Laudo PPA (Purchase Price Allocation ou Alocação do Preço de Compra)

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O laudo PPA reconhece os valores de uma empresa, o que é importante para o balanço empresarial. Descubra mais sobre o PPA e seus benefícios.

Do inglês, Purchase Price Allocation, o PPA é um laudo que engloba a alocação de preço e também o ágio. De maneira que nessa prática, aloca-se o preço de compra nos ativos e passivos de uma empresa. Os quais se adquire em uma transação.

Dessa forma, o PPA é importante para o relatório contábil, principalmente após a conclusão de uma fusão ou aquisição de empresas.

Isso significa que quando uma empresa compra ou passa a controlar outra, o que foi pago por ela tende a se transferir. De modo que se aloca ao balanço patrimonial da companhia. Ou seja, quem adquiriu a empresa tem a possibilidade de incorporar os ativos tangíveis e intangíveis identificados em seu balanço patrimonial.

Portanto, o PPA e a sua possibilidade de alocação de recursos disponibilizam diversas vantagens para os empresários. Como benefícios fiscais e crescimento no mercado.

Por isso, é essencial que os empresários conheçam o PPA e saibam quais os benefícios desse laudo para sua empresa. Assim como informará qual valor pode ser alocado ao balanço patrimonial.

Significado de PPA

O nome da sigla PPA vem do inglês Purchase Price Allocation que, em português, significa “alocação do preço de compra”. Dessa forma, seu nome relaciona-se com o seu objetivo e significado.
Afinal, o PPA é um processo importante e, até mesmo, obrigatório em alguns casos.

Afinal, ele pode se tornar uma exigência legal. Pois, ao usufruir do laudo PPA, o empresário poderá alocar o preço que pagou na aquisição de outra empresa. Assim como reconhecer o ágio e usá-lo, principalmente o goodwill.

O que é um laudo?

O laudo, que advém do latim laudo e lauare, é um substantivo masculino que se usa para se referir a um texto ou documento de parecer técnico. Ou seja, um laudo apresenta uma opinião especializada sobre algum assunto específico.

Desse modo, há inúmeros tipos de laudo e dentre eles destacam-se os laudos médicos e os laudos técnicos.

Laudo médico

O laudo médico é um documento formal que é fundamental para mostrar a saúde do paciente. Ou seja, esse tipo de laudo é um documento formal que descreve tudo o que foi encontrado em um exame.

Mas, além disso, ele também apresenta a conclusão do médico sobre o exame e seus resultados. Por isso, um laudo médico possui termos técnicos da classe médica para que qualquer médico consiga entender os resultados.

Assim, ele é um diagnóstico específico e que apresenta uma conclusão sobre o resultado de um exame. De maneira a documentar formalmente e verificar se a suspeita do médico que solicitou o exame é confirmada ou não.

Alguns exemplos de laudos médicos são:

  1. Laudo médico ocupacional;
  2. Laudo médico pericial judicial;
  3. Laudo médico com CID;
  4. Laudo médico para PCD.

Além disso, o laudo médico também é um documento essencial para a concessão de benefícios por órgãos públicos. Sejam eles permanentes ou temporários.

Laudo técnico

Outro tipo de laudo que se utiliza em grande escala é o laudo técnico. Esse laudo se caracteriza por ser um documento relacionado às obras ou edificações. De maneira que um engenheiro pericia tecnicamente a situação de um empreendimento.

No entanto, para desenvolver o laudo técnico, o engenheiro precisa visitar, fotografar e seguir normas. E tudo isso para vistoriar o local. Afinal, o profissional precisa compreender tanto a construção quanto seu cliente. Além dos fatos relevantes do empreendimento.

Portanto, o laudo técnico mostrará, de modo comprovado por estudos e análises, características técnicas e relevantes de um local. Como ocorrências na construção que impactam sua estrutura. E isso para prevenir danos futuros e viabilizar qualquer intervenção na obra.

Laudo PPA (Purchase Price Allocation ou Alocação do Preço de Compra)

O que é um laudo PPA?

O laudo PPA é um documento essencial e obrigatório. E isso para qualquer companhia que compre uma parcela ou toda outra empresa. Assim, por essa atividade de compra e venda de instituições crescerem, a cada ano, no Brasil, o PPA tornou-se indispensável.

Ou seja, cada vez mais, empresas se fundem. E é o laudo PPA que garantirá a transparência fiscal. E isso por meio de proporcionar informações pertinentes, como o preço de compra, e o acesso a elas.

