Créditos Tributários a partir do Ativo Imobilizado

Você está deixando dinheiro na mesa ao não aproveitar os créditos tributários do seu ativo imobilizado?

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Rafael Junqueira

Rafael Junqueira

Sócio Diretor

Essa é uma das perguntas mais frequentes que escuto em reuniões com CFOs, controllers e diretores financeiros. E ela revela um cenário comum nas empresas brasileiras — o potencial pouco explorado do ativo imobilizado como ferramenta estratégica de eficiência tributária.

Mas o que isso significa na prática?

Todo ativo imobilizado — máquinas, equipamentos, veículos, imóveis — pode gerar crédito tributário. E não estamos falando de algo pontual. Estamos falando de uma oportunidade contínua de redução de carga tributária, que tem impacto direto no caixa da empresa.

E de onde vêm esses créditos?

Se a sua empresa está no regime não cumulativo de PIS e COFINS, preste atenção nestes pontos:

  • Depreciação contábil de ativos imobilizados;
  • Manutenção de máquinas e equipamentos usados na produção;
  • Energia e insumos operacionais;
  • Leasing financeiro (arrendamentos mercantis).

No caso do ICMS, temos uma exigência extra: o controle rigoroso via CIAP — o famoso Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente.

Por que o CIAP é tão importante?

Sem ele, sua empresa corre o risco de perder o direito ao crédito. O CIAP precisa ter tudo documentado:

  • Nota fiscal;
  • Valor do ICMS destacado;
  • Percentual de crédito a apropriar;
  • Vida útil do bem;
  • E, claro, a devida escrituração contábil.

E aqui está o detalhe que ninguém te conta: Crédito de ICMS é apropriado de forma parcelada. Ou seja, o controle de ativos ao longo do tempo não é uma escolha — é uma obrigação.

Quais são os ganhos reais?

Aproveitar os créditos do ativo imobilizado não é só economia. É uma virada de chave na sua gestão.

  • Menor carga tributária efetiva: impacto direto no lucro;
  • Fluxo de caixa otimizado: mais previsibilidade e agilidade;
  • Valorização patrimonial: alinhamento contábil e fiscal;
  • Compliance fiscal robusto: tranquilidade em auditorias e fiscalizações.

Como garantir que a empresa está aproveitando tudo isso corretamente?

Aqui no Grupo CPCON, o que mais identificamos em grandes corporações é a falha no controle dos ativos. Muitas vezes, por falta de atualização do inventário ou ausência de integração entre áreas como compras, TI, patrimônio e contabilidade.

Por isso, o caminho ideal envolve:

  • Um mapeamento completo dos bens;
  • Controle digital e auditável das movimentações (como o uso de RFID);
  • Classificação fiscal correta dos ativos;
  • Revisão da depreciação já contabilizada;
  • E quando necessário, laudos técnicos de suporte.

Esse não é só um detalhe fiscal — é uma jogada estratégica.

Falar em ativo imobilizado não é só balanço patrimonial. É fluxo de caixa, é competitividade, é tomada de decisão inteligente. E o crédito tributário é a cereja do bolo — uma oportunidade fiscal real e acessível para quem sabe onde olhar.

Se você é CFO, controller ou gestor financeiro, a pergunta que deixo é simples:

Sua empresa está, de fato, aproveitando todo o potencial dos seus ativos?

Quer se aprofundar no tema? Leia nossos artigos no blog:

Se quiser conversar sobre como aplicar isso na realidade da sua empresa, fale agora com o Grupo CPCON e descubra como transformar seu ativo em uma vantagem competitiva — com controle absoluto e eficiência fiscal.

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