Como mensurar o valor justo de um ativo de forma prática e confiável, segundo o CPC 46? Texto escrito por Alexandre Brito, Diretor de Engenharia e Inovação

Como mensurar o valor justo de um ativo de forma prática e confiável, segundo o CPC 46?

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Alexandre Brito

Alexandre Brito

Diretor de Engenharia e Inovações

Se você já se perguntou como avaliar de forma justa o valor de um ativo — e ainda se manter alinhado às diretrizes contábeis brasileiras — saiba que o CPC 46 pode ser tanto uma bússola quanto um desafio.

E eu falo isso por experiência.

Lido com esse tema todos os dias aqui no Grupo CPCON, apoiando grandes empresas em decisões estratégicas baseadas em dados precisos e aderentes às normas.

Primeiro, o que é “valor justo”?

É o preço que você receberia para vender um ativo, ou pagaria para transferir um passivo, em uma transação realista de mercado, na data da avaliação. Não é um chute. É uma estimativa imparcial baseada em evidências.

E é exatamente isso que o CPC 46 estabelece: clareza, comparabilidade e transparência.

O que o CPC 46 diz, na prática?

O pronunciamento propõe três pilares para mensuração do valor justo:

  • Nível 1: preços cotados em mercados ativos.
  • Nível 2: dados observáveis (como ativos semelhantes).
  • Nível 3: premissas internas (dados não observáveis).

A hierarquia é clara: quanto mais próximo do mercado real, melhor.

Quando isso entra no seu dia a dia?

Se você é controller, CFO ou diretor de supply chain, como muitos dos nossos clientes, provavelmente lida com ativos como:

  • Equipamentos industriais.
  • Imóveis.
  • Marcas, patentes e softwares.
  • Instrumentos financeiros (ações, derivativos, etc.).

A boa aplicação do CPC 46 pode evitar problemas com auditorias, reforçar a governança corporativa e até gerar oportunidades no planejamento tributário.

Os principais desafios? Eu te conto:

  1. Subjetividade (nível 3): exige muito critério e conhecimento técnico.
  2. Volatilidade: o valor muda com o mercado, o que pode impactar seus demonstrativos.
  3. Custo de implementação: especialmente para empresas sem processos maduros de avaliação.

A dica aqui é clara: invista em tecnologia e especialistas confiáveis para evitar erros e riscos.

Onde isso impacta no negócio?

  • Tomada de decisão: com base em dados reais e atualizados.
  • Relacionamento com stakeholders: mais transparência gera mais confiança.
  • Compliance e auditoria: aderência total às normas internacionais.

No Grupo CPCON, implementamos soluções práticas para empresas que precisam mensurar seus ativos de forma profissional, usando modelos de avaliação reconhecidos e auditáveis — com base no CPC 46 e padrões internacionais (IFRS).

Resumo:

  • Valor justo não é “o que você acha”, é o que o mercado pagaria hoje.
  • O CPC 46 estrutura essa avaliação com base em níveis de confiabilidade.
  • É um caminho essencial para empresas que querem clareza e credibilidade nas suas demonstrações financeiras.
  • Mas atenção: sem orientação certa, o processo pode gerar mais riscos que soluções.

E você, já revisou como sua empresa está mensurando seus ativos? 

Se quiser entender como aplicar o CPC 46 na prática, fale com nossos especialistas.

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