A gestão de ativos hospitalares garante que cada equipamento esteja disponível, funcional e em conformidade com as normas. Integrar o CubeAssets ao sistema MV eleva esse controle a um novo patamar, unindo tecnologia e governança para maximizar eficiência e segurança.
Hoje, apesar de 62 % dos gestores de hospitais brasileiros afirmarem incluir o digital em seus planos, apenas 18 % têm uma estratégia digital bem definida (fonte: estudo da Philips e Future Health Index 2024). Isso significa que boa parte das instituições ainda depende de processos manuais, como planilhas ou registros fragmentados, aumentando riscos de perdas, custos e não conformidade regulatória.
Com a integração CubeAssets + MV, hospitais alcançam rastreabilidade total, visibilidade em tempo real e manutenção preventiva inteligente — características que colocam a operação no mesmo nível das instituições de referência mundial.

O que é gestão de ativos hospitalares e por que ela é estratégica
A gestão de ativos hospitalares é o processo que garante que todos os recursos físicos de um hospital — de equipamentos de alta complexidade, como respiradores e aparelhos de tomografia, até itens mais simples, como cadeiras de rodas e computadores — estejam disponíveis, funcionando e utilizados da melhor forma possível.
Imagine uma emergência: um paciente chega precisando de um respirador imediatamente. O equipamento existe, mas está guardado em um depósito, sem manutenção atualizada, e ninguém sabe ao certo onde está. Esse tipo de situação não só atrasa o atendimento, como pode colocar vidas em risco. É exatamente para evitar cenários assim que a gestão de ativos se tornou estratégica no setor da saúde.
Nos últimos anos, a pressão por eficiência aumentou. Os hospitais precisam reduzir custos, melhorar a produtividade e manter a qualidade do atendimento, tudo isso seguindo normas rigorosas da ANVISA, ISO e LGPD. E não é um desafio pequeno: segundo o estudo Future Health Index 2024, embora 62 % dos gestores afirmam incluir o digital em seus planos, apenas 18 % dos hospitais brasileiros têm uma estratégia digital bem definida (fonte).
Essa lacuna significa que muitas instituições ainda dependem de planilhas e processos manuais para controlar ativos. Isso resulta em inventários desatualizados, maior risco de extravios e gastos desnecessários com compras de reposição. Em contrapartida, hospitais que adotam sistemas integrados de gestão de ativos ganham visibilidade em tempo real, rastreabilidade total e a capacidade de tomar decisões rápidas baseadas em dados confiáveis.
Principais desafios da gestão de ativos em hospitais
Administrar um hospital é como orquestrar uma sinfonia: cada instrumento precisa estar afinado, no lugar certo e pronto para tocar no momento exato. Na gestão de ativos, esse princípio se traduz em garantir que respiradores, monitores, bombas de infusão e outros equipamentos essenciais estejam disponíveis e funcionando quando necessários. O problema é que, na prática, isso nem sempre acontece.
1. Localização e rastreabilidade
Em muitas instituições, encontrar um equipamento pode levar minutos preciosos — ou até horas. Sem tecnologias de rastreamento em tempo real, como RFID integrado a sistemas especializados, a equipe depende de registros manuais e da memória dos colaboradores, aumentando a chance de atrasos no atendimento.
2. Manutenção preventiva insuficiente
Equipamentos com manutenção vencida representam riscos graves à segurança do paciente e podem gerar não conformidade em auditorias da ANVISA ou ISO. Falhas inesperadas não só comprometem o atendimento, como também aumentam custos com reparos emergenciais ou substituições prematuras.
3. Controle de custos
Quando não há um inventário atualizado, é comum que hospitais comprem novos equipamentos sem saber que já possuem o item necessário. Isso impacta diretamente o orçamento e reduz recursos que poderiam ser investidos em melhorias no atendimento.
4. Cumprimento de normas regulatórias
Além da ANVISA, normas internacionais e legislações como a LGPD exigem controle detalhado sobre dados e histórico dos ativos. Sem integração de sistemas, cumprir essas exigências se torna mais difícil e propenso a erros.
5. Integração entre setores
Frequentemente, o setor de engenharia clínica, compras e financeiro operam de forma isolada. Essa falta de comunicação — os chamados “silos organizacionais” — prejudica a eficiência e a tomada de decisão, já que informações críticas não circulam de forma ágil.
Por que o sistema MV sozinho não basta para a gestão de ativos
O MV é uma das principais plataformas hospitalares do Brasil e desempenha um papel essencial na integração de dados clínicos, financeiros e operacionais. No entanto, quando o assunto é gestão de ativos, ele não foi projetado para lidar com todas as demandas específicas do controle patrimonial de um hospital.
Na prática, isso significa que, mesmo com o MV implantado, muitas instituições ainda enfrentam problemas como:
Inventário desatualizado e invisibilidade operacional
Um hospital pode ter dezenas de respiradores distribuídos entre UTIs, pronto-socorro e setores de internação. Sem um sistema especializado, é comum que a localização exata e o status de uso desses equipamentos não estejam atualizados no MV, gerando atrasos na alocação e até decisões equivocadas sobre compras.
Histórico de manutenção incompleto
O MV registra dados administrativos e clínicos, mas não é estruturado para consolidar de forma detalhada todo o histórico de manutenção preventiva e corretiva de cada ativo. Sem essa rastreabilidade, torna-se mais difícil prever falhas, programar substituições e atender às exigências de auditorias da ANVISA ou certificações como ONA e JCI.
Baixa capacidade de análise estratégica do patrimônio
Indicadores como custo por leito, taxa de utilização de equipamentos e ciclo de vida de ativos são fundamentais para decisões de investimento. O MV, sozinho, não oferece análises patrimoniais aprofundadas, o que limita a capacidade de identificar gargalos ou otimizar o uso de recursos.
Dificuldade no cumprimento regulatório
A legislação exige um nível de detalhamento que vai além das informações geradas no MV. Normas como a RDC 509/2021 demandam rastreamento preciso desde a aquