Mais do que uma obrigação, entender e aplicar um planejamento tributário eficiente é uma vantagem competitiva. Descubra como sua empresa pode economizar com segurança e inteligência fiscal
Você está pagando mais impostos do que deveria — e nem sabe.
Essa é a realidade de milhares de empresas brasileiras que operam sem um planejamento tributário estruturado. O problema vai muito além do valor das guias: trata-se de estratégia, segurança e sobrevivência.
De acordo com o Serasa, mais de 7,3 milhões de negócios no Brasil estão inadimplentes — e a maioria deles nunca revisou seu modelo de tributação. Um erro de enquadramento pode custar milhões em tarifas extras ao longo dos anos. E, em muitos casos, isso acontece por desconhecimento técnico ou por confiar cegamente em processos automatizados, sem supervisão estratégica.
Mas existe um caminho legal para reverter esse cenário: o planejamento tributário eficiente. Ele não é sobre “pagar menos impostos a qualquer custo”, mas sim pagar o que é devido — nem mais, nem menos — com inteligência, antecipação e base técnica. Já a gestão tributária é o processo contínuo que mantém esse controle atualizado, previne autuações e fortalece a saúde financeira da empresa.
Neste artigo, você vai entender:
- O que é planejamento tributário e gestão tributária
- Como identificar erros que elevam sua carga tributária
- Quais os regimes e tipos de planejamento mais indicados para sua realidade
- Como proteger o caixa, reduzir passivos e garantir segurança fiscal
- E qual o papel da CPCON na estruturação de estratégias tributárias personalizadas
Se sua empresa busca crescimento sustentável, blindagem patrimonial e previsibilidade financeira, este conteúdo é o primeiro passo.

O que é planejamento tributário — e por que ele é tão importante?
Estratégia fiscal: muito além do cumprimento de obrigações
Quando falamos em planejamento tributário, estamos falando de estratégia. Diferente do que muitos pensam, ele não se resume a cumprir prazos e calcular impostos. Ele envolve decisões estruturantes, como a escolha do regime tributário mais vantajoso, o aproveitamento de incentivos legais e a adoção de medidas preventivas para evitar passivos fiscais no futuro.
O objetivo não é “pagar menos a qualquer custo”, mas pagar o que é justo com base na legislação — e, com isso, liberar capital para investir no que realmente importa: inovação, crescimento e competitividade.
Esse processo, quando bem estruturado, ajuda a reduzir despesas, proteger o caixa e garantir maior previsibilidade financeira. É o que chamamos de elisão fiscal: o uso de brechas legais e regras vigentes para otimizar a carga tributária de forma ética e inteligente.
Como destacou a especialista Beatriz Finochio, em entrevista ao canal Joel Jota, a gestão tributária precisa ser tratada como um ativo estratégico — e não como um mal necessário. Empresas que aplicam esse conceito conseguem transformar o sistema fiscal, muitas vezes complexo, em um diferencial competitivo claro.
O impacto direto na lucratividade e sobrevivência do negócio
Deixar o planejamento tributário em segundo plano é um dos erros que mais prejudicam a rentabilidade das empresas no Brasil. Um estudo recente do Portal Contábeis mostrou que a falta de planejamento fiscal é uma das principais causas da falência de empresas médias no país. Com margens apertadas e alta carga de tributos, muitos negócios operam no limite — e bastam alguns erros de enquadramento ou atraso em obrigações acessórias para o caixa colapsar.
Empresas com faturamento sazonal, por exemplo, são especialmente vulneráveis. Sem uma estrutura tributária adequada, acabam acumulando dívidas em períodos de baixa arrecadação. Outras simplesmente desconhecem os benefícios fiscais aos quais têm direito — ou operam em regimes mais caros do que o necessário.
Por isso, mais do que cumprir regras, o planejamento tributário se tornou ferramenta de sobrevivência. Ele permite que a empresa identifique riscos com antecedência, revise continuamente seus custos e alinhe sua estrutura fiscal ao momento do negócio.
