O que é ativo fixo e por que ele é tão importante para empresas de setores estratégicos como manufatura, saúde, logística, varejo e energia? Ativo fixo é todo bem durável, tangível ou intangível, usado nas operações da empresa e que não se destina à revenda. Seu controle eficaz é indispensável para garantir a precisão contábil, evitar perdas patrimoniais e atender à conformidade fiscal.
A gestão dos ativos fixos surgiu como resposta direta a desafios recorrentes no ambiente corporativo: inconsistência nos inventários, riscos de auditoria, depreciação imprecisa e dificuldade em identificar o verdadeiro valor dos bens ao longo do tempo. Diante de exigências crescentes por eficiência, rastreabilidade e ROI, empresas têm priorizado o controle patrimonial como estratégia de gestão — e não apenas como obrigação contábil. Controlar bem os ativos fixos não significa apenas registrar imóveis, máquinas ou equipamentos no balanço. Significa dominar o ciclo de vida dos bens, antecipar substituições, evitar furtos e responder com agilidade a fiscalizações. Esse é um ponto-chave onde o Grupo CPCON atua com profundidade, integrando tecnologia RFID, automação e consultoria especializada para transformar ativos fixos em vantagem competitiva real.
Nos tópicos a seguir, você vai entender com abrangência:
- O que é considerado ativo fixo;
- Como fazer a identificação, classificação e contabilização correta;
- A diferença entre ativos tangíveis e intangíveis;
- Por que o controle patrimonial é uma decisão estratégica;
- E como a CPCON pode apoiar sua empresa nessa jornada.
O que é um ativo fixo?
Ativo fixo é todo bem durável utilizado nas operações da empresa com expectativa de uso por mais de um ano e que não se destina à revenda.
Na contabilidade, ele é classificado como ativo não circulante, mais especificamente como imobilizado.
A definição está ancorada na Lei nº 12.973/2014, que estabelece que o ativo fixo precisa ser tangível, ter vida útil superior a 12 meses e valor superior a R$1.200,00 — salvo exceções definidas pela relevância econômica ou estratégia de controle interno.
Esses ativos são fundamentais para a produção de bens, prestação de serviços e funcionamento das atividades operacionais.
Por isso, representam uma das partes mais valiosas do patrimônio de uma empresa — não apenas do ponto de vista contábil, mas também estratégico.
Quais são os principais exemplos de ativos fixos?
Os ativos fixos estão presentes em todas as áreas críticas da empresa. Podem ser classificados por função, setor ou tipo de uso. Veja alguns exemplos práticos:
- Imóveis e terrenos: fábricas, galpões, prédios administrativos.
- Máquinas e equipamentos: tornos, prensas, esteiras, ferramentas industriais.
- Veículos: caminhões, vans, empilhadeiras, carros de serviço.
- Móveis e utensílios: mesas, cadeiras, armários, bancadas.
- Tecnologia da Informação: servidores, computadores, equipamentos de rede.
O que todos esses ativos têm em comum é o fato de serem utilizados para gerar receita de forma indireta e não estarem disponíveis para venda no curto prazo.

Ativo tangível e intangível: entenda a diferença
Nem todo ativo fixo pode ser tocado ou visualizado. Dentro da estrutura patrimonial de uma empresa, existem ativos com forma física — como máquinas e veículos — e outros que representam direitos ou valores estratégicos, como marcas e softwares.
Entender essa distinção é essencial para classificar corretamente os bens e garantir a conformidade contábil.
- Ativos tangíveis são os mais comuns: têm existência física, podem ser tocados e visualizados. São bens como imóveis, máquinas, veículos e mobiliário. Esses itens sofrem depreciação ao longo do tempo.
- Ativos intangíveis, por outro lado, não possuem forma física. Incluem licenças de software, marcas registradas, patentes, direitos autorais e franquias. Em vez de depreciação, esses ativos passam por amortização contábil.
Como identificar e classificar um ativo fixo corretamente?
Para classificar um item como ativo fixo, é necessário observar alguns critérios:
- Finalidade: precisa ser utilizado nas operações e não adquirido para revenda.
- Valor: deve ser superior ao limite mínimo definido pela empresa (R$1.200,00, segundo a legislação).
- Tempo de uso: vida útil maior que 12 meses.
- Natureza: pode ser tangível ou intangível.
É comum que empresas confundam ativos fixos com itens de estoque ou materiais de consumo. Mas mesmo que tenham valor elevado, componentes comprados para revenda ou consumo interno imediato — como peças de reposição, embalagens ou matéria-prima — não devem ser classificados como ativos fixos.
Pense, por exemplo, em uma empresa de logística que compra 200 caixas plásticas para embalar produtos.
Essas caixas fazem parte do fluxo operacional, mas não são utilizadas de forma permanente nem têm controle individualizado.
Logo, são contabilizadas como materiais de consumo, e não como ativos patrimoniais.
