Esse é um dos desafios mais complexos que já enfrentamos em projetos com indústrias químicas, farmacêuticas e petroquímicas.
A exposição constante a ácidos, calor extremo, jatos de limpeza e vapores corrosivos exige um nível de controle que não se conquista com planilhas ou TAGs convencionais.
Eu já vi TAGs derretendo. Outras simplesmente sumindo do mapa após alguns ciclos de limpeza com produtos cáusticos. A verdade é: não dá pra confiar em soluções genéricas quando o ambiente é hostil e o ativo é crítico.
A solução? Tecnologia RFID + TAGs especiais
RFID funciona. Mas não qualquer RFID.
Nos nossos projetos, usamos TAGs industriais desenvolvidas justamente para suportar ambientes agressivos. Aqui vão os principais tipos que entregaram resultado real para nossos clientes:
TAGs em FR4
- O mesmo material usado em placas de circuito impresso.
 - Resistência a produtos químicos, umidade e altas temperaturas.
 - Ideais para fixação em superfícies metálicas.
 
TAGs encapsuladas com polímeros de engenharia (PPS, PEEK, Epóxi, Poliuretano)
- Alta resistência química e térmica.
 - Várias formas de aplicação: parafuso, adesivo, ou moldadas diretamente em peças.
 
TAGs cerâmicas ou metálicas
- Muito robustas, com excelente desempenho mesmo próximas a superfícies metálicas.
 - Usadas em válvulas, bombas e tubulações.
 
TAGs ATEX (intrinsecamente seguras)
- Projetadas para áreas classificadas (ambientes explosivos).
 - Seguem normas internacionais como IECEx e ATEX.
 
Mas por que RFID nesses ambientes? Aqui está o que a prática nos mostrou:
- Rastreabilidade em tempo real: contêineres, EPIs, tambores… tudo mapeado, sem erro.
 - Redução de perdas: ativos críticos não somem mais.
 - Controle de manutenção automatizado: histórico de inspeções sem papel, sem atraso.
 - Mais segurança operacional: o sistema avisa se algo está fora da conformidade.
 - Inventários mais rápidos: dias viram horas.
 
Casos que marcaram nossa experiência:
- Gestão de tambores químicos
Acompanhar o ciclo completo de uso e limpeza. - Controle de válvulas e reatores
Evitar falhas operacionais com inspeções programadas via RFID. - Rastreabilidade de EPIs
Máscaras, cilindros e equipamentos vitais — tudo com conformidade garantida. - Movimentação logística em ambientes corrosivos
Pallets e racks com TAGs resistentes a químicos — rastreio de ponta a ponta. 
Resumo prático:
RFID, quando bem implementado com TAGs certas, não é só tecnologia — é estratégia de sobrevivência para a operação.
Esse tipo de projeto exige experiência, conhecimento técnico e olhar crítico para o ambiente. Não é sobre vender TAGs. É sobre criar soluções seguras, confiáveis e que tragam retorno real.
Quer se aprofundar no tema? Leia nossos artigos no blog:
E você, já enfrentou desafios com rastreabilidade em ambientes agressivos? Como sua empresa lida com isso hoje?
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