Nos canteiros de obras mais avançados do país, o controle de guindastes, escavadeiras e caminhões deixou de depender de planilhas para ganhar monitoramento em tempo real. A integração entre gestão de ativos e manutenção inteligente vem transformando a gestão de ativos na construção civil: máquinas que antes ficavam dias paradas agora voltam a operar em poucas horas, os custos operacionais caem e a produtividade dispara.
Segundo especialistas do setor, essa combinação tecnológica não é mais um diferencial competitivo — é a nova regra para quem quer entregar obras no prazo e preservar o valor dos equipamentos.
A adoção de sistemas que unem gestão de ativos e manutenção preditiva está redesenhando a produtividade da construção civil no Brasil. Empresas relatam quedas expressivas no tempo de inatividade de máquinas, redução de custos com reparos emergenciais e aumento da vida útil de equipamentos, criando um novo padrão de eficiência para obras públicas e privadas.

O desafio: Quando a obra para e o prejuízo começa
Em um canteiro de obras de grande porte, cada hora de máquina parada é um golpe no orçamento e no cronograma. Uma escavadeira fora de operação pode atrasar fundações inteiras; um guindaste inoperante pode comprometer a entrega de um edifício inteiro. E, na maioria dos casos, a causa não é um acidente inesperado, mas a ausência de controle e previsibilidade na gestão dos ativos.
Alexandre Brito, diretor de Engenharia e Inovações do Grupo CPCON, já viu esse cenário de perto.
“Obras gigantes perdem ritmo porque um equipamento fundamental quebra sem aviso. E isso, na maioria das vezes, poderia ser evitado com gestão de ativos integrada à manutenção inteligente”, afirma.
O problema é que, tradicionalmente, a construção civil ainda adota uma postura reativa: a manutenção acontece apenas depois que a falha se manifesta — quando os custos já se multiplicaram e o atraso é inevitável. Sem um sistema que unifica informações de uso, histórico e condições dos equipamentos, o planejamento se torna um jogo de adivinhação.
Segundo levantamento da McKinsey, as ineficiências na construção global geram mais de US$1,6 trilhão por ano em custos extras, com estouros de orçamento que chegam a 45%. Além disso, 98% dos megaprojetos enfrentam atrasos ou custos acima do previsto, com média de 80% de acréscimo no orçamento e 20 meses de atraso na entrega (McKinsey, Digital Construction Week).
É nesse cenário que a integração entre gestão de ativos e manutenção planejada deixa de ser um luxo tecnológico para se tornar um requisito básico de competitividade.
Por que integrar gestão de ativos e manutenção é decisivo na construção civil
Na construção civil, o valor de um ativo não se mede apenas pelo custo de aquisição, mas por quanto ele produz durante sua vida útil. Cada hora de operação representa produtividade; cada paralisação, prejuízo — especialmente quando os impactos se espalham, atrasando entregas e sobrecarregando equipes.
A integração entre gestão de ativos e manutenção permite que decisões sejam feitas com base em dados reais e não em suposições. Dados da Deloitte demonstram que a manutenção preditiva, quando aliada à gestão de ativos, pode:
- Reduzir falhas inesperadas em até 70%
- Aumentar a produtividade operacional em cerca de 25%
- Reduzir os custos de manutenção em cerca de 25%
Ainda, segundo a McKinsey e a PwC (via análise em Wikipedia), a adoção de manutenção preditiva pode levar a:
- Redução de 25% a 30% nos custos de manutenção
- Diminuição de mais de 70% nos tempos de parada
- Aumento na produtividade operacional de 20% a 25%
Para ilustrar: imagine um modelo tradicional onde a manutenção é reativa — um problema só é tratado quando acontece. Agora, compare com um cenário onde sensores IoT monitoram vibração e temperatura, gerando alertas assim que algo sai do padrão. Nesse ambiente conectado, paradas emergenciais se tornam raras e controladas.
Alexandre Brito, resume:
“Quando a gestão de ativos conversa diretamente com o sistema de manutenção, você deixa de correr atrás do problema e passa a se antecipar a ele.”
O que muda na prática com a gestão de ativos integrada à manutenção inteligente
Nos canteiros de obras que adotam a integração entre gestão de ativos e manutenção, o controle deixa de ser fragmentado — planilhas e relatórios desconexos — e se transforma em uma plataforma digital que acompanha todo o ciclo de vida dos equipamentos, da aquisição ao descarte.
Esses sistemas funcionam como um painel de controle em tempo real, permitindo:
- Previsão de falhas antes que aconteçam, por meio da análise de padrões de desgaste.
- Registro completo de cada equipamento, incluindo dados de custos, tempo de operação e intervenções realizadas.
- Agendamento automático de manutenção preventiva e preditiva.
- Rastreabilidade total para auditorias e certificações.
A CPCON utiliza tecnologias como RFID, QR Codes e sensores IoT para monitorar parâmetros como uso, vibração, temperatura e consumo de energia — transformando suposições em decisões baseadas em dados.
Dados da Deloitte mostram que o uso de IoT em manutenção preditiva pode reduzir até 50% das paradas não programadas e estender a vida útil das máquinas em 20% a 40%.
Essa visibilidade também conecta a manutenção à logística. Quando um equipamento tem manutenção prevista, o sistema já informa quais peças serão necessárias e o tempo estimado de reparo, evitando atrasos por falta de planejamento ou recursos.
Benefícios imediatos: mais eficiência, menos custos e ativos mais duráveis
Quando gestão de ativos e manutenção trabalham de forma integrada, os ganhos operacionais aparecem cedo e de forma mensurável. Essa conexão muda a lógica da operação: a manutenção deixa de ser um centro de custo reativo para se tornar um investimento estratégico em disponibilidade e confiabilidade.
Segundo análise da Deloitte, empresas que adotam manutenção preditiva baseada em IoT registram redução de 20% a 30% nos custos de manutenção e queda de até 70% nas falhas inesperadas.
No cenário da construção civil, esses ganhos se traduzem em:
- Obras entregues no prazo, com menos interferências por quebra de equipamentos.
- Redução de gastos emergenciais com reparos e deslocamentos de equipe.
- Aumento da vida útil de ativos, preservando o valor de máquinas e equipamentos por mais tempo.
- Melhor previsibilidade orçamentária, com decisões embasadas em dados e não em estimativas.
Para Brito, a previsibilidade é o fator-chave.
“Quando você sabe exatamente quando e onde intervir, evita surpresas e consegue planejar com segurança os recursos e a equipe”, afirma.
Desafios de implementação — e como superá-los com estratégia e tecnologia
Integrar gestão de ativos e manutenção na construção civil vai muito além de instalar sensores ou contratar um sistema: é transformar cultura, processos e circulação de informação na empresa. E essas mudanças normalmente enfrentam resistências.
Entre os principais obstáculos, destacam-se:
- Resistência cultural das equipes — Muitas vezes, técnicos veem a tecnologia como controle excessivo ou complexidade desnecessária. A McKinsey estima que 70% das transformações falham, frequentemente por falta de engajamento ou apoio interno.
- Falta de padronização nos dados — Sem cadastro confiável dos ativos ou histórico técnico, a tomada de decisão perde precisão e fica sujeita a erros.
- Custo inicial de implantação — Investir em tecnologia e treinamento pode ser alto, mas é compensado com ganhos estratégicos. Estudos apontam que os retornos podem ser de até 10 vezes o valor investido em dois anos.
- Integração sistêmica complexa — Sistemas de ERP, manutenção e logística precisam conversar entre si para consolidar informações de forma eficaz.
Como superar essas barreiras
- Treinamento com propósito — Mostrar benefícios claros da tecnologia aos técnicos, não só seu funcionamento, para gerar envolvimento.
- Projeto piloto — Iniciar com ativos estratégicos para demonstrar rapidez de resultados e ganhar adesão.
- Soluções flexíveis — Escolher plataformas e tecnologias que se adaptem ao fluxo operacional da empresa e permitam ajustes ao longo do tempo.
- Governança de dados — Estabelecer padrões unificados para cadastro, atualização e uso das informações dos ativos.
O diretor da CPCON resume bem essa necessidade:
“Não basta ter os melhores dados se a equipe não confia neles ou não os utiliza. A verdadeira integração acontece quando todos enxergam e agem a partir da mesma informação.”

Visão de futuro: IoT, inteligência artificial e o canteiro de obras conectado
A integração entre gestão de ativos e manutenção inteligente é apenas o primeiro passo para um novo modelo de operação na construção civil. A tendência é que o setor avance para um canteiro totalmente conectado, onde cada máquina, ferramenta e estrutura envie dados em tempo real para sistemas de monitoramento e tomada de decisão.
Segundo projeções da MarketsandMarkets, o mercado global de IoT para construção deve atingir US$16,8 bilhões até 2028, impulsionado pela busca por mais segurança, produtividade e controle de custos.
Entre as tecnologias que devem moldar esse futuro estão:
- Digital Twin — Modelos digitais que replicam os ativos físicos e permitem simular cenários de uso, manutenção e substituição antes de agir no mundo real.
- Inteligência Artificial (IA) — Algoritmos que analisam grandes volumes de dados para prever falhas, otimizar agendas de manutenção e até sugerir ajustes no cronograma da obra.
- Sensores avançados e 5G — Dispositivos mais precisos e conectividade de alta velocidade, permitindo monitoramento contínuo sem atrasos na transmissão de informações.
- Integração com BIM (Building Information Modeling) — A gestão de ativos passa a fazer parte do modelo BIM, permitindo que informações de manutenção e desempenho acompanhem a edificação durante todo o seu ciclo de vida.
Brito avalia que, nos próximos anos, a construção civil mais competitiva será aquela capaz de transformar dados em decisões rápidas e alinhadas à estratégia.
“As empresas que se prepararem agora terão uma vantagem enorme quando essas tecnologias se tornarem padrão”.