Por outro lado, se essa mesma empresa adquire esteiras motorizadas para organizar o fluxo de cargas em seus centros de distribuição, esses equipamentos serão usados continuamente, por mais de um ano, com valor relevante — e aí sim devem ser registrados como ativos fixos.
A classificação correta é o ponto de partida para uma gestão eficiente, seja para garantir a precisão dos demonstrativos contábeis, seja para assegurar rastreabilidade, manutenção e controle físico dos bens em campo.

Como os ativos fixos são contabilizados?
A contabilização do ativo fixo ocorre com base no seu valor de aquisição, acrescido de despesas necessárias para colocá-lo em operação (frete, instalação, impostos não recuperáveis).
A partir daí, o ativo entra no ciclo de vida contábil:
- Depreciação (bens tangíveis): perda de valor por uso e obsolescência.
- Amortização (bens intangíveis): redução do valor ao longo do tempo.
- Impairment (Redução ao valor recuperável): ajuste necessário quando o valor contábil supera o valor que o ativo pode gerar economicamente.
- Alienação: baixa contábil em caso de venda ou descarte do ativo.
Esses lançamentos são regidos pelo CPC 27, que trata do ativo imobilizado. Um erro nessa contabilização pode impactar diretamente o Imposto de Renda, os demonstrativos financeiros e a credibilidade da empresa perante auditorias.
O que é ativo fixo e circulante: qual a diferença?
O ativo circulante é composto por bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em até 12 meses — como caixa, contas a receber e estoques.
O ativo fixo, por sua vez, é utilizado nas operações e possui longa duração. Ele não tem como objetivo a venda imediata, mas sim o suporte operacional da empresa.
Essa distinção é essencial para a elaboração do balanço patrimonial e para o entendimento do ciclo financeiro da organização.
Como fazer o saneamento do ativo fixo?
O saneamento do ativo fixo é o processo de correção de inconsistências entre os registros contábeis e a realidade física dos bens. Envolve:
- Inventário físico detalhado
- Conciliação contábil
- Baixa de ativos obsoletos ou inexistentes
- Inclusão de ativos não registrados
- Atualização de localizações, responsáveis e condições de uso
Esse processo exige equipe técnica qualificada, metodologia padronizada e o uso de tecnologia (como RFID).
Ao final, a empresa ganha segurança contábil, conformidade fiscal e maior eficiência na tomada de decisões.
Por que é importante controlar os ativos fixos?
Empresas que operam com centenas ou milhares de ativos sabem que um erro no controle patrimonial pode custar caro — seja por falhas fiscais, excesso de investimentos ou paralisações operacionais.
Mais do que registrar bens no balanço, o controle eficiente dos ativos fixos permite reduzir riscos, otimizar a performance dos ativos e gerar inteligência de negócio.
Um parque industrial com ativos obsoletos sem baixa contábil, um hospital com equipamentos duplicados sem necessidade ou uma rede de varejo que desconhece o estado real de seus PDVs: todos esses exemplos ilustram como a falta de visibilidade patrimonial impacta diretamente o caixa, a tomada de decisão e a conformidade.
Controlar bem os ativos fixos é garantir previsibilidade, rastreabilidade e eficiência em cada etapa da operação. A seguir, você verá os pilares estratégicos que sustentam uma gestão patrimonial eficaz — e por que ela deve ser prioridade em qualquer organização orientada a resultados.

Visibilidade operacional e precisão estratégica
Um sistema robusto de controle patrimonial permite acessar em segundos informações críticas sobre localização, status e responsável por cada ativo. Isso facilita auditorias, acelera análises gerenciais e garante que decisões operacionais sejam tomadas com base em dados confiáveis — não em estimativas.
Acurácia nos cálculos de depreciação e conformidade fiscal
A correta depreciação dos ativos impacta diretamente o Imposto de Renda, o balanço patrimonial e o EBITDA. Com rastreabilidade contábil integrada à realidade física, a empresa evita autuações, reforça sua governança e apresenta demonstrações financeiras transparentes e auditáveis.
Redução de custos com manutenção, aquisições e perdas
Ativos que não são controlados geram custos invisíveis: manutenções desnecessárias, compras duplicadas, ociosidade e até perdas não identificadas. Um controle patrimonial estruturado permite planejar manutenções preventivas, estender a vida útil dos bens e reduzir o CAPEX com aquisições.
Eliminação de ativos fantasmas e otimização de inventário
A ausência de controle permite a existência de ativos registrados, mas inexistentes na prática — os chamados “bens fantasmas”. Isso distorce o patrimônio líquido da empresa, compromete indicadores financeiros e dificulta a rastreabilidade em auditorias. Inventários físicos regulares, aliados à reconciliação contábil, são fundamentais para sanear o ativo imobilizado.
Prevenção de fraudes, furtos e riscos operacionais
Empresas com gestão patrimonial fragilizada são mais vulneráveis a extravios, uso indevido e até fraudes internas. Com o uso de tecnologias como RFID e auditoria por amostragem, é possível garantir integridade, segurança e confiabilidade na custódia dos ativos — protegendo o capital investido e a reputação da organização.