Desse modo, as empresas que possuem regime de lucro real têm que, obrigatoriamente, fazer e apresentar o laudo PPA. Já as que dispõem de outros regimes, esse documento não é obrigatório. No entanto, ele garante e mantém a transparência fiscal da instituição.

O que é extremamente importante para o mercado e para ela mesma. Pois é por meio da transparência fiscal que um possível comprador verificará a possibilidade de compra. Assim como investidores e, até mesmo, clientes.

Por que o laudo PPA é importante?

O laudo PPA é utilizado em operações grandes e relevantes para as empresas. Assim, ele é obrigatório para muitas empresas e transações. De modo que impacta a empresa e suas finanças por meio do controle fiscal. Afinal, se uma empresa não cumpre sua obrigação, será autuada fiscalmente.

Pois, se o PPA determina os valores dos ativos de uma empresa que outra a adquire, é essencial que qualquer processo seja transparente. Afinal, um empresário ou uma empresa não se arriscariam ao comprar uma empresa que não seja transparente. E que por falta de repasse de informações à Receita perca diversos benefícios.

Além disso, a empresa que não realiza o laudo PPA sofre punições e sanções diversas. Como multas e sanções penais. Por isso, o laudo PPA é extremamente importante para uma empresa e para os agentes do mercado.

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O que é obrigatório um laudo PPA possuir?

O que é mais essencial em um laudo PPA é que todas as suas informações sejam verídicas. Afinal, o laudo PPA não é apenas uma obrigação, mas também um documento oficial que precisa ter informações corretas. Além disso, essas informações não podem estar incompletas ou serem insuficientes.

Por isso, sempre se recomenda que a empresa consulte uma consultoria contábil segura e confiável, como a CPCON. E isso para que o PPA seja qualificado. Pois ele precisa ter itens obrigatórios:

  1. Identificação do adquirente;
  2. Data de aquisição;
  3. Reconhecimento e mensuração de ativos e passivos, assim como do ágio.

Quais empresas devem fazer o laudo PPA?

Qualquer empresa que quer ser adquirida ou que deseja adquirir outra companhia deve ter o PPA. Além disso, esse laudo é obrigatório para as empresas que seguem o regime de tributação do Lucro Real. Ou seja, aquelas que têm seu ágio e a dedutibilidade dele criada por meio da junção de empresas. E isso para os fins fiscais dela.

Também, ressalta-se que é apenas um perito ou uma empresa de assessoria contábil, como a CPCON, que terá que elaborar o PPA. Depois da elaboração, esse laudo terá que ser protocolado na Secretaria da Receita Federal do Brasil. No entanto, também poderá ter seu registro em um Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

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O que é um laudo PPA na contabilidade?

O laudo PPA segue o CPC 15, que é responsável pela combinação de negócios. Desse modo, o CPC 15 tem como objetivo aumentar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade de informações. Essas que a entidade apresentará em suas demonstrações contábeis. E as demonstrações são a respeito das combinações de empresas e os efeitos disso.

O CPC 15 se relaciona com a Norma Internacional de Contabilidade, a IFRS 3. Além das exigências ficais da lei 12.973/14. E, também, com a Instrução Normativa RFB 1.515/14.

Por isso, o PPA é um documento importantíssimo para a contabilidade. Pois mostrará os dados pertinentes relacionados à compra de uma instituição por outra.

Método da aquisição e o PPA

De acordo com a IFRS 3 é o método de aquisição o responsável por registrar o valor obtido pela aquisição de uma empresa. Para aplicar esse método, é essencial saber:

  1. Reconhecer o adquirente;
  2. Saber a data da aquisição da empresa;
  3. Identificar e mensurar o custo de aquisição gerado quando as empresas se combinam;
  4. Diferenciar o ágio ou o deságio.

O PPA e o ágio

O ágio é um conceito da contabilidade que designa a atividade de aquisição de uma empresa. Ou seja, quando uma empresa adquire outra de modo a ter sua participação relevante em sua aquisição, há a formação do ágio.

Assim, quando o valor que a empresa adquirente tem uma diferença positiva, há o ágio. E quando a diferença é negativa, o deságio. Afinal, o preço o qual uma empresa adquire outra, geralmente, não é o valor justo dos ativos.

Dessa forma, verifica-se o ágio através do laudo que distribuirá o valor pago entre os ativos da empresa adquirida. E esse laudo é o PPA.

