Gestão do ativo imobilizado

Gestão do ativo imobilizado
A gestão do ativo imobilizado é fundamental para ajudar a empresa a obter informações. Onde os bens poderão ser avaliados caso a caso.

A gestão do ativo imobilizado é uma tarefa essencial para a saúde financeira das empresas. Desse modo, saiba que ele permite a obtenção de informações e o monitoramento do patrimônio.

Assim, você consegue ter um controle muito mais efetivo para os setores responsáveis. Então é sobre isso que vamos falar neste artigo completo a respeito do assunto.

O que é gestão do ativo imobilizado?

Esse tipo de gestão envolve um processo tanto de conhecimento quanto de monitoramento. De tal forma que a empresa administra o seu patrimônio com muito mais competência.

Além disso, compreenda que a atividade também concede relatórios. Que possuem as mais diversas informações estratégicas. Ao passo que a gestão do ativo imobilizado é útil para o setor contábil e aos gestores.

Dessa forma, saiba que tal operação sempre foi usada para o cumprimento de exigências. No caso, as fiscais, apresentando um grande grau de burocracia. Enquanto que o seu custo é bem elevado, embora seja uma tarefa extremamente importante.

Por certo, você deve saber que várias empresas de diversos tamanhos tem reconhecido isso. E perceberam que existem muitos benefícios para a sua organização.

Englobando desde a própria gestão até a estrutura que a empresa possui. Nisso, entenda que a gestão do ativo imobilizado consegue gerar ótimos resultados.

Pois, compreenda que as empresas costumam ter ativos (imobilizados) voltados a parte da manutenção. Onde as atividades fins carecem de informações a respeito do patrimônio da companhia.

Com isso, manter o controle da empresa será bem mais simples. Visto que isso envolve os ativos que podem ser dos seguintes tipos:

  • Prédios;
  • Maquinários;
  • Instalações;
  • Equipamentos;
  • Móveis;
  • Entre outros.

Assim, você precisa compreender que a gestão do ativo imobilizado realiza mapeamentos. Realizando na sequência algumas análises de valores monetários e seus custos.

Em seguida, entenda que temos o processo do cálculo da depreciação de cada um deles. Como resultado disso, você consegue obter o melhor dos bens que se enquadram no processo.

Pontos chave

  • Gestão do ativo imobilizado: processo para conhecer e monitorar o patrimônio com competência;
  • Ativos imobilizados: incluem prédios, máquinas, equipamentos, instalações, terrenos, imóveis, entre outros;
  • Vantagens: evitar furtos/desvios, não haver sonegações, evitar pagamentos excedentes, aumento no ROI e gerar retornos nos investimentos;
  • 12 etapas para organizar a gestão: identificar bens, conciliação contábil, sistemas de gestão, políticas, desmobilização, normas, taxa de depreciação, revisão, manutenção, recuperabilidade, IFRS 16 e crédito de impostos.

Por que fazer uma gestão do ativo imobilizado?

Você tem que saber que é obrigação das empresas estar sempre em dia com a contabilidade. De tal modo que isso faz com que seja de grande importância a realização do controle do ativo imobilizado.

Uma vez que as informações contidas nele trazem perspectivas para o futuro da organização. Com isso, compreenda que a gestão do ativo imobilizado deve ser feita com cautela e atenção.

Não sendo tratada apenas como uma tarefa qualquer, já que é algo fundamental. Afinal, saiba que um controle eficiente irá gerar muitas vantagens para a organização.

Aliás, os benefícios são diversos e visam otimizar as operações dentro da companhia. Confira uma lista com alguns dos pontos favoráveis da inserção de um bom controle do ativo imobilizado:

  • Evitar furtos e desvios;
  • Não ocorrem sonegações de impostos;
  • Pagamentos excedentes são evitados;
  • Gerar retorno dos investimentos (compra de longo prazo);
  • Elevar o ROI em sua totalidade.

