O que acontece quando a contabilidade conversa com a engenharia? E quando o setor de manutenção entende, na prática, como suas decisões impactam o balanço da empresa?
Foi com essas perguntas que iniciamos uma conversa com Jovania Garbelotto Pancieri, especialista em Controladoria e Contabilidade com quase duas décadas de atuação estratégica em uma das maiores mineradoras do país. O tema: componentização de ativos — uma prática que começou como exigência técnica, mas hoje redefine a forma como grandes empresas planejam seus custos, controlam seu patrimônio e tomam decisões mais inteligentes.
A componentização de ativos consiste em separar fisicamente e financeiramente os componentes relevantes de um ativo — como motor, estrutura e sistema elétrico — para que cada parte seja tratada de forma independente ao longo de sua vida útil. Mas, segundo Jovania, o impacto desse processo vai muito além dos livros contábeis.
“Quando você olha para o componente como unidade de decisão, muda tudo. Você ganha previsibilidade, reduz perdas e passa a investir de forma muito mais estratégica”, afirma.
Neste conteúdo especial, você vai entender:
- O que é, de fato, a componentização de ativos e por que ela vai além da contabilidade
- Como empresas estruturadas estão aplicando esse conceito no dia a dia
- Os erros mais comuns e como evitá-los
- E o que diz quem já enfrentou os desafios práticos desse processo e viu resultados concretos
Com base em uma entrevista exclusiva, dados reais e recomendações práticas, este artigo revela como a componentização está se tornando uma das principais ferramentas de gestão patrimonial inteligente — e como sua empresa pode se beneficiar dela.

O que é componentização de ativos — e por que ela é tão importante para a gestão patrimonial
Quando uma empresa adquire um ativo — como um caminhão, uma esteira industrial ou mesmo um prédio — é comum que esse bem seja registrado como uma única linha na contabilidade. Mas, na prática, cada ativo é formado por diferentes partes com funções, desgastes e ciclos de vida distintos. O motor, a estrutura, os sistemas elétricos e eletrônicos: todos esses componentes não se depreciam da mesma forma e, muitas vezes, não são substituídos ao mesmo tempo.
É aí que entra a componentização de ativos, uma prática prevista nas normas IAS 16 / CPC 27, que orienta as empresas a separarem seus ativos em partes significativas, para que cada componente relevante seja contabilizado, depreciado e controlado de forma individual.
O que isso muda na prática?
Muito. Ao aplicar a componentização, a empresa:
- Ganha precisão na depreciação, refletindo melhor a realidade do ativo
- Evita perdas contábeis ao substituir apenas partes do ativo
- Melhora o planejamento de manutenções e investimentos
- Reduz riscos fiscais e erros em auditorias
- Gera dados mais confiáveis para valuation, compliance e tomada de decisão
Mas o verdadeiro valor da componentização vai além da técnica. Para Jovania, especialista com quase 19 anos de atuação, o conceito pode transformar toda a lógica de controle patrimonial dentro da empresa.
“É muito mais do que o ato de desmembrar um ativo com base em critérios claros de separação. A componentização contribui significativamente para o planejamento de custos futuros, além de favorecer decisões mais precisas e vantajosas”, explica.
Essa perspectiva organizacional mostra como a componentização ajuda a construir uma gestão de ativos mais estratégica, inteligente e integrada com o negócio.
📌 Leia também: Guia Técnico de Componentização de Ativos – CPCON
O impacto da integração entre áreas — e por que a componentização exige visão multidisciplinar
Não é possível fazer uma componentização de ativos eficiente apenas com o time de contabilidade. Embora o ponto de partida seja técnico e normativo, a aplicação prática exige a participação ativa de áreas como engenharia, manutenção, suprimentos e tecnologia. E é justamente aí que muitas empresas tropeçam.
A visão multidisciplinar é o que dá vida ao processo de componentização. É ela que garante que os critérios definidos no papel façam sentido na operação, e que os dados registrados na contabilidade reflitam com precisão a realidade do chão de fábrica.
Em ambientes complexos, como mineração, energia ou logística, essa conexão entre áreas se torna ainda mais crítica. Afinal, é a equipe de manutenção que sabe qual peça quebra com mais frequência. É o engenheiro que conhece a durabilidade dos materiais. E é o setor de suprimentos que define o lead time de uma substituição crítica.
“A participação ativa das áreas operacionais é essencial — são elas que vivenciam os ativos diariamente e colaboram com o planejamento de longo prazo”, reforça Jovania.
