Gestão de ativo imobilizado

Os 5 erros mais comuns na gestão de ativos imobilizados – e como evitá-los com tecnologia e estratégia

CPC 27gestão de ativosRFID
Marcela Malta

Marcela Malta

Diretora de Novos Negócios

Se tem algo que aprendemos nesses 29 anos liderando projetos no Brasil e no exterior, é o seguinte:

Muitas empresas ainda não têm controle total sobre seus ativos imobilizados.

E não estamos falando de empresas pequenas. Estamos falando de grandes corporações, muitas listadas em bolsa, que enfrentam falhas recorrentes na gestão patrimonial – com impactos diretos em auditorias, planejamento orçamentário e compliance.

Se você ocupa uma posição estratégica no financeiro, TI, operações ou patrimônio, vale a pena dar atenção ao que vou mostrar aqui. 

1. Falta de inventário físico periódico

A ausência de um inventário atualizado cria um abismo entre o que está registrado no sistema e o que realmente existe. Isso compromete auditorias, aumenta riscos e reduz a confiança nos dados.

Como evitar:
Implemente inventários periódicos com tecnologias como RFID ou códigos de barras. Além de agilidade, você garante rastreabilidade em tempo real e muito mais precisão.

2. Conciliação contábil inexistente (ou feita de forma manual)

Muitas empresas ainda mantêm o controle físico separado do contábil, o que gera retrabalho, inconsistências e atrasos em relatórios importantes.

Como resolver:
Automatize a conciliação entre contabilidade e patrimônio com sistemas integrados ao ERP. A integração inteligente reduz erros e dá mais visibilidade para todos os envolvidos.

3. Vidas úteis e depreciação desatualizadas

Se os critérios de depreciação não acompanham as normas atuais (como o CPC 27 e o IFRS), a empresa corre risco de não conformidade e prejuízo contábil.

O que fazer:
Atualize periodicamente as vidas úteis dos ativos com base em avaliações técnicas. Isso garante que o valor contábil reflita a realidade.

4. Falta de identificação adequada dos ativos

Sem etiquetas duráveis, o rastreamento se torna falho. Além disso, é comum ver empresas com bens não identificados ou sem histórico de movimentações.

Nossa dica:
Use etiquetas inteligentes e resistentes (como RFID) desde a entrada do bem. Isso permite acompanhar movimentações, localização e histórico completo com facilidade.

5. Cadastro patrimonial desalinhado com o processo de aquisição

Se a integração entre compras e patrimônio não for automática, há um grande risco de ativos “fantasmas” – bens que foram comprados, mas nunca cadastrados ou depreciados.

Como corrigir:
Inclua o cadastro patrimonial no próprio processo de aquisição. Cada bem deve ser registrado e depreciado desde o primeiro dia.

O que aprendemos com tudo isso?

Que um ativo bem gerido não é apenas um bem contabilizado.
É uma peça estratégica para:

  • Evitar perdas.
  • Cumprir normas.
  • Planejar com precisão.
  • Demonstrar transparência.
  • Escalar com segurança.

No Grupo CPCON, já aplicamos esse modelo de gestão em mais de 2.500 projetos. Ajudamos empresas líderes a transformar o controle patrimonial em uma vantagem competitiva real.

O que entregamos na prática?

  • Inventário físico com tecnologia RFID
  • Avaliação patrimonial e reavaliações técnicas
  • Conciliação contábil integrada
  • Dashboards e relatórios para auditoria e compliance

Resumo

Gestão de ativo imobilizado não é só uma obrigação. É um investimento direto em saúde financeira, credibilidade e eficiência.

Evitar esses cinco erros é o primeiro passo para ter controle total sobre o patrimônio da sua empresa.

Quer se aprofundar no tema? Confira nossos artigos técnicos no blog:

Pronto para levar a gestão de ativos da sua empresa a outro nível?

Fale com quem tem 29 anos de experiência em controle patrimonial.

Entre em contato agora e descubra como a CPCON pode transformar seus resultados!

Tags Relacionadas

CPC 27gestão de ativosRFID

Artigos Relacionados