Com esse nível de controle, a tomada de decisão se torna mais segura, os recursos são melhor alocados e a empresa ganha fôlego para crescer — com eficiência, compliance e proteção patrimonial.
Gestão tributária: o que é, como funciona e onde se aplica
Gestão x planejamento: qual a diferença?
Embora os termos sejam usados como sinônimos, gestão tributária e planejamento tributário são conceitos diferentes — e complementares.
O planejamento tributário é o momento estratégico. Envolve análise profunda da operação, simulação de cenários, definição do regime fiscal mais adequado e mapeamento de oportunidades legais para redução de carga. É uma etapa decisiva, normalmente realizada anualmente ou sempre que houver mudanças relevantes no negócio.
Já a gestão tributária é o que acontece no dia a dia. É o processo contínuo de controle, monitoramento e revisão de tributos, obrigações acessórias, prazos e atualizações legais. Também inclui o acompanhamento de indicadores fiscais, a identificação de inconsistências, o relacionamento com a contabilidade e a manutenção do compliance.
Uma empresa pode ter um ótimo planejamento no papel, mas falhar na execução por não ter uma boa gestão. E o contrário também é verdadeiro: uma gestão tributária operacional eficiente pode estar limitada se a estrutura fiscal estiver mal desenhada desde a base.
Por isso, o ideal é que esses dois pilares caminhem juntos. E que ambos sejam tratados como parte da estratégia de negócio, e não apenas como tarefas contábeis.
Como a gestão tributária evita passivos e aumenta a eficiência
Um dos principais benefícios da gestão tributária é a antecipação de riscos. Empresas que operam no chamado “modo reativo” — ou seja, só agem quando já foram autuadas ou notificadas — estão sempre apagando incêndios. Já aquelas que adotam um modelo preventivo conseguem prever obrigações, cruzar dados em tempo real e corrigir desvios antes que eles se transformem em multas ou problemas com o Fisco.
Outro ponto crítico é a eficiência operacional. A gestão tributária automatizada, com sistemas integrados, permite que o time contábil atue com mais precisão, menos retrabalho e maior controle. Isso reduz erros humanos e garante que todos os tributos (ISS, ICMS, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e demais) estejam corretamente apurados e recolhidos.
Além disso, uma boa gestão permite que a empresa aproveite créditos fiscais, atualize cadastros em tempo hábil, evite duplicidades e identifique oportunidades de recuperação de valores pagos indevidamente.
Em resumo: quem gere bem seus tributos, gere melhor o negócio.
Quais são os principais tipos de planejamento tributário?
Cada empresa possui uma estrutura fiscal, um volume de operação e um momento estratégico únicos. Por isso, não existe um modelo de planejamento tributário que funcione para todos. O ideal é combinar abordagens de curto, médio e longo prazo — sempre com base em dados atualizados, objetivos claros e apoio técnico especializado.
Os três principais tipos de planejamento tributário são: operacional, tático e estratégico. A seguir, explicamos como cada um funciona e quando devem ser aplicados.
Planejamento operacional
O planejamento tributário operacional é aquele voltado para a rotina fiscal da empresa. Ele foca no cumprimento das obrigações mensais, no controle de prazos e no acompanhamento da escrituração contábil e fiscal.
Entre as ações mais comuns dessa modalidade estão:
- Cronogramas de apuração e pagamento de tributos
- Organização das notas fiscais e documentos obrigatórios
- Conciliação fiscal entre sistemas (ERP, contábil, fiscal)
- Evitação de multas por atrasos ou omissões
É o tipo de planejamento mais básico — mas não menos importante. Ele garante que o dia a dia do negócio esteja em conformidade com as exigências legais, evita retrabalho e reduz significativamente o risco de autuações por erros operacionais.
Para muitas empresas, é aqui que ocorrem os maiores desperdícios: tributos pagos com juros por falta de controle, declarações entregues fora do prazo ou oportunidades fiscais perdidas por falhas simples na execução.
