Essa é uma das perguntas mais frequentes que escuto em reuniões com CFOs, controllers e diretores financeiros. E ela revela um cenário comum nas empresas brasileiras — o potencial pouco explorado do ativo imobilizado como ferramenta estratégica de eficiência tributária.
Mas o que isso significa na prática?
Todo ativo imobilizado — máquinas, equipamentos, veículos, imóveis — pode gerar crédito tributário. E não estamos falando de algo pontual. Estamos falando de uma oportunidade contínua de redução de carga tributária, que tem impacto direto no caixa da empresa.
E de onde vêm esses créditos?
Se a sua empresa está no regime não cumulativo de PIS e COFINS, preste atenção nestes pontos:
- Depreciação contábil de ativos imobilizados;
 - Manutenção de máquinas e equipamentos usados na produção;
 - Energia e insumos operacionais;
 - Leasing financeiro (arrendamentos mercantis).
 
No caso do ICMS, temos uma exigência extra: o controle rigoroso via CIAP — o famoso Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente.
Por que o CIAP é tão importante?
Sem ele, sua empresa corre o risco de perder o direito ao crédito. O CIAP precisa ter tudo documentado:
- Nota fiscal;
 - Valor do ICMS destacado;
 - Percentual de crédito a apropriar;
 - Vida útil do bem;
 - E, claro, a devida escrituração contábil.
 
E aqui está o detalhe que ninguém te conta: Crédito de ICMS é apropriado de forma parcelada. Ou seja, o controle de ativos ao longo do tempo não é uma escolha — é uma obrigação.
Quais são os ganhos reais?
Aproveitar os créditos do ativo imobilizado não é só economia. É uma virada de chave na sua gestão.
- Menor carga tributária efetiva: impacto direto no lucro;
 - Fluxo de caixa otimizado: mais previsibilidade e agilidade;
 - Valorização patrimonial: alinhamento contábil e fiscal;
 - Compliance fiscal robusto: tranquilidade em auditorias e fiscalizações.
 
Como garantir que a empresa está aproveitando tudo isso corretamente?
Aqui no Grupo CPCON, o que mais identificamos em grandes corporações é a falha no controle dos ativos. Muitas vezes, por falta de atualização do inventário ou ausência de integração entre áreas como compras, TI, patrimônio e contabilidade.
Por isso, o caminho ideal envolve:
- Um mapeamento completo dos bens;
 - Controle digital e auditável das movimentações (como o uso de RFID);
 - Classificação fiscal correta dos ativos;
 - Revisão da depreciação já contabilizada;
 - E quando necessário, laudos técnicos de suporte.
 
Esse não é só um detalhe fiscal — é uma jogada estratégica.
Falar em ativo imobilizado não é só balanço patrimonial. É fluxo de caixa, é competitividade, é tomada de decisão inteligente. E o crédito tributário é a cereja do bolo — uma oportunidade fiscal real e acessível para quem sabe onde olhar.
Se você é CFO, controller ou gestor financeiro, a pergunta que deixo é simples:
Sua empresa está, de fato, aproveitando todo o potencial dos seus ativos?
Quer se aprofundar no tema? Leia nossos artigos no blog:
- O que é ativo imobilizado?
 - Sistema RFID o que é e como funciona
 - DFC – Demonstrativo de Fluxo de Caixa
 
Se quiser conversar sobre como aplicar isso na realidade da sua empresa, fale agora com o Grupo CPCON e descubra como transformar seu ativo em uma vantagem competitiva — com controle absoluto e eficiência fiscal.