Se tem uma coisa que aprendi nos últimos 29 anos trabalhando com grandes empresas no Brasil e no exterior, é que não dá pra brincar com controle de ativos em processos de importação.
Quando falamos de comércio exterior, os riscos não vêm só de fora: Eles estão nos detalhes mal controlados aqui dentro — falhas no inventário, divergências contábeis, registros mal feitos. Resultado? Multas pesadas, atrasos no desembaraço, glosas fiscais e uma dor de cabeça que poderia ter sido evitada com processos simples, mas bem feitos.
Mas o que realmente significa “ter controle”?
Significa alinhar cada item físico com sua documentação. Parece óbvio, mas acredite: em muitos casos, a empresa só percebe o problema quando já é tarde. A Receita Federal é clara: os registros precisam ser confiáveis e conciliados com precisão. A IN RFB nº 680/2006 e a IN RFB nº 1.800/2018 não deixam margem para interpretação. E se você ainda estiver em dúvida, basta lembrar do que dizem a ISO 55000, o COSO e até a SOX: O controle precisa ser rastreável, auditável e transparente.
Na prática, tudo começa por um inventário bem-feito. E não falo só de “contar caixas”. Falo de conferir item por item com base em documentos como DI/DUIMP, BL ou AWB, fatura comercial, NCM, etc.
O desafio? Transformar obrigação em estratégia.
O inventário aduaneiro vai muito além do compliance. Quando bem estruturado, ele é base para gestão contábil sólida (CPC 27, IFRS 16, CPC 00), planejamento logístico e até decisões estratégicas.
Mais do que nunca, o segredo está na rastreabilidade.
E é aí que entra a tecnologia RFID. Com ela, conseguimos fazer leituras simultâneas, automatizar inventários, integrar dados ao ERP/WMS e ter visibilidade em tempo real sobre o patrimônio — exatamente o que a Receita quer ver no Bloco K do SPED Fiscal (IN RFB nº 1.702/2017).
Como aplicamos isso no Grupo CPCON?
Nós ajudamos empresas a fazerem exatamente isso: transformar a gestão de ativos em uma ferramenta de controle e crescimento. Com RFID, conseguimos garantir que cada bem importado seja identificado, localizado e auditado em poucos segundos. Integrado com IoT e Big Data, isso abre caminho para análises preditivas e decisões mais inteligentes.
Empresas que já adotaram esse modelo não só reduziram erros e custos — mas passaram a operar com mais segurança e eficiência, atendendo tanto à Receita quanto às auditorias externas com mais tranquilidade.
Em resumo?
Inventário de importação não é só “checklist da alfândega”. É um pilar estratégico para compliance, governança e competitividade. E é por isso que, aqui no Grupo CPCON, não entregamos só tecnologia. Entregamos controle real.
Quer entender como isso se conecta com outros pilares do controle de ativos? Confira nossos artigos técnicos no blog:
- RFID: o que é e como funciona?
 - CPC 27 e controle de ativos imobilizados
 - ERP com RFID, a integração perfeita para seu negócio
 
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