Planejamento tático
O planejamento tático atua no médio prazo e conecta a parte operacional com a visão estratégica da empresa. Ele serve para revisar políticas fiscais internas, redesenhar processos e preparar o negócio para mudanças estruturais, como expansão, redução de custos ou reestruturação societária.
Entre os exemplos mais comuns estão:
- Avaliação da estrutura de filiais e centros de distribuição para fins de ICMS
- Estudos para alteração de enquadramento (ex: migrar do Simples para Lucro Presumido)
- Otimização da carga tributária com base em margens de lucro, sazonalidade ou tipo de operação
- Planejamento de compras e vendas com foco em créditos fiscais
Esse modelo permite identificar gargalos e criar ações de curto e médio prazo que alinham a operação ao momento financeiro da empresa. Também serve como base para tomadas de decisão mais seguras em relação a investimentos, fusões ou alterações contratuais.
Planejamento estratégico
Já o planejamento estratégico tem foco no longo prazo. Ele é projetado para acompanhar a empresa por anos — geralmente entre 3 e 10 — e está totalmente alinhado ao plano de negócios da organização.
Alguns pontos abordados nesta modalidade incluem:
- Escolha ou mudança do regime tributário
- Estudos de elisão fiscal com apoio jurídico e contábil
- Uso de benefícios fiscais estaduais, municipais ou setoriais
- Avaliação de riscos patrimoniais e blindagem contra passivos
- Estruturação de holdings ou veículos de investimento
É esse tipo de planejamento que posiciona a empresa em um patamar mais competitivo, permitindo que cresça com previsibilidade, reduza riscos fiscais futuros e esteja preparada para mudanças regulatórias.
Empresas que adotam esse modelo não apenas evitam erros: elas antecipam oportunidades.

Os erros que fazem empresas pagarem mais impostos
Se a sua empresa sempre paga guias altíssimas, acumulando multas ou lidando com surpresas no caixa, é sinal de que algo está errado. E, em muitos casos, o problema não está nos tributos em si — mas na forma como eles são geridos.
Um bom planejamento tributário e uma gestão eficiente evitam desperdícios silenciosos que corroem a lucratividade e comprometem a saúde financeira. A seguir, listamos os principais erros que fazem empresas pagarem muito mais do que deveriam.
Escolher o regime tributário errado
Esse é, disparado, o erro mais comum — e mais caro. Um regime mal escolhido pode gerar tributação dupla, perda de créditos fiscais e até desenquadramento.
Com a nova regra que exige a escolha do regime já na abertura do CNPJ, a decisão tornou-se ainda mais crítica. Muitas empresas iniciam atividades sem avaliar corretamente se devem optar pelo Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — e acabam pagando tarifas maiores por anos.
Exemplo real: uma empresa de serviços que deveria estar no Lucro Presumido pode pagar até 40% a mais se permanecer no Simples, dependendo da faixa de receita e do setor de atuação.
Não revisar mudanças no negócio
Muita coisa muda ao longo de um ano fiscal: aumento de faturamento, contratação de pessoal, abertura de novas filiais, variação cambial. Se a empresa não revisa sua estrutura tributária nesses momentos, ela continua operando com base em dados defasados.
Segundo o Portal Contábeis (jul/2025), mais de 60% das empresas brasileiras operam com margem abaixo de 10% — e ainda assim, muitas mantêm regimes caros por inércia. Sem revisão, o risco de endividamento aumenta.
Confiar cegamente em terceiros sem supervisão técnica
Contadores e softwares são essenciais — mas confiar 100% em terceiros, sem acompanhamento técnico e estratégico, é um risco.
Planejamento tributário é uma decisão empresarial, não apenas contábil. Ele exige análise personalizada, validação de dados e avaliação de riscos. Deixar tudo nas mãos de sistemas automatizados ou fornecedores terceirizados sem revisão interna pode gerar omissões ou pagamentos indevidos.
Postergar ou omitir tributos
Empresas com fluxo de caixa apertado, especialmente em setores com receita sazonal, costumam postergar tributos ou omitir parte da receita como forma de “ganhar tempo”.
Essa prática, além de perigosa, costuma sair muito mais cara. Juros, multas, bloqueio de bens, exclusão de regimes e até autuações criminais são riscos reais nesse cenário.
“A informalidade é uma bomba-relógio”, alerta o advogado Marcos Pelozato. “Pode aliviar o caixa agora, mas impede acesso a crédito, afasta investidores e compromete o futuro do negócio.” (Portal Contábeis, 2025)
Falta de estrutura e compliance
Sem uma estrutura tributária sólida, com processos bem definidos e compliance atualizado, a empresa perde o controle da própria operação. E quem não controla, paga mais.
Empresas com gestão tributária estruturada conseguem:
- Prever tributos com antecedência
- Aproveitar incentivos fiscais e créditos legais
- Blindar o patrimônio contra autuações
- Reduzir passivos e aumentar a rentabilidade
Quem opera no improviso ou depende apenas da “intuição” para decisões fiscais está abrindo mão de lucro — e, muitas vezes, colocando a própria sobrevivência em risco.
Quais os benefícios reais de um bom planejamento tributário?
Mais do que uma medida para evitar problemas com o Fisco, o planejamento tributário bem executado é um ativo estratégico. Ele ajuda a empresa a operar com mais eficiência, preservar o caixa, fortalecer sua estrutura patrimonial e crescer com segurança.
Veja abaixo os principais benefícios:
Economia direta nos tributos
Esse é o benefício mais evidente — e o mais buscado. Um bom planejamento identifica o regime tributário mais vantajoso, evita bitributação, permite o uso de créditos fiscais e antecipa mudanças na legislação para reduzir a carga antes que aumente.
Empresas que investem em planejamento conseguem reduzir entre 15% e 30% dos tributos pagos, segundo dados da Marins Consultoria (G1, jul/2025).
Blindagem contra multas e autuações
Quando a empresa opera com base em um plano fiscal sólido, ela reduz significativamente o risco de autuações, notificações ou sanções legais.
Em um país com mais de 90 normas tributárias atualizadas por dia, a prevenção é a única forma de garantir segurança jurídica.
Maior controle e previsibilidade financeira
Com o planejamento estruturado, a empresa consegue prever sua carga tributária anual, criar simulações de diferentes cenários e tomar decisões mais seguras em relação a investimentos, expansão ou reorganização de processos.
A previsibilidade tributária também permite negociações mais seguras com fornecedores, investidores e instituições financeiras.
Mais competitividade e acesso a incentivos legais
Empresas com estrutura fiscal bem ajustada conseguem competir melhor no mercado. Além de reduzirem custos fixos, também têm acesso a benefícios fiscais, regimes especiais e programas de incentivo — estaduais, federais ou setoriais.
Um bom exemplo são negócios industriais que, com o devido enquadramento e planejamento, conseguem redução de ICMS em operações interestaduais.
Segurança jurídica e proteção patrimonial
O planejamento tributário também serve como instrumento de blindagem patrimonial. Ele permite isolar riscos, criar estruturas seguras (como holdings) e proteger sócios e investidores de passivos indevidos.
Etapas práticas de um planejamento tributário eficiente
Um planejamento tributário bem-sucedido não começa com uma planilha ou com um software. Ele começa com entendimento profundo sobre o negócio, mapeamento preciso de riscos e alinhamento entre estratégia fiscal e modelo operacional.
Veja as etapas fundamentais para estruturar esse processo com segurança e eficácia:
Coleta e análise de dados contábeis
A primeira etapa envolve levantar todas as informações fiscais, contábeis e operacionais relevantes da empresa. Isso inclui:
- Receita bruta e líquida
- Margens de lucro por produto ou serviço
- Quantidade e natureza dos funcionários
- Estrutura societária e localização de filiais
- Registros de passivos, dívidas e autuações anteriores
Quanto mais precisa e atualizada for essa base de dados, mais confiável será o plano que será desenhado a partir dela.
