CPC 28 Propriedade para Investimento de imóveis

CPC 28 – Você está tratando seus imóveis da forma certa?

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Marcela Malta

Marcela Malta

Diretora de Novos Negócios

Muita gente nem imagina, mas um dos maiores pontos cegos da contabilidade patrimonial está na forma como os imóveis são classificados.

Sim, estou falando de algo que impacta diretamente a transparência financeira da empresa — e, por consequência, sua estratégia, governança e compliance.

Hoje, quero falar com você sobre o CPC 28 – Propriedade para Investimento. E por que esse tema, apesar de parecer técnico, é uma alavanca poderosa para quem sabe usar bem.

O que é o CPC 28?

Se sua empresa tem imóveis próprios que não estão sendo utilizados diretamente nas operações, você precisa conhecer isso:

O CPC 28 define como devem ser reconhecidos, mensurados e divulgados os imóveis mantidos para:

  • Gerar renda com aluguéis
  • Valorização de longo prazo
  • Investimentos patrimoniais, sem uso operacional direto

Isso inclui: terrenos, salas comerciais, galpões alugados, prédios parados com expectativa de venda ou valorização.

Por que isso é importante?

Porque tratar um imóvel como ativo operacional quando ele é, na verdade, um investimento, muda tudo:

  • Mensuração: custo x valor justo
  • Depreciação: aplicar ou não?
  • Impacto no resultado: sim, o tratamento contábil pode influenciar indicadores-chave
  • Transparência em auditorias: erros podem gerar passivos fiscais e contábeis ocultos

E o mais grave: Empresas perdem valor de mercado por erros simples de classificação. Já vimos isso acontecer de perto.

Exemplos práticos de imóveis classificados como CPC 28

  • Terreno comprado só para valorização
  • Galpão alugado para terceiros
  • Prédio sem uso direto na operação, mas com potencial de revenda

Esses ativos não seguem o mesmo tratamento dos imobilizados operacionais (CPC 27) ou dos estoques para revenda (CPC 16).

Quais as melhores práticas para aplicar o CPC 28?

Depois de décadas acompanhando grandes empresas, aqui vão os passos que sempre recomendamos:

  • Mapeie todos os imóveis da empresa
  • Classifique corretamente: uso próprio ou investimento?
  • Atualize o valor de mercado periodicamente, quando aplicável
  • Conecte o controle patrimonial com o contábil
  • Implemente sistemas com rastreabilidade e auditoria

Essa integração contábil + patrimonial é o que separa as empresas organizadas daquelas que vivem “apagando incêndio”.

Não é só contabilidade. É estratégia.

Tratar corretamente uma propriedade para investimento não é uma obrigação técnica — é uma vantagem competitiva.

Quando sua empresa enxerga seus ativos com clareza, ela:

  • Toma melhores decisões (vender, alugar, reclassificar)
  • Reduz riscos em fiscalizações
  • Evita perdas e inconsistências
  • Maximiza o valor financeiro dos ativos

Resumo rápido

CPC 28 = clareza + segurança + valor patrimonial real.

Essa norma existe para mostrar o que muitas empresas escondem — às vezes, sem saber: imóveis mal classificados que distorcem resultados e atrapalham a gestão.

Se você ainda não revisou a classificação dos seus imóveis, esse é o momento.

Quer se aprofundar no tema? Confira nossos artigos no blog:

E você? Já sabe como estão classificados os imóveis da sua empresa?

Se quiser uma avaliação completa, fale com um especialista do Grupo CPCON. Somos referência em gestão de ativos, avaliação patrimonial e compliance contábil.

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