COP30: como a gestão de ativos fortalece a agenda global de sustentabilidade

COP30 e ESG
Na COP30, a gestão de ativos ganha destaque ao reduzir desperdícios, otimizar recursos com RFID e apoiar metas globais de sustentabilidade.

A COP 30 será realizada em Belém, de 10 a 21 de novembro de 2025, e colocará a gestão de ativos no centro da pauta climática. Controlar o ciclo de vida dos bens, reduzir desperdícios e digitalizar inventários com RFID são medidas concretas para cortar emissões e cumprir as metas de ESG. Na COP 30, empresas que estruturarem políticas de ativos alinhadas à ISO 55000, adotarem rastreabilidade em tempo real e prolongarem a vida útil de equipamentos chegam com vantagem competitiva: menos compras desnecessárias, menos descarte e mais eficiência por unidade de carbono emitido.

Na prática, a combinação entre políticas de ativos e RFID já entrega resultados mensuráveis: inventários até 90% mais rápidos, acurácia superior a 98% e redução de perdas que evita compras redundantes — tudo com impacto direto na pegada ambiental. É a lógica da economia circular aplicada ao imobilizado: estender a vida útil, circular ativos no maior valor possível e minimizar resíduos.

O contexto da conferência reforça a urgência. Belém sediará debates sobre precificação de carbono e financiamento climático, o que pressiona empresas a comprovar eficiência patrimonial com dados auditáveis e métricas de uso real dos bens. Quem conectar gestão de ativos a relatórios climáticos terá provas — não apenas promessas — de sustentabilidade corporativa.

COP30 - Gestão de Ativos

Gestão inteligente de ativos na COP 30: reduzir desperdícios para ampliar eficiência

Reduzir desperdícios é uma das metas centrais da transição climática discutida na COP 30. E, nesse ponto, a gestão inteligente de ativos se torna um pilar estratégico: ao mapear, monitorar e otimizar o uso dos bens, as empresas conseguem eliminar gargalos, evitar compras duplicadas e prolongar a vida útil de equipamentos. Esse processo não apenas reduz custos operacionais, mas também diminui as emissões associadas à produção, transporte e descarte de materiais.

Um levantamento da Ellen MacArthur Foundation aponta que a economia circular — que inclui reaproveitamento e extensão do ciclo de vida dos ativos — pode reduzir até 45% das emissões globais de CO₂ relacionadas a produtos e serviços. No mesmo sentido, estudos publicados pela McKinsey reforçam que práticas de eficiência patrimonial estão entre as mais eficazes para alinhar negócios às metas climáticas.

Na prática, uma política de ativos estruturada garante total visibilidade sobre o patrimônio corporativo. Com inventários digitais, etiquetas RFID e integração com sistemas de gestão, é possível controlar cada item em tempo real, identificar subutilização e planejar substituições apenas quando necessárias. O resultado é menos sucateamento, mais produtividade por ativo e relatórios de sustentabilidade auditáveis.

Ciclo de vida dos bens e impacto ambiental: onde a eficiência patrimonial encontra a sustentabilidade

Imagine um hospital com centenas de bombas de infusão, respiradores e geradores. Sem um controle fino do ciclo de vida, parte desses ativos fica parada, outra parte é substituída antes da hora, e equipamentos ainda úteis viram descarte. Agora troque a cena: o patrimônio é mapeado, etiquetado e monitorado em tempo real; a manutenção é preventiva; peças são remanufaturadas; e o reuso é planejado. O resultado aparece no DRE — e no inventário de carbono.

No ciclo de vida de um bem, cada fase concentra “picos” de impacto ambiental:

  • Aquisição (embodied carbon)
    Matérias-primas, fabricação e transporte concentram emissões incorporadas. O GHG Protocol – Product Life Cycle Standard é a referência para quantificar impactos “cradle-to-grave” (da extração ao fim de vida) e padronizar como reportá-los em relatórios ESG.
  • Operação e manutenção
    Consumo de energia, água e insumos, além de trocas de componentes, respondem por parte relevante das emissões de uso. Gestão de ativos bem estruturada — alinhada à ISO 55000 — aumenta a disponibilidade e reduz desperdício, com decisões baseadas em risco e desempenho.
  • Desativação, reuso e reciclagem
    É onde a economia circular captura valor: remanufatura, revenda interna, realocação e reciclagem qualificada mantêm ativos no uso por mais tempo e diminuem a extração de recursos.