O movimento também dialoga com agendas globais de sustentabilidade e ESG. Com mais controle e previsibilidade, é possível reduzir desperdícios, otimizar recursos e prolongar a vida útil dos equipamentos, diminuindo a pegada ambiental do setor.
Soluções da CPCON para transformar a gestão de ativos na construção civil
Integrar gestão de ativos e manutenção inteligente exige mais do que tecnologia. É preciso método, dados confiáveis e experiência prática para adaptar o processo à realidade de cada obra. É exatamente nesse ponto que a CPCON atua.
Entre as entregas mais relevantes estão:
- Inventário físico e técnico com identificação individual de ativos, registro de dados operacionais e classificação conforme normas internacionais (CPC 27 / IAS 16).
- Estudos de vida útil e valor residual por equipamento, permitindo planejar substituições e investimentos de forma estratégica.
- Implementação de tecnologias como RFID, QR Codes e sensores IoT para monitoramento contínuo.
- Integração de sistemas (ERP, manutenção e contabilidade) para unificar informações e facilitar auditorias.
- Treinamentos e workshops in-company para engajar equipes técnicas e operacionais, superando barreiras culturais.
- Consultoria em governança de dados para padronizar cadastros e garantir a confiabilidade das informações.
Essas soluções permitem que construtoras transformem a manutenção de um centro de custo reativo para um pilar estratégico de produtividade e competitividade.
Quer transformar a gestão de ativos da sua obra?
Com quase três décadas de experiência, o Grupo CPCON integra tecnologia, método e expertise para aumentar a produtividade, reduzir custos e prolongar a vida útil dos seus equipamentos.
Gestão de ativos como pilar estratégico do setor
A integração entre gestão de ativos e manutenção inteligente já não é mais uma inovação restrita a empresas pioneiras: é um movimento necessário para manter competitividade em um setor marcado por prazos curtos, custos altos e margens cada vez mais apertadas.
Ao centralizar informações, prever falhas e planejar intervenções com base em dados, construtoras conseguem reduzir custos, aumentar a vida útil dos ativos e entregar obras com mais previsibilidade e eficiência.
Para Brito, o verdadeiro ganho vai além da tecnologia.
“Não se trata apenas de instalar sensores ou softwares. É sobre mudar a forma como a empresa enxerga seus ativos — de custos inevitáveis para fontes de valor e vantagem competitiva”.
Essa visão exige investimento, disciplina e alinhamento entre áreas técnicas e estratégicas, mas os resultados falam por si: menos paradas não programadas, mais produtividade e ativos que entregam valor durante todo o seu ciclo de vida.
FAQ
1. O que é gestão de ativos na construção civil?
É o conjunto de práticas para controlar, monitorar e otimizar o uso de equipamentos, máquinas e ferramentas ao longo de seu ciclo de vida, garantindo disponibilidade, confiabilidade e eficiência operacional.
2. Por que integrar gestão de ativos e manutenção é tão importante?
A integração permite prever falhas, planejar intervenções e reduzir custos operacionais, transformando a manutenção de um processo reativo para estratégico.
3. Quais tecnologias são usadas nesse processo?
RFID, QR Codes e sensores IoT são as mais comuns, monitorando parâmetros como uso, vibração, temperatura e consumo de energia em tempo real.
4. Quais os benefícios imediatos dessa integração?
Redução de custos de manutenção, aumento da produtividade, prolongamento da vida útil dos equipamentos e maior previsibilidade no planejamento.
5. Quais são os principais desafios para implementar?
Resistência cultural das equipes, falta de padronização dos dados, custo inicial de implantação e integração com outros sistemas.
Conheça o Grupo CPCON: especialista global em gestão de ativos e soluções de inventário
O Grupo CPCON é referência mundial em gestão de ativos, controle de bens patrimoniais e tecnologia RFID. Com 29 anos de experiência, já apoiamos grandes empresas como Nestlé, Pfizer, Scania, BASF, Coca-Cola Andina, Vale, Vivo, Petrobras e Caixa em projetos de alta complexidade.
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Artigo explora como a integração entre gestão de ativos e manutenção inteligente está transformando a construção civil, com dados da McKinsey, Deloitte e PwC sobre ganhos de eficiência, redução de custos e aumento da vida útil dos equipamentos. Inclui exemplos práticos, visão de futuro com IoT e inteligência artificial, e depoimentos de Alexandre Brito, diretor de Engenharia e Inovações da CPCON. Aborda benefícios imediatos, desafios de implementação e soluções oferecidas pela empresa para construtoras.
Mini biografia do especialista
Alexandre Brito é diretor de Engenharia e Inovações no Grupo CPCON, com ampla experiência em projetos de gestão de ativos, manutenção e implementação de tecnologias como RFID, IoT e sistemas integrados. Atua no desenvolvimento de soluções que conectam operação e estratégia, ajudando empresas a reduzir custos, aumentar a produtividade e prolongar a vida útil de seus ativos.
 
				 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