Definição da natureza jurídica e enquadramento
Cada tipo de empresa possui exigências e possibilidades tributárias diferentes. É nessa etapa que se avalia a natureza jurídica da organização (MEI, LTDA, S/A, cooperativa, sociedade mista etc.) e sua compatibilidade com os regimes fiscais existentes.
A definição correta do enquadramento é essencial para evitar problemas com o Fisco e aproveitar benefícios fiscais previstos em lei.
Escolha e revisão do regime tributário ideal
Com base nos dados coletados e na análise do perfil da empresa, é possível simular diferentes cenários e identificar o regime mais vantajoso: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.
Importante lembrar que o regime deve ser reavaliado periodicamente, especialmente em momentos de crescimento, fusão, abertura de novas unidades ou mudanças relevantes no volume de faturamento.
Uso de benefícios, incentivos e créditos fiscais
Um dos pilares do planejamento tributário é o mapeamento de incentivos e créditos que a empresa pode acessar, mas muitas vezes desconhece. Isso inclui:
- Créditos de PIS/COFINS sobre insumos
- Benefícios estaduais de ICMS para setores estratégicos
- Regimes especiais para empresas exportadoras ou industriais
- Programas de quitação com precatórios federais
Esses mecanismos podem representar economia significativa ao longo do ano, desde que sejam aplicados com base em análises técnicas e respaldo jurídico-contábil.
Monitoramento contínuo e replanejamento
O planejamento tributário não termina após a escolha do regime. Ele exige monitoramento constante da legislação, revisão periódica das estratégias adotadas e acompanhamento da performance fiscal da empresa.
A gestão tributária atua nesse ponto: mantendo a empresa atualizada, prevenindo riscos e corrigindo rumos antes que eles impactem o caixa.

Gestão tributária como ferramenta de sobrevivência: dados alarmantes
No Brasil, a gestão tributária deixou de ser uma questão de eficiência para se tornar uma questão de sobrevivência.
Segundo levantamento publicado pelo Portal Contábeis, mais de 7 milhões de empresas estão inadimplentes no país — o que representa cerca de 32% das organizações ativas, com dívidas que ultrapassam R$170 bilhões. O motivo mais comum? Falta de planejamento tributário desde o início das atividades.
Mesmo com margens operacionais extremamente apertadas — em que 60% das empresas operam com lucro abaixo de 10%, de acordo com o IBGE — muitos negócios seguem sem reavaliar seu regime tributário, sem acompanhar seus custos fiscais e sem desenvolver estratégias de controle contínuo.
O resultado é um colapso financeiro silencioso, que se manifesta por meio de:
- Pagamentos acumulados e fora do prazo
- Perda de competitividade frente a empresas mais eficientes
- Crescimento sem estrutura, com aumento de carga tributária desproporcional
- Dificuldade de acesso a crédito por causa de passivos fiscais
Empresas com receita sazonal — como varejo, agronegócio ou turismo — são especialmente vulneráveis. Isso porque a falta de previsibilidade na arrecadação torna a carga tributária ainda mais pesada em períodos de baixa.
Sem controle, muitos gestores recorrem a soluções informais: postergam impostos, omitem receitas ou deixam de declarar corretamente. São medidas que aliviam o caixa no curto prazo, mas aumentam o risco jurídico, afastam investidores e limitam o crescimento da empresa.
Como alerta o especialista Marcos Pelozato, citado na reportagem:
“O empresário médio geralmente só busca ajuda quando já está em colapso. O que defendemos é uma atuação antes disso. A prevenção salva a empresa antes mesmo da crise se instalar.”
Apesar da gravidade do cenário, apenas 6% dos donos de micro e pequenas empresas buscaram apoio profissional para revisar sua estrutura fiscal em 2024, segundo dados do Sebrae.