O que muda quando a gestão patrimonial entra no jogo

  • Menos compra desnecessária
    Visibilidade de estoque técnico e de sobressalentes evita aquisições redundantes — e emissões associadas.
  • Vida útil estendida
    Políticas de manutenção e retrofit adiam substituições, reduzindo o sucateamento prematuro.
  • Dados auditáveis
    A rastreabilidade por ativo (quem usa, onde está, quando foi mantido) alimenta indicadores de emissão por unidade de serviço — a métrica que importa para metas climáticas.
  • Decisão por desempenho
    KPIs como taxa de utilização, idade média vs. vida útil econômica, MTBF e % de reaproveitamento orientam CAPEX/OPEX com critério ambiental e financeiro.

Ferramentas que tornam isso operacional

  • Inventário digital e RFID
    Etiquetas UHF + portais/leitores integram o físico ao digital, reduzem erros de cadastro e aceleram inventários — base para calcular impactos do ciclo de vida com precisão.
  • Padronização de dados
    Integração com ERP/BI e taxonomias consistentes permitem cruzar uso real, manutenção e descarte com fatores de emissão (conforme GHG Protocol) para relatórios consistentes.
  • Políticas e governança
    Diretrizes internas de aquisição, manutenção, reuso e baixa, alinhadas à ISO 55000, conectam sustentabilidade e performance — e deixam a empresa pronta para as cobranças da COP 30 em transparência e métricas.

Em linguagem simples: gestão de ativos = menos desperdício ao longo do ciclo de vida. Quando você mede uso real, evita substituições antecipadas, organiza reuso e reciclagem e documenta tudo, sua pegada ambiental cai — e sua eficiência sobe.

Tecnologia RFID e inventário digital: otimizando recursos rumo à COP 30

No debate da COP 30, eficiência não se resume apenas a energia renovável ou créditos de carbono. O controle do patrimônio também faz parte da agenda. É aqui que a tecnologia RFID e os inventários digitais entram como soluções práticas para cortar custos e reduzir impactos ambientais.

Por que RFID importa?

  • Permite leitura simultânea de centenas de itens em segundos.
  • Substitui planilhas manuais por dados automáticos e auditáveis.
  • Dá visibilidade em tempo real sobre onde estão e como estão sendo usados os ativos.

Benefícios diretos

  • Menos perdas: cada ativo tem uma identidade digital, reduzindo extravios.
  • Inventários ágeis: processos que levavam semanas podem ser concluídos em horas.
  • Controle de ciclo de vida: acompanhar movimentações facilita manutenções e prolonga o uso.
  • Dados confiáveis: informações integradas a sistemas de gestão fortalecem relatórios ESG.

Exemplos de aplicação

  • Varejo: estoques com acurácia acima de 98% após adoção de RFID, evitando excesso de compras e rupturas.
  • Saúde: monitoramento de medicamentos e equipamentos, reduzindo desperdícios e melhorando a segurança.
  • Indústria: rastreamento de ferramentas críticas, prevenindo paradas de produção.

Essa digitalização reduz o uso de papel, corta retrabalhos e, principalmente, evita emissões desnecessárias ligadas a processos ineficientes. É um passo prático para transformar a gestão de ativos em um aliado estratégico da sustentabilidade corporativa.

Cases de empresas que reduzem a pegada ambiental com controle eficiente

A relação entre gestão de ativos e sustentabilidade não é mais teórica. Empresas de diferentes setores já provaram que monitorar bens com precisão reduz custos e emissões.

Indústria automotiva

Uma montadora global implantou inventário digital com RFID em seu parque fabril. Resultado: redução de 30% no tempo de parada de linha por falta de peças críticas. Além da economia direta, houve menos compras emergenciais e menor geração de resíduos metálicos.

Varejo de moda

Redes internacionais de vestuário migraram para etiquetas RFID em estoque e gôndolas. A acurácia de inventário ultrapassou 98%, eliminando rupturas e evitando produção desnecessária de peças duplicadas. O impacto foi duplo: menos desperdício têxtil e mais eficiência energética nas cadeias de fornecimento.

Saúde

Hospitais que adotaram rastreabilidade de ativos móveis e insumos reduziram perdas de kits cirúrgicos e uniformes. Isso significou não apenas economia financeira, mas também menor volume de descartes hospitalares — um dos maiores desafios ambientais do setor.

Setor de energia

Concessionárias que implementaram políticas de ciclo de vida para equipamentos de transmissão e distribuição prolongaram a vida útil de transformadores em até 20%. Essa extensão adiou investimentos em novos equipamentos e reduziu a pegada de carbono da produção e do transporte.

O aprendizado em comum

  • Inventários digitais evitam o excesso de compras.
  • Monitoramento em tempo real permite reuso e remanejamento de ativos.
  • Dados confiáveis fortalecem relatórios ESG e demonstram compromisso em conferências como a COP 30.
COP30 - Gestão de Ativos

Soluções da CPCON para apoiar empresas na COP 30

A pressão por transparência climática está transformando a forma como as companhias administram seus ativos. Relatórios de sustentabilidade, auditorias e exigências regulatórias cobram dados confiáveis, visibilidade de ciclo de vida e métricas auditáveis. É nesse ponto que a CPCON se posiciona como parceira estratégica.

  • Inventário digital com RFID, garantindo rastreabilidade em tempo real.
  • Avaliações patrimoniais alinhadas a normas internacionais como IFRS e ISO 55000.
  • Integração com ERPs e dashboards de gestão, que permitem cruzar uso, manutenção e emissões.
  • Consultoria para políticas de ativos, ciclo de vida e governança ESG.

Essa combinação reduz desperdícios, fortalece relatórios ambientais e conecta a governança patrimonial às metas de sustentabilidade globais. Na prática, significa que empresas podem chegar à COP 30 com provas de eficiência — não apenas discursos.

Conclusão: gestão de ativos e a COP 30

A COP 30 reforça que sustentabilidade não é apenas compromisso ambiental, mas também eficiência na gestão dos recursos. Mapear, monitorar e prolongar o ciclo de vida dos bens deixou de ser uma prática restrita à contabilidade e passou a ser um fator central de competitividade.

Com inventários digitais, políticas de ativos alinhadas a padrões internacionais e uso de tecnologias como RFID, empresas conseguem reduzir desperdícios, otimizar recursos e apresentar métricas auditáveis em seus relatórios ESG.

Esse movimento conecta finanças, operações e sustentabilidade em um único ponto: governança patrimonial. E, diante das cobranças globais que se intensificam em Belém, quem chega preparado à COP 30 mostra dados, não promessas.

Quer transformar sua gestão patrimonial em vantagem sustentável?

Na COP 30, eficiência e transparência serão diferenciais competitivos. O Grupo CPCON está pronto para apoiar sua empresa com tecnologia RFID, consultoria em gestão de ativos e soluções de inventário digital que reduzem desperdícios e fortalecem seus relatórios ESG.

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FAQ

O que é a COP 30 e por que ela é importante para as empresas?

A COP 30 será realizada em Belém, em novembro de 2025, e reunirá líderes mundiais para definir metas de redução de emissões e avanços em sustentabilidade. Para as empresas, é uma oportunidade de mostrar práticas concretas de eficiência e transparência ambiental.

Como a gestão de ativos pode ajudar na COP 30?

A gestão de ativos permite reduzir desperdícios, prolongar a vida útil de equipamentos e gerar relatórios auditáveis de uso de recursos. Isso conecta diretamente eficiência patrimonial às metas de sustentabilidade discutidas na COP 30.

O que a tecnologia RFID tem a ver com sustentabilidade?

A RFID substitui processos manuais por inventários digitais em tempo real, reduzindo perdas, evitando compras desnecessárias e minimizando descartes. Essa digitalização corta custos e emissões associadas a processos ineficientes.

Quais setores podem se beneficiar da gestão de ativos na COP 30?

Indústrias, varejo, saúde, energia e logística são setores que podem reduzir custos e pegada ambiental com gestão de ativos eficiente. Todos ganham quando o ciclo de vida dos bens é monitorado de forma estratégica.

Como a CPCON pode apoiar minha empresa antes e depois da COP 30?

O Grupo CPCON oferece inventários digitais com RFID, consultoria em governança de ativos, avaliações alinhadas ao IFRS e políticas patrimoniais integradas à agenda ESG. Isso garante que sua empresa esteja pronta para responder às demandas globais da COP 30 com dados confiáveis.

Conheça o Grupo CPCON: especialista global em gestão de ativos e soluções de inventário

O Grupo CPCON é referência mundial em gestão de ativos, controle de bens patrimoniais e tecnologia RFID. Com 29 anos de experiência, já apoiamos grandes empresas como Nestlé, Pfizer, Scania, BASF, Coca-Cola Andina, Vale, Vivo, Petrobras e Caixa em projetos de alta complexidade.

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  • Caribe: Tórtola, Ilhas Cayman

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A COP 30, que será realizada em Belém em novembro de 2025, reforça a importância da gestão de ativos como parte da agenda global de sustentabilidade. Empresas que adotam inventários digitais, tecnologia RFID e políticas patrimoniais alinhadas à ISO 55000 conseguem reduzir desperdícios, prolongar o ciclo de vida dos bens e apresentar relatórios ESG auditáveis. Casos reais de indústrias, varejo, saúde e energia já mostram ganhos de eficiência e queda na pegada ambiental. O Grupo CPCON, líder global em gestão patrimonial, oferece soluções completas para integrar eficiência operacional e sustentabilidade, preparando empresas para atender às exigências da COP 30 com dados confiáveis.

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