Decerto, entenda que a gestão do ativo imobilizado mostra com clareza outros fatores. Que incluem as aplicações necessárias para um determinado tipo de negócio.

Enquanto que indica se existem ativos obsoletos ou com possíveis alocações. De tal maneira que trazem novas receitas para a empresa. Além de ter mais chances de obter aprovações de crédito quando for preciso. Bem como atrair investimentos, o que também é excelente.

O que é um ativo imobilizado

Antes de explicar como fazer o controle é preciso entender o conceito de ativo imobilizado. Nesse sentido, entenda que ele consiste num ativo tangível que pode ser tocado.

Dessa forma, compreenda que o mesmo pode ter sua utilização em bens, serviços, alugueis ou em fins administrativos. Servindo para vários períodos diferentes e que forem necessários.

Nisso, a gestão do ativo imobilizado demonstra informações relevantes a respeito destes bens. E os tipos de ativos podem ser terrenos, veículos, imóveis, máquinas, equipamentos, entre outros.

Como é feito o controle do ativo imobilizado?

O controle do ativo imobilizado é feito mediante a presença de algumas etapas. Desse modo, você deve saber que a divisão é utilizada para facilitar a gestão. Por isso, é um processo que precisa ser realizado com muita atenção.
Veja quais são as etapas utilizadas:
Inventário;
Emplaquetamento;
Avaliação de ativos;
Valor Justo;
Revisão de vida útil dos imobilizados;
Determinar novas taxas na depreciação;
Testes de Impairment.

Inventário

O nível inicial consiste no levantamento de todos os bens de uma empresa. Onde são estabelecidas as identificações e as características técnicas de cada um deles.

Assim, compreenda que estão inclusas neles os seguintes indicadores:

  • Marca;
  • Vazão;
  • Potência;
  • Capacidade;
  • Modelo;
  • Estado (conservação);
  • Condições ambientais (operação);
  • Bens agregados ou principais;
  • Locais;
  • Entre outros.

Assim, compreenda que você tem os emplaquetamentos e tombamentos de ativos. E a gestão do ativo imobilizado nesta etapa contém fotografias, descrições e o lugar de armazenamento.

Dessa forma, compreenda que a empresa tem que destinar a mão de obra para criar o inventário. Já que podem acontecer certos contratempos. Que incluem contagens incorretas ou mesmo descrições de ativos incompletas.

Com isso, saiba que é preciso que inventariantes estejam alinhados a função de modo técnico. Para que não aconteçam problemas relacionados aos números, análises (trabalho) ou valores.

Emplaquetamento

Logo após a etapa inicial temos o emplaquetamento que consiste na fixação das etiquetas. De tal forma que são aplicadas nos bens do patrimônio e participam da gestão do ativo imobilizado.

Entretanto, entenda que não chega a ser obrigatória tal tarefa. Mas é de grande utilidade para as empresas e se torna importante a inserção dela. Onde há a geração traz os seguintes benefícios:

  • Numeração única;
  • Identificação rápida;
  • Localização dos bens;
  • Redução nos prazos (inventários futuros);
  • Auxiliar na conciliação (físico x contábil);

Além disso, saiba que a operação de controle do ativo imobilizado proporciona:

  • Proteção direta ao patrimônio;
  • Otimização nos processos (compra);
  • Fortalecer a imagem da empresa.

Decerto, compreenda que a precisão das informações obtidas é essencial para o inventário. Pois, entenda que a gestão do ativo imobilizado consegue auxiliar nas próprias tomadas de decisão. Enquanto que gera uma organização no patrimônio de modo efetivo.

Avaliação nos ativos para a área contábil

Em seguida, chega a avaliação do valor justo (ativos) para saber os valores reais dos bens. Desse modo, compreenda que isso é feito segundo o CPC 46 que rege o processo.

Dessa maneira, entenda que estão valores atuais e reais de cada item. Assim, compreenda que alguns procedimentos técnicos precisam ser seguidos. No caso, temos o laudo da avaliação patrimonial.

Nisso, o documento mostra valores que são prováveis nas vendas dos bens. Sendo que eles estão em processo de avaliação, o que permite definir seu tempo de uso.

Por certo, a gestão do ativo imobilizado tem nesse nível uma parte importante. Uma vez que possibilita com que a empresa faça a reposição de seu parque fabril.

Além de controlar e de reaver os cálculos presentes nas depreciações dos próprios ativos. Como resultado, será possível atualizar as demonstrações societárias presentes na organização.

Valor justo

O valor justo consiste no que é recebido pela venda de um ativo. De tal forma que pode incluir a liquidação dele. E envolve dois participantes que são independentes, estando dispostos no mercado.

Com isso, compreenda que os valores reais são estabelecidos pela empresa. Em seguida, você consegue calcular todo o valor residual. Sendo uma parte da gestão do ativo imobilizado que engloba a estimativa.

Ou seja, aqueles valores que a empresa pretende obter quando o bem estiver no final de sua utilização (vida útil). Enquanto que inclui o custo na reposição, que relaciona-se que é o valor de substituição do bem.

De fato, você consegue obter a real situação do patrimônio e dos valores dos itens. Certamente, entenda que isso gera um controle sobre o patrimônio de modo interno e externo.

Revisão das vidas úteis dos ativos

A gestão do ativo imobilizado chega então a terceira etapa. Que conta com a revisão nas vidas úteis (econômicas) de um imobilizado. No caso, compreenda que isso indica o período que o fabricante determina para uso dos itens.

Sendo a validade deles e que demonstra que esse é o tempo de maior desempenho deles. De acordo com o CPC 27, vida útil econômica é o período que o ativo pode gerar rentabilidade.

Porém, esteja ciente de que isso a vida útil do bem pode variar. Sendo diferente daquela que o fabricante descreve. Alguns fatores que o definem incluem:

  • Tempo de uso (ativo);
  • Número dos turnos de operação;
  • Tecnologia obsoleta;
  • Uso inadequado;
  • Medida de manutenção (aplicada);
  • Entre outros.

Nisso, a gestão do ativo imobilizado faz a vistoria dos ativos. Que estão no momento, enquadrados como em análise. Por certo, a vistoria em conjunto as entrevistas feitas aos gerentes operacionais ajudam nas constatações.

Ao passo que se torna possível analisar:

  • Manutenções utilizadas (tipos);
  • Métodos de operação (bens);
  • Estado de conservação.

Desse modo, saiba que são feitos estudos por entidades entendidas no assunto. A fim de analisar a vida útil econômica de um determinado ativo da empresa.

No caso, temos o CREA/IBAPE e também os engenheiros especializados. Enquanto que é feita in loco uma observação em tudo que englobará estes estudos.

Decerto, saiba que a gestão do ativo imobilizado precisa de todas essas informações. Para que sejam vistos as influências em desembolsos através de investimentos visando a reposição do bem.

Como resultado, ocorre uma interferência direta na parte do fluxo de caixa. Onde temos o cálculo da taxa de depreciação e isso envolve o planejamento estratégico da organização.

Novas taxas na depreciação do ativo

Na depreciação o cálculo envolve uma taxa específica para a operação. Que envolve a diminuição no valor de um ativo imobilizado. Mediante ao uso dele, seja por desgaste natural ou obsolência.

Além disso, compreenda que o valor da depreciação carece dos seguintes conhecimentos na gestão do ativo imobilizado:

  • Valor residual;
  • Valor justo;
  • Vida útil (econômica) dos bens.

Assim, você consegue calcular a depreciação mensal dos ativos para comprovação. Sendo que a Receita Federal é quem estabelece a vida útil e a taxa dos itens.