Na experiência da especialista, essa integração também eleva o nível da gestão: com todos olhando para os mesmos ativos sob diferentes perspectivas, a empresa consegue prever falhas, antecipar investimentos e tomar decisões muito mais alinhadas à realidade operacional.
Essa abordagem colaborativa é defendida por diversos especialistas do setor, como mostra o debate em fóruns como o Contábeis, onde profissionais relatam os desafios de conectar conhecimento técnico com exigências contábeis. A solução, cada vez mais, passa por quebrar os silos internos e adotar uma linguagem comum entre todas as áreas envolvidas.
Quando a componentização é feita sem essa integração, os riscos são claros:
- Critérios desconectados da realidade operacional
- Substituições mal registradas
- Distorções no valor contábil dos ativos
- Falhas em auditorias ou no compliance com as normas internacionais
A boa notícia é que essa mudança de cultura é possível — e, como vamos ver na próxima seção, começa com algo simples: educar e engajar os times técnicos sobre o valor financeiro das suas decisões.
O desafio da educação financeira nas áreas técnicas — e como superá-lo com ações práticas
Componentizar ativos é, em grande parte, um trabalho técnico. Mas garantir que essa prática gere valor real depende de algo mais sensível: fazer com que as áreas operacionais compreendam o impacto financeiro das decisões que tomam todos os dias.
O problema é que, na maioria das empresas, a educação financeira ainda é limitada a quem trabalha diretamente com números. Enquanto isso, profissionais da engenharia, da manutenção e do suprimento lidam com ativos milionários sem necessariamente entender como suas ações afetam o resultado contábil — e, por consequência, o desempenho financeiro da organização.
Essa desconexão é um dos principais gargalos que empresas enfrentam ao implementar a componentização de ativos. E foi um ponto de atenção identificado por Jovania ao liderar projetos de gestão patrimonial em operações estratégicas:
“A constante necessidade de atualização técnica pode relegar a educação financeira a segundo plano. Mas é crucial oferecer clareza sobre os impactos contábeis e financeiros relacionados às decisões de substituição ou manutenção relevante.”
Como virar esse jogo?
A experiência da profissional mostra que o caminho não está em treinamentos genéricos ou manuais complexos. O que funciona, de fato, são ações práticas e conectadas à realidade dos times:
- Workshops com casos reais da operação
- Dinâmicas que simulem o ciclo de vida dos ativos
- Apresentações conjuntas entre finanças e engenharia
- Explicações simples sobre depreciação, valor residual e impactos fiscais
“A conexão com o dia a dia operacional fez toda a diferença na assimilação dos conceitos”, afirma.
A chave está em falar a linguagem do técnico — sem perder a profundidade contábil. Quando a equipe entende que a escolha entre reparar ou substituir um componente afeta o balanço da empresa, o engajamento aumenta. E a gestão patrimonial deixa de ser um processo burocrático para se tornar parte da estratégia.
Ganhos estratégicos com a valorização dos ativos — da automação à inteligência de dados
Componentizar um ativo é, sim, uma exigência contábil. Mas quando bem aplicada, essa prática se transforma em uma poderosa alavanca de ganho estratégico. A separação por componentes não serve apenas para depreciar corretamente, mas para enxergar cada ativo como uma estrutura viva, dinâmica, que gera dados e decisões o tempo todo.
Esse nível de detalhamento abre caminho para uma série de avanços:
1. Automação de processos
Quando cada componente é identificado, controlado e monitorado, torna-se possível integrar sistemas de manutenção, ERP e contabilidade em uma mesma linguagem. Isso permite:
- Agendamentos automáticos de revisões com base na vida útil
- Alertas para substituições programadas
- Atualização contábil em tempo real após a troca de componentes
2. Integração entre sistemas
Com a componentização, dados físicos e financeiros passam a conversar. Informações vindas da manutenção (como número de falhas, trocas e status de uso) alimentam o sistema contábil, evitando retrabalho e erros de registro.
Essa integração é essencial para empresas que operam com grande volume de ativos distribuídos, como mineradoras, hospitais, operadoras logísticas e indústrias de base.
3. Inteligência de dados e indicadores estratégicos
A granularidade da informação permite análises muito mais precisas. A empresa passa a enxergar:
- Quais componentes têm maior custo ao longo do tempo
- Onde estão os gargalos de manutenção
- Quais decisões geram mais impacto fiscal ou patrimonial
Isso muda o patamar da gestão. Deixa de ser reativa, passa a ser preditiva. E torna-se possível tomar decisões com base em fatos, não apenas em histórico ou intuição.
“O entendimento gerou oportunidades de automação de processos, integração de dados entre sistemas e a geração de indicadores que viabilizam uma gestão mais estratégica”, explica a especialista em Controladoria e Contabilidade.
Esse nível de controle transforma o ativo imobilizado de um custo registrado em um ativo estratégico de valor gerado. E, mais importante, coloca todas as áreas no centro da tomada de decisão.
Com a componentização bem aplicada:
- O setor de manutenção planeja melhor
- A contabilidade registra com mais precisão
- O financeiro enxerga o impacto direto de cada escolha
- E a liderança toma decisões com mais segurança

Componentização sem dados históricos — como superar o apagão de informações e evitar erros críticos
Você só consegue controlar o que consegue enxergar. E quando o assunto é componentização de ativos, a ausência de dados históricos confiáveis pode comprometer todo o processo.
Empresas que operam há décadas, muitas vezes com ativos herdados de aquisições, expansões ou ciclos antigos de gestão, enfrentam um problema comum: ativos registrados como “caixa preta”, sem descrição clara, vida útil mal estimada e sem controle individual de seus componentes.
Sem essa base, aplicar os critérios de componentização pode se tornar uma tarefa puramente teórica — desconectada da realidade da operação.
“Visualizar mudanças nos critérios sem o respaldo de dados históricos é extremamente desafiador. Com o apoio da tecnologia, passamos a extrair dados de diversas fontes para orientar as decisões”, explica Jovania.
Quais os riscos de trabalhar sem dados confiáveis?
- Substituições mal classificadas como despesa ou ativação indevida
- Ciclos de vida distorcidos, levando a erros na depreciação
- Dificuldade para justificar ajustes em auditorias
- Perda de valor contábil por falta de rastreabilidade
- Decisões financeiras tomadas com base em suposições
Como superar o apagão informacional?
A experiência de empresas de grande porte, mostra que é possível sim recuperar, reconstruir e organizar os dados para implementar a componentização com segurança. O caminho passa por três grandes frentes:
1. Inventário físico completo e qualificado
- Levantamento técnico com identificação de componentes- Classificação contábil baseada em normas internacionais
 - Uso de tecnologia (como RFID) para rastreabilidade contínua
 
2. Integração de fontes de dados
- Consolidação de dados da contabilidade, manutenção, engenharia e TI- Cruzamento de informações com históricos de compra e ordens de serviço
 - Análise de registros fiscais e contábeis para traçar a evolução do ativo
 
3. Criação de uma linguagem comum entre áreas
- Alinhamento terminológico entre setores técnicos e financeiros- Documentação dos critérios de componentização adotados
 - Definição clara de políticas e fluxos de validação
 
Por onde começar a componentização — conselhos práticos para quem está iniciando a jornada
Se a sua empresa está diante do desafio de componentizar seus ativos, o primeiro passo é entender que esse processo não precisa — e nem deve — começar com tudo ao mesmo tempo. Pelo contrário: a experiência de grandes organizações mostra que começar pequeno, com foco e planejamento, é o caminho mais seguro e eficiente.
Muitas empresas erram ao tentar componentizar todo o ativo imobilizado de uma só vez, sem estrutura, sem critérios claros e sem engajamento das áreas. O resultado? Processos confusos, retrabalho, resistência interna e baixa aderência.
Para evitar esse cenário, a recomendação da Jovania é clara:
“Construa uma linguagem comum respeitando políticas internas e normas contábeis aplicáveis. E comece com um projeto piloto, envolvendo áreas multidisciplinares. Isso facilita o engajamento da equipe e acelera o aprendizado.”
5 passos para começar a componentização com segurança:
1. Escolha um ativo crítico como piloto
Comece por uma categoria de ativo relevante, com alto valor e boa disponibilidade de dados (por exemplo: veículos operacionais, torres industriais, máquinas de grande porte).
2. Defina critérios técnicos e contábeis desde o início
Estabeleça regras claras sobre o que será considerado componente, sua vida útil individual, valor residual, frequência de manutenção e impacto financeiro.
3. Envolva as áreas desde o diagnóstico
Não isole o projeto na contabilidade. Traga para a mesa manutenção, engenharia, suprimentos, TI e jurídico. Componentização é construção coletiva.
4. Use ferramentas de apoio
Inventários físicos, sistemas de gestão patrimonial, integração com ERPs e até planilhas estruturadas ajudam a documentar e controlar o processo desde o começo.
5. Crie uma rotina de revisão e melhoria contínua
A componentização não é um projeto com começo, meio e fim. É um modelo vivo. Revise os critérios com frequência, atualize os dados e fortaleça a cultura de controle.
