, a complexidade está em equilibrar governança corporativa, eficiência operacional, compliance e tomada de decisão gerencial. Tudo isso em um sistema único, confiável e acessível.

E quando você adiciona o fator multinacional à equação, a gestão fica ainda mais desafiadora.

2. A complexidade de gerenciar ativos em escala global

Imagine só:

  • Maquinário industrial em uma planta no Brasil
  • Notebooks em escritórios da Espanha
  • Licenças de software na sede dos EUA
  • Veículos operando em campo no México

Cada um desses ativos tem uma lógica diferente de uso, valor e depreciação. E cada país exige um tipo de controle, relatório ou conformidade.

A saída? Um sistema que centralize tudo, respeite as realidades locais e padronize a gestão — foi exatamente onde a CPCON entrou e fez a diferença.

3. Normas, auditorias e o risco da desorganização

Quando o assunto é auditoria, não dá pra improvisar.

Empresas multinacionais precisam atender ao IFRS, mas também às normas locais. E quando isso não acontece, as consequências vêm rápido: retrabalho, multas, e até risco reputacional.

Nesse ponto, o gerente foi claro: o segredo é ter processos bem definidos e tecnologia que acompanhe a mudança constante das exigências legais. Treinamento e atualização também são essenciais.

4. Gestão de ativos não é responsabilidade de um único setor

Uma das frases que mais me marcou foi:

“A falha está na falta de integração entre as áreas.”

E ele tem razão. O ativo nasce em compras, é instalado pela operação, mantido pela manutenção, registrado pela contabilidade e pode impactar até jurídico e fiscal.

Sem comunicação entre essas áreas, o resultado é:

  • Bens não registrados
  • Duplicidade de ativos
  • Perdas patrimoniais

Criar uma cultura de responsabilidade compartilhada muda tudo.

5. A tecnologia é uma aliada — mas não resolve tudo sozinha

Quando o assunto chegou em tecnologia, a conversa ficou ainda mais animada.

Ferramentas como ERP e RFID móvel já fazem parte da rotina, e ele destacou como a CPCON conseguiu adaptar essas soluções à realidade operacional da empresa.

Além disso, inteligência artificial e dados preditivos já estão ajudando a decidir quando substituir um equipamento ou redistribuir ativos ociosos.

O ponto de atenção? A tecnologia exige implementação inteligente, treinamento local e visão estratégica global. Sem isso, vira só mais um custo.

Conclusão: Gestão patrimonial é estratégia — não burocracia

O verdadeiro valor da gestão de ativos está em como ela apoia decisões de alto impacto:

  • Substituir ou manter um equipamento?
  • Compartilhar ativos entre unidades?
  • Vender um bem ocioso?
  • Reduzir custos operacionais?

Se bem feita, ela deixa de ser uma obrigação contábil e se torna uma ferramenta de eficiência e competitividade global.

Resumo Rápido: O que aprendemos com essa conversa

  • Gestão de ativos em multinacionais exige padronização global com flexibilidade local.
  • Auditoria e compliance são prioridades que exigem preparo contínuo.
  • A integração entre áreas evita perdas e falhas graves.
  • A tecnologia, quando bem implementada, é um divisor de águas.
  • A CPCON foi reconhecida como parceira estratégica nesse processo, e não apenas fornecedora.

E você, como sua empresa está lidando com a gestão de ativos em diferentes países?

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