Como encontrar o melhor software de gerenciamento de ativos fixos?
Escolher a solução ideal é decisivo para o sucesso da gestão. Veja o passo a passo:
1. Identifique as necessidades da sua empresa
Mapeie processos, tipos de ativos, pontos críticos e metas operacionais. Defina se precisa de mobilidade, integração com ERP, RFID ou módulos específicos.
2. Avalie a compatibilidade com sistemas existentes
A interoperabilidade com SAP, Oracle, Totvs e outros ERPs é fundamental para garantir a fluidez nas operações.
3. Análise da experiência do usuário (UX)
Um sistema funcional, intuitivo e acessível facilita a adesão da equipe e reduz custos de treinamento.
4. Envolva os stakeholders no processo
Inclua controladoria, TI, operações e patrimônio na avaliação do sistema para que todos os requisitos técnicos e operacionais sejam atendidos.
5. Solicite demonstrações práticas e testes com dados reais
Testar o software com ativos reais permite avaliar funcionalidades, integração e desempenho em cenários concretos.
6. Verifique o suporte técnico e o plano de implementação
O parceiro escolhido deve oferecer suporte local, treinamento especializado e acompanhamento pós-implantação.
O Grupo CPCON, por exemplo, oferece softwares robustos com rastreamento RFID e integração contábil, além de equipe técnica com 29 anos de experiência em projetos complexos de gestão patrimonial.
Soluções CPCON para uma gestão de ativos fixos profissional
O Grupo CPCON entrega soluções completas para empresas que buscam eficiência, conformidade e segurança na gestão de ativos:
- Inventário físico com RFID: rastreio em tempo real, com alta precisão e redução de perdas.
- Conciliação físico-contábil: alinhamento entre o que está no sistema e o que está no chão de fábrica.
- Saneamento e reestruturação patrimonial: eliminação de inconsistências e criação de base confiável.
- Avaliação patrimonial e reavaliação de ativos: determinação precisa do valor justo de mercado.
- Software integrado de gestão de ativos: plataforma com controle total do ciclo de vida do ativo, depreciação automatizada e relatórios estratégicos.
- Consultoria especializada: time técnico preparado para adaptar soluções aos diferentes setores e níveis de maturidade da empresa.
Com atuação em setores como logística, energia, saúde, mineração e varejo, a CPCON é referência em transformar ativos fixos em ativos de valor.
Conclusão
Controlar e gerenciar ativos fixos não é apenas uma exigência contábil — é uma estratégia de crescimento.
Empresas que dominam esse processo conseguem prever custos, aumentar o retorno sobre seus investimentos e reduzir riscos operacionais e fiscais.
Mais do que registrar bens, o controle patrimonial é a base para decisões inteligentes, auditorias tranquilas e vantagem competitiva real.
E é aqui que o Grupo CPCON se diferencia: com soluções completas, tecnologia de ponta e suporte consultivo para cada etapa da sua jornada patrimonial.
Pronto para transformar o controle patrimonial em um diferencial estratégico?
Entre em contato com a CPCON e descubra como transformar seus ativos fixos em vantagem competitiva.
FAQ
O que é um ativo fixo?
É um bem durável, tangível ou intangível, utilizado nas operações da empresa por mais de um ano e que não se destina à revenda. Exemplos incluem imóveis, máquinas, veículos, licenças de software e marcas registradas.
Qual a diferença entre ativo fixo e ativo circulante?
O ativo circulante é aquele que se transforma em dinheiro em até 12 meses (como estoque e contas a receber). Já o ativo fixo permanece na empresa por longo prazo e é usado para sustentar as operações.
Como saber se um bem deve ser classificado como ativo fixo?
Verifique se ele será utilizado na operação por mais de um ano, não será revendido, tem valor relevante e atende aos critérios da legislação, como a Lei 12.973/2014. O contexto de uso e a finalidade são fatores decisivos.
Por que o controle dos ativos fixos é tão importante para grandes empresas?
Porque garante conformidade contábil e fiscal, evita perdas e fraudes, reduz custos operacionais e permite decisões mais assertivas. Em empresas de grande porte, o impacto financeiro da má gestão patrimonial pode ser milionário.
Como evitar ativos fantasmas e inconsistências contábeis?
Por meio de inventários físicos periódicos, conciliações contábil e fiscais e uso de tecnologias como RFID, que garantem rastreabilidade em tempo real e visibilidade total do parque de ativos.
Quais são os benefícios de usar um software para gestão de ativos fixos?
Automação da depreciação, visibilidade do ciclo de vida, controle de localização, integração com ERPs e redução de erros manuais. Um bom software transforma o controle patrimonial em um processo inteligente e proativo.
Como a CPCON pode ajudar na gestão do ativo fixo?
A CPCON oferece soluções completas: inventário físico com RFID, conciliação contábil, avaliação patrimonial, software de gestão de ativos e consultoria especializada. Atuamos com precisão técnica e visão estratégica, em todos os setores da economia.