Dica bônus: conte com especialistas.
Ter uma consultoria especializada, como o Grupo CPCON, ajuda a acelerar a curva de aprendizado, evitar erros críticos e garantir conformidade com normas como IAS 16 e CPC 27.
Componentizar ativos pode parecer complexo no início, mas se torna um diferencial competitivo quando bem estruturado. Afinal, empresas que controlam seus ativos em nível de componente controlam também seus custos, sua performance e seus riscos.
O futuro da gestão de ativos — o que esperar da tecnologia e da evolução das normas
A componentização de ativos não é uma tendência passageira. Ela é parte de um movimento maior de transformação da gestão patrimonial, impulsionado por tecnologia, novos modelos de governança e exigências normativas cada vez mais rígidas.
Empresas que estruturam sua base de ativos com clareza e controle já saem na frente. Mas o diferencial competitivo se consolida mesmo quando a componentização se conecta com o que vem pela frente: Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e a evolução das normas contábeis internacionais.
“Componentizar é, acima de tudo, tomar decisões melhores com base em dados e valor real”, escreveu Jovania em uma publicação do Grupo CPCON no LinkedIn. Para ela, a prática exige maturidade organizacional e visão de longo prazo — e oferece frutos duradouros, como eficiência, clareza e governança.
A seguir, alguns vetores de futuro que já estão moldando a gestão de ativos:
IoT e gestão preditiva
Com sensores embarcados, cada componente pode ser monitorado em tempo real, indicando níveis de desgaste, padrões de uso e alertas de substituição. Isso eleva os ganhos da componentização ao próximo nível: ativos deixam de ser apenas monitorados; passam a falar com os sistemas e tomar decisões junto com o time.
Inteligência Artificial na análise de dados
Com tantos dados gerados pelos componentes (uso, falha, substituição, ciclo de vida), a IA se torna uma aliada para prever falhas, identificar padrões e otimizar o ciclo de vida dos ativos. O resultado: decisões mais rápidas, sustentadas por dados confiáveis.
Normas mais exigentes e conectadas
À medida que o mercado global exige mais conformidade, rastreabilidade e transparência, as normas contábeis também evoluem. Já há iniciativas internacionais que integram práticas ESG à contabilidade de ativos. Ter uma estrutura componentizada é, hoje, um pré-requisito para se adaptar rapidamente às mudanças normativas que virão.
Como destacou Jovania, essa jornada também demanda resiliência, persistência e articulação entre áreas. É preciso alinhar funções financeiras e operacionais, sistematizar o uso do ERP e, talvez o mais desafiador: estimular a educação financeira como parte da cultura corporativa.
“As decisões precisam ser baseadas em dados e devem capturar valor para a empresa no longo prazo”, reforça.
Essa visão de futuro posiciona a componentização como muito mais que uma obrigação técnica. Ela é a base para empresas que querem crescer com inteligência, adaptar-se ao novo e tomar decisões com controle e confiança.

Conclusão: componentizar é decidir melhor — com dados, visão de longo prazo e controle absoluto
Ao longo deste conteúdo especial, ficou claro que a componentização de ativos vai muito além da contabilidade. Trata-se de uma jornada de amadurecimento organizacional, que exige visão estratégica, integração entre áreas e domínio sobre os dados. E que, quando bem conduzida, transforma o controle patrimonial em vantagem competitiva.
Com base na experiência da profissional Jovania, vimos que:
- A componentização não é só desmembrar ativos, mas sim criar uma estrutura de decisões mais inteligentes.
- O sucesso da implantação depende de educação financeira nas áreas técnicas, linguagem comum e engajamento multidisciplinar.
- Quando bem estruturada, a prática gera automação, previsibilidade e inteligência de dados — além de facilitar auditorias, compliance e valuation.
- A falta de dados históricos é um desafio real, mas superável com o uso de tecnologia, inventários físicos qualificados e integração entre sistemas.
- Mais do que um requisito contábil, a componentização é a base para integrar sua empresa ao futuro da gestão patrimonial, com IoT, IA e normas globais em constante evolução.
“Componentizar é, acima de tudo, tomar decisões melhores com base em dados e valor real. É um processo que exige resiliência, persistência e articulação entre áreas. Mas os frutos — em eficiência, clareza e governança — são transformadores”, resume.
As soluções da CPCON para empresas que querem componentizar com segurança, eficiência e visão de futuro
A componentização de ativos é um processo que exige mais do que conhecimento técnico. Exige método, estrutura, dados confiáveis e — acima de tudo — uma visão integrada entre operação, contabilidade e estratégia. Empresas de grande porte já contam com a expertise do Grupo CPCON para estruturar suas práticas de gestão patrimonial com foco em controle, eficiência e compliance.
Com 29 anos de experiência, a CPCON é parceira estratégica de empresas que desejam transformar a gestão de ativos em um diferencial competitivo, entregando soluções completas e sob medida para cada etapa da componentização.
Entre as soluções oferecidas, destacam-se:
- Inventário físico e técnico com identificação de componentes e classificação conforme normas internacionais (CPC 27 / IAS 16)
- Estudos de vida útil e valor residual por componente
- Desenvolvimento de políticas patrimoniais alinhadas às práticas contábeis e operacionais
- Treinamentos e workshops in-company, conectando áreas operacionais e contábeis
- Consultoria em integração de sistemas (ERP, manutenção, contabilidade)
- Revisão periódica e validação de critérios de componentização para auditorias internas e externas
- Soluções tecnológicas e plataformas de controle patrimonial
- Apoio em adequação às normas internacionais e transações estratégicas
Seja para começar com um projeto piloto ou para escalar a componentização em nível nacional, o Grupo CPCON oferece a combinação certa entre conhecimento técnico, experiência prática e tecnologia de ponta.
Entre em contato com a gente e saiba mais!
FAQ
O que é componentização de ativos?
É a separação de um ativo imobilizado em partes significativas, com vidas úteis distintas, que podem ser controladas individualmente. Isso permite maior precisão na depreciação, controle sobre substituições e decisões mais estratégicas de manutenção e investimento.
Por que a componentização vai além da contabilidade?
Porque ela integra contabilidade, operação e gestão estratégica. Com ela, a empresa enxerga o ciclo de vida real dos ativos, melhora o planejamento de custos e gera dados confiáveis para decisões financeiras, fiscais e operacionais.
Como a falta de dados históricos afeta a componentização?
Sem dados precisos, a empresa corre riscos de erros contábeis, retrabalho, falhas em auditorias e decisões imprecisas. Mas esse desafio pode ser superado com inventários técnicos, integração de sistemas e consultoria especializada.
A componentização é obrigatória para todas as empresas?
Ela é recomendada e, em muitos casos, exigida pelas normas contábeis, especialmente para empresas que seguem o CPC 27 ou a IAS 16. Mais do que obrigatória, é uma prática que gera valor e fortalece o compliance patrimonial.
Como a tecnologia ajuda na componentização?
Com IoT, sensores e inteligência artificial, é possível acompanhar o desempenho de cada componente em tempo real. Isso permite ações preditivas, automação de processos e decisões mais rápidas e assertivas — maximizando os benefícios da componentização.
Conheça o Grupo CPCON: especialista global em gestão de ativos e soluções de inventário
O Grupo CPCON é referência mundial em gestão de ativos, controle de bens patrimoniais e tecnologia RFID. Com 29 anos de experiência, já apoiamos grandes empresas como Nestlé, Pfizer, Scania, BASF, Coca-Cola Andina, Vale, Vivo, Petrobras e Caixa em projetos de alta complexidade.
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- América do Norte: Toronto, Nova York, Miami, Minneapolis, Seattle, Dallas
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Este conteúdo apresenta um panorama completo sobre a componentização de ativos, unindo base conceitual, visão prática e tendências futuras. Com insights da especialista Jovania Garbelotto Pancieri, o artigo mostra como a componentização vai além do desmembramento contábil e se torna um instrumento estratégico para reduzir custos, otimizar manutenções e gerar inteligência de dados. São abordados os desafios da educação financeira nas áreas técnicas, os ganhos com a integração entre setores, a importância de dados históricos e o papel da tecnologia — como IoT e IA — no futuro da gestão de ativos. Também são destacadas as soluções da CPCON, apoaindo grandes empresas com consultoria, inventários, sistemas e treinamentos sob medida.
Mini biografia da especialista
Jovania Garbelotto Pancieri é especialista em Controladoria e Contabilidade, com MBA em Gestão Financeira, Auditoria e Controladoria pela FGV. Atua há quase 19 anos na Vale, contribuindo em iniciativas estratégicas de alto impacto, com foco em melhoria contínua, padronização de processos e gestão integrada. É referência na articulação entre áreas operacionais e financeiras e tem ampla experiência em projetos voltados à maturidade patrimonial e governança.
Disclaimer
As opiniões expressas neste conteúdo refletem a experiência profissional da especialista convidada e não necessariamente representam diretrizes formais da organização à qual está vinculada.
 
				 
															 

