Se você já se perguntou como avaliar de forma justa o valor de um ativo — e ainda se manter alinhado às diretrizes contábeis brasileiras — saiba que o CPC 46 pode ser tanto uma bússola quanto um desafio.
E eu falo isso por experiência.
Lido com esse tema todos os dias aqui no Grupo CPCON, apoiando grandes empresas em decisões estratégicas baseadas em dados precisos e aderentes às normas.
Primeiro, o que é “valor justo”?
É o preço que você receberia para vender um ativo, ou pagaria para transferir um passivo, em uma transação realista de mercado, na data da avaliação. Não é um chute. É uma estimativa imparcial baseada em evidências.
E é exatamente isso que o CPC 46 estabelece: clareza, comparabilidade e transparência.
O que o CPC 46 diz, na prática?
O pronunciamento propõe três pilares para mensuração do valor justo:
- Nível 1: preços cotados em mercados ativos.
- Nível 2: dados observáveis (como ativos semelhantes).
- Nível 3: premissas internas (dados não observáveis).
A hierarquia é clara: quanto mais próximo do mercado real, melhor.
Quando isso entra no seu dia a dia?
Se você é controller, CFO ou diretor de supply chain, como muitos dos nossos clientes, provavelmente lida com ativos como:
- Equipamentos industriais.
- Imóveis.
- Marcas, patentes e softwares.
- Instrumentos financeiros (ações, derivativos, etc.).
A boa aplicação do CPC 46 pode evitar problemas com auditorias, reforçar a governança corporativa e até gerar oportunidades no planejamento tributário.
Os principais desafios? Eu te conto:
- Subjetividade (nível 3): exige muito critério e conhecimento técnico.
- Volatilidade: o valor muda com o mercado, o que pode impactar seus demonstrativos.
- Custo de implementação: especialmente para empresas sem processos maduros de avaliação.
A dica aqui é clara: invista em tecnologia e especialistas confiáveis para evitar erros e riscos.
Onde isso impacta no negócio?
- Tomada de decisão: com base em dados reais e atualizados.
- Relacionamento com stakeholders: mais transparência gera mais confiança.
- Compliance e auditoria: aderência total às normas internacionais.
No Grupo CPCON, implementamos soluções práticas para empresas que precisam mensurar seus ativos de forma profissional, usando modelos de avaliação reconhecidos e auditáveis — com base no CPC 46 e padrões internacionais (IFRS).
Resumo:
- Valor justo não é “o que você acha”, é o que o mercado pagaria hoje.
- O CPC 46 estrutura essa avaliação com base em níveis de confiabilidade.
- É um caminho essencial para empresas que querem clareza e credibilidade nas suas demonstrações financeiras.
- Mas atenção: sem orientação certa, o processo pode gerar mais riscos que soluções.
E você, já revisou como sua empresa está mensurando seus ativos?
Se quiser entender como aplicar o CPC 46 na prática, fale com nossos especialistas.
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