Esse número revela uma lacuna crítica no ecossistema empresarial brasileiro: falta gestão, falta orientação, falta prevenção.
Empresas que estruturam sua gestão tributária com antecedência conseguem:
- Prever tributos e evitar surpresas
- Reduzir passivos com base em dados e legislação
- Aproveitar benefícios fiscais e programas de recuperação
- Fortalecer sua saúde financeira com segurança jurídica
Em um ambiente regulatório cada vez mais complexo, antecipar-se é o que separa negócios sustentáveis daqueles que quebram em poucos anos.
Conclusão
O planejamento tributário e a gestão tributária deixaram de ser tarefas acessórias para se tornarem pilares estratégicos dentro das empresas. Em um país com alta carga fiscal, margens reduzidas e constantes mudanças na legislação, ignorar essa estrutura é colocar o negócio em risco.
Escolher o regime adequado, revisar a estrutura fiscal com frequência, monitorar obrigações e antecipar riscos são ações que garantem não apenas economia, mas segurança, eficiência e sustentabilidade no longo prazo.
Mais do que pagar menos impostos, trata-se de pagar de forma inteligente, legal e estruturada.
Empresas que priorizam esse controle têm vantagem competitiva, evitam desperdícios e crescem com previsibilidade.
Como a CPCON ajuda empresas a estruturar seu planejamento tributário
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Na prática, isso significa mais caixa disponível, menos exposição fiscal e decisões estratégicas com base em dados.
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FAQ
Quais são os principais objetivos do planejamento tributário?
O principal objetivo do planejamento tributário é reduzir a carga de impostos pagos pela empresa de forma legal, utilizando os recursos permitidos pela legislação, como regimes mais vantajosos, incentivos fiscais e créditos tributários. Além disso, ele oferece previsibilidade financeira, segurança jurídica e apoio à tomada de decisões estratégicas.
Qual a diferença entre planejamento tributário e gestão tributária?
O planejamento tributário é uma ação estratégica, feita de forma pontual ou periódica, com foco em definir a melhor estrutura fiscal para a empresa. Já a gestão tributária é o acompanhamento contínuo das obrigações, prazos, pagamentos e ajustes necessários ao longo do tempo. Enquanto o planejamento define o caminho, a gestão garante que ele será seguido corretamente.
Como escolher o melhor regime tributário para a empresa?
A escolha do regime tributário deve considerar fatores como faturamento anual, margem de lucro, setor de atuação, número de funcionários, estrutura societária e presença de filiais. Simulações comparativas e projeções de cenários futuros também ajudam a identificar a opção mais vantajosa. Essa decisão deve ser reavaliada sempre que houver mudanças relevantes no negócio.
O que pode acontecer se uma empresa operar com o regime errado?
O regime inadequado pode gerar pagamento excessivo de tributos, perda de benefícios fiscais, aumento de passivos e até desenquadramento legal. Além disso, dificulta o controle financeiro e reduz a competitividade do negócio. Em casos mais graves, pode levar à inadimplência ou autuações por parte do Fisco.
É possível recuperar tributos pagos indevidamente?
Sim. A legislação brasileira permite a recuperação de tributos pagos a mais nos últimos cinco anos, desde que a empresa comprove o recolhimento indevido. Essa recuperação pode ocorrer por meio de compensação com tributos futuros ou restituição direta. Auditorias especializadas ajudam a identificar esses valores e garantir o processo com segurança.
Artigo completo sobre planejamento tributário e gestão tributária. Explica o que é, como funciona, os tipos (operacional, tático, estratégico), os erros mais comuns que levam empresas a pagar mais impostos, os benefícios reais (como economia, compliance, blindagem patrimonial) e as etapas práticas para estruturar o controle tributário. Aborda ainda a nova exigência da Receita Federal sobre o regime tributário no momento da abertura do CNPJ e apresenta dados recentes do Portal Contábeis e Sebrae sobre inadimplência e falência por ausência de planejamento. Ideal para empreendedores, gestores e profissionais financeiros.
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