Portanto, o PPA averiguá o valor justo dos ativos da empresa. No entanto, a averiguação não é de todos os ativos e sim de alguns. Entre eles estão os ativos que não se reconheceram em outras demonstrações contábeis. Mas que formam o patrimônio da empresa, assim como seu balanço patrimonial. De modo que aparecem no valor justo pelo PPA.

Goodwill

Ao adquirir uma empresa com base no Goodwill dela, os adquirentes têm como objetivo receber grandes lucros. Dessa forma, o Goodwill ocorre quando uma empresa adquire outra pelo processo de compra. E essa compra ajuda no aumento do valor da companhia.

Ao aumentar o valor de uma empresa, há a possibilidade de que mais clientes a conheçam. De modo a expandir sua base de clientes.

Além disso, o Goodwill mostra o histórico e reputação da empresa. Por isso, quando outro empresário for obtê-la é essencial que ele conheça esse ativo. Afinal, o Goodwill é um ativo intangível. Ou seja, que não pode ser visto ou sentido, mas pode ser comprado e vendido.

Portanto, o conceito de Goodwill é importante para a área da contabilidade e ele diz respeitos aos ativos intangíveis. Esses ativos são aqueles que, por não serem materiais, não têm limite ou tempo de duração.

Por isso, o Goodwill e os ativos intangíveis aumentam o valor do preço total da empresa. E, com isso, o preço de venda da empresa aumentará, o que gerará lucros para o comprador. Mas apenas em um futuro, já que se gera lucros a longo prazo.

No entanto, eles demonstram a capacidade das empresas de adquirirem receita. Isso significa que o Goodwill se refere a compra e venda de empresas que gerarão lucro para a empresa e para o adquirente. E isso para o negócio como um todo ou apenas em parte dele.

Desse modo, quando uma empresa está à venda, a quantia a mais que o valor de mercado que o comprador paga é o Goodwill. Isso significa que para existir o Goodwill, o valor de compra precisa ser maior que o valor justo ou contábil da venda.

Exemplo de cálculo do Goodwill

Mesmo que seja um ativo intangível, é possível calcular o Goodwill. Afinal, ele mostra o que se espera de lucro ao adquirir uma empresa.  No entanto, ele é uma previsão, já que os ativos intangíveis variam dentro do mercado.

Dessa forma, alcança-se o cálculo do Goodwill de uma empresa, ao usar a fórmula: Goodwill = P – (A+L), em que P é o valor pago pela empresa, A, o valor justo do ativo e L é o valor justo do passivo.

Por exemplo, uma empresa possui o valor justo, que é a combinação entre valores do passivo e ativo, de R$200.000,00. Mas o adquirente comprou a companhia por R$100.000,00. Desse modo, o valor do Goodwill é de R$100.000,00.

Entretanto, há diversos casos em que o valor do Goodwill pode ser negativo. E isso acontece quando o adquirente paga um valor menor pela companhia.

Valor justo e o PPA

Valor justo é uma terminologia da área financeira e da contabilidade que é fundamental para calcular os ativos da empresa. Afinal, ele é uma técnica que identifica o valor que uma empresa provavelmente receberá ao vender um ativo.

Dessa forma, a mensuração do valor justo é importantíssima para a contabilidade de uma instituição. Pois, esse valor demonstra informações, impactos e a posição financeira e patrimonial da empresa. De modo a acrescentar qualidade aos relatórios financeiros de uma organização.

Do inglês Fair Value, o valor justo caracteriza-se por ser preço que duas partes aceitam em uma operação financeira. E nessa transação não haverá favorecidos. Portanto, mesmo que seja ativos ou passivos com transações e informações disponíveis ou não, o valor justo é responsável por estimar o valor da transação. E isso no período de mensuração.

O que é CPC 46?

Por meio do processo de globalização e de abertura dos mercados globais, a área da contabilidade se viu precisando de unanimidade econômica. Afinal, os mercados ao redor do mundo precisavam ter a mesma língua.

Assim, para alinhar a contabilidade, seus objetivos e termos de maneira global, criaram-se alguns órgãos para esses fins. No entanto, esse órgão envolvem as concepções globais, mas também aspectos de cada país.

Portanto, no Brasil, criou-se o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ou CPC. E a criação foi por meio da união entre entidades contábeis e financeiras. Desse modo, o CPC é o responsável por estudar, centralizar e emitir as normas contábeis. E isso para a sociedade brasileira.