Em uma sociedade é obrigatório fazer a Depreciação Econômica. Agora a contabilidade fiscal exige a depreciação Fiscal. Confira as duas fórmulas para ajudar na compreensão:

  • Econômica: Valor depreciado = valor do bem – valor residual;
  • Fiscal: Valor depreciado = valor do bem (aquisição).

Dessa forma, saiba que a taxa de depreciação é a vida útil (econômica) deste bem. Certamente, para uma otimização na empresa é importante saber realizar uma gestão do ativo imobilizado correta.

Teste de Impairment

É um teste conhecido com recuperabilidade e verifica anualmente os ativos de uma empresa. Dessa maneira, compreenda que se torna possível definir se os mesmos estão se desvalorizando.

Ou seja, mostra se determinado valor contábil está excedendo o valor justo do bem. Nisso, caso haja valor contabilizado maior que o valor recuperável inferior temos uma baixa contábil.

Em caso contrário, segue o valor original que foi registrado para o item. Com isso, saiba que é obrigatório este Teste de Impairment nas empresas de grande porte.

Onde apresentem ativos que ultrapassem a faixa dos R$ 240 milhões. E a gestão do ativo imobilizado facilita a obtenção de todos esses dados. Contribuindo muito para a empresa e controlando os imobilizados com muito mais eficiência.

Como colocar a gestão do ativo imobilizado em prática

A fim de realizar essa tarefa é importante seguir alguns passos. Desse modo, os mesmos vão auxiliar na criação do documento. Ao passo que você deve seguir inicialmente 7 níveis que são:

  • Planejamento inicial;
  • Inventário físico;
  • Levantamento contábil;
  • Conciliação;
  • Saneamento;
  • Implantação das normas e dos procedimentos;
  • Entrega.

Logo após os passos citados acima será possível organizar a gestão do ativo imobilizado. Em seguida, você precisa seguir mais 12 etapas que são:

  1. Identificar os imobilizados: controle efetivo dos bens (físico). É importante contar com revisões, vistorias, etc;
  2. Conciliação contábil: relaciona-se a base física com a contábil do ativo. Resultando em bens (conciliados), sobras físicas e contábeis;
  3. Mantenha um bom sistema de gestão: que seja superior as antigas planilhas e que tenha controles fiscais, contábeis, gerenciamento, entre outros;
  4. Política: regras que evitem erros na contabilização, definindo critérios de grande importância;
  5. Desimobilização (políticas): é útil para as estratégias e serve para a contabilização. Envolve informações de uso, renovação, vendas e outros dados importantes;
  6. Normas e procedimentos: um documento que segue de diretriz;
  7. Taxa da depreciação fiscal: deve seguir a legislação IN-1700/17;
  8. Revisar a vida útil do bem: conferir o uso, manutenção e características desta empresa. A análise deve ser anual, tendo revisões ao ter indícios de mudanças;
  9. Manutenção mensal: rotina que envolve aquisição de bens, baixas, transferências, cálculos mensais, entre outros;
  10. Recuperabilidade (teste): chamado de impairment, serve para mostrar perdas ou ganhos;
  11. IFRS 16: alguns bens alugados podem se enquadrar como um ativo imobilizado. Isso é vista através do CPC06-R2;
  12. Crédito de impostos: créditos presentes em um determinado bem. Em formato de ICMS ou em PIS-COFINS.

Conclusão

A gestão do ativo imobilizado é de extrema importância em uma empresa. Dessa forma, saiba que sem ela podem acontecer diversos tipos de problemas. Desde furtos até desvios, incluindo prejuízos maiores para a organização.

Além disso, compreenda que o registro contábil pode não ser feito corretamente. Resultando em problemas com a Receita Federal. A falta de conhecimento do patrimônio também irá atrapalhar bastante.

Portanto, contar com um controle do ativo imobilizado traz diversas vantagens. Fazendo com que os dados captados ajudem a empresa a evoluir. Sabendo quais são seus itens e quanto eles podem realmente render.

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