Por isso, o CPC 46 é a norma responsável pelo valor justo e esse CPC se baseia no IFRS 13. Essa que é a norma internacional sobre valor justo da International Financial Reporting Standards (IFRS). Portanto, o CPC 46 determina o que é o valor justo, assim como a forma de calculá-lo.

Em relação ao laudo PPA, o valor justo é um dado importantíssimo. Afinal, o PPA mostra uma avaliação do valor justo e do ágio. De maneira que essa avaliação mostre a possibilidade de futuros lucros em relação aos ativos.

Desse modo, o PPA , também, é o processo da empresa de identificação da diferença. Essa que será entre o custo dela e o valor justo dos ativos e passivos. E tudo isso para chegar ao valor do Goodwill.

Portanto, o laudo PPA determina os valores dos ativos e passivos da empresa que o adquirente obteve. Assim como analisar as diferenças entre o valor justo de um ativo e seu valor contábil. De maneira que esse laudo estimará esses valores sendo completamente relevante para a saúde financeira da empresa.

Não confunda laudo PPA com PPA

O laudo PPA é um documento essencial para as empresas e para o mundo contábil. No entanto, no Brasil, há outra atividade que usa a mesma sigla. Essa é o Plano Plurianual de Investimentos, ou PPA.

O Plano Plurianual de Investimentos foi previsto no artigo 165 da Constituição Federal de 1988. No entanto, foi regulamentado pelo Decreto nº 2.829 de1998. De modo que o primeiro PPA brasileiro foi elaborado de 1996 a 1999 no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Assim, esse PPA serve como instrumento para o planejamento governamental. Mas isso de médio a longo prazo.

Portanto, o Plano Plurianual de Investimentos estabelece e fornece as diretrizes, objetivos, gastos, medidas e metas que o governo federal deve seguir. E isso em um período de quatro anos.

Dessa forma, o PPA se organiza em programas compostos por ações que geram bens e serviços para a população.

Por isso, mesmo que possuam a mesma nomenclatura, o laudo PPA e o PPA divergem em todos os aspectos e concepções. De maneira que não podem ser confundidos por pessoas do mundo contábil.

O que é PPA LDO e LOA?

Um exemplo da confusão entre laudo PPA e PPA é em relação ao LDO e LOA. Tanto o PPA, LDO e LOA são três siglas que definem o orçamento do governo. Esse que é chamado de Modelo Orçamentário Brasileiro.

Assim, o PPA é o Plano Plurianual, a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a LOA é a Lei Orçamentária Anual. Todos eles foram instituídos no ano de 1988 pela Constituição Federal no artigo 165.

Ou seja, essas três siglas não dizem respeito ao laudo PPA e à contabilidade. Mas sim a responsabilidade dos governantes na gestão fiscal do Brasil. De modo que as despesas que provem do orçamento público precisam ser planejadas e transparentes.

O que é PPA energia solar?

Outra terminologia que pode ser facilmente confundida com o laudo PPA é o PPA que se relaciona à energia. Esse PPA em questão é a sigla para Power Purchase Agreement que postula em ser um acordo de compra e venda de energia.

No entanto, essa atividade de mercado precisa ser a longo prazo e entre o responsável por energia renovável e um consumidor. Dessa forma, a energia solar é uma das melhores e maiores formas de energia renovável. Por isso, essa sigla se associa diretamente à energia solar.

Com isso, para a compra e venda dessa energia sustentável sempre haverá um ativo específico e um preço prefixado. Seja para empresas, que sempre consomem muita energia, ou a um comercializar que revenderá essa energia limpa.

Quais os ativos que compõe o PPA?

Os principais ativos que consistem no PPA são os ativos líquidos identificáveis. Esses ativos englobam tanto os ativos tangíveis e intangíveis. De modo que são aqueles que se encontram ao calcular o valor total dos ativos menos o total dos passivos da empresa.

Assim, os ativos tangíveis são os bens físicos, que podem ser tocados, de uma companhia. Enquanto os ativos intangíveis são os abstratos, ou seja, que não podem ser sentidos ou tocados.

Portanto, esses ativos têm seu valor determinado em um momento específico. E seus benefícios são conhecidos e quantificados.

Em relação ao fechamento da transação de PPA, os ativos também são importantes. Afinal, o balanço patrimonial daquele que adquirirá a companhia, receberá os ativos da empresa a ser comprada. Por isso, seus valores justos precisam ser verdadeiros e ajustados.

Dessa forma, os ativos intangíveis e os ativos imobilizados, além do inventário, são os recursos com a maior probabilidade de serem baixados.  E o valor justo dos ativos tangíveis será base para a depreciação. Enquanto isso, os ativos intangíveis serão amortizados.

E, tanto a amortização quanto a depreciação, podem impactar o lucro líquido futuro do adquirente. Por isso, é essencial conhecer esses ativos para saber o que eles podem culminar no futuro da empresa adquirida.

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O que consta no laudo PPA?

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), do Conselho Federal de Contabilidade, é o responsável pela normatização desse documento. Além disso, ele atende o CPC 15 – Combinação de negócios, órgão relacionado com a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 e com as exigências fiscais presentes na lei 12.973/14.

Segundo o CPC, há quatro etapas que devem ser levadas em consideração quando se fala em combinação de negócios, e são essas etapas que influenciam no PPA. Elas são: identificar o comprador; determinar a data da operação; mensurar os ativos e passivos identificáveis e das participações societárias de não controladores na empresa adquirida; e mensurar o ágio por goodwill.

Como realizar os passos:

  1. Identificar comprador: o comprador é aquele que detém, atualmente, a empresa em questão. Ou seja, quem realizou a compra do novo negócio e será responsável por ele.
  2. Data de aquisição: a data em que, oficialmente, o novo proprietário tomou posse da nova empresa. Pode ser determinado pela data da transição monetária ou pela finalização das papeladas necessárias para a compra.
  3. Reconhecer custos (ativos, passivos e outros): nesta etapa, o novo proprietário deve reconhecer, separadamente, os ativos e passivos identificáveis assumidos pelos respectivos valores da data da aquisição.
  4. Ágio/goodwill: por meio da diferença entre o preço de compra e o valor justo líquido dos ativos identificáveis e passivos é identificado o ágio, também conhecido como goodwill, da empresa.

O laudo PPA irá descrever as entidades e negócios combinados, a data da compra, o tipo de combinação de negócios e as razões por trás da operação. Nele, ainda constará a porcentagem de participação nas ações com direito a voto adquiridas, os fatores que compõem o ágio por rentabilidade futura ou goodwill e o valor total dele. Além de outras informações obrigatórias, segundo o CPC 15.

No todo, o laudo deverá conter:

  1. Descrição das empresas e dos negócios combinados;
  2. Data de aquisição;
  3. Principais razões pela aquisição;
  4. Porcentagem de participação nas ações;
  5. Descrição dos fatores que compõem o ágio por rentabilidade futura ou goodwill e seu valor total;
  6. Informações sobre combinações de negócio realizada em estágios;
  7. O valor justo do negócio referente à sua data de aquisição;
  8. Informações sobre os acordos realizados;
  9. Informações sobre os recebíveis adquiridos;
  10. O valor reconhecido, na data da aquisição, das principais classes de ativos;
  11. Informações detalhadas da operação, reconhecidas como aquisição de ativos e passivos na combinação do negócio;
  12. Informações sobre combinações de negócio com compra vantajosa;
  13. Informações sobre as combinações de negócios referente à data de compra.

O laudo PPA é obrigatório para empresas que possuam uma combinação de negócios e essa transição só será concluída após o documento ser emitido. A empresa terá 13 meses para adquirir o lado, que deve ser feito por uma empresa especializada.

CPCON: Gestão e Avaliação Patrimonial

A CPCON atua na área de Gestão e Avaliação Patrimonial e é, atualmente, a maior empresa da área no Brasil. Em 25 anos de existência, a CPCON já atendeu mais de 2000 clientes e é detentora dos maiores atestados de projetos e da maior quantidade de itens já realizados em um único inventário no Brasil e no mundo.

Eles são especializados em gestão de ativos, gestão patrimonial, projetos de arquitetura e facilities, gestão de estoques, RFID, avaliação para fins de garantia, inventário de ativos, inventário de estoques, IFRS16, CPC01 teste de impairment, CPC27 revisão de vida útil, avaliação para fins de seguro, operações de M&A, outsourcing de gestão de ativos, conciliação físico x contábil e revisão de créditos de ICMS (CIAP), PIS, COFINS.

A CPCON é a empresa ideal para você, dono de negócios combinados, emitir seu laudo PPA e começar a se beneficiar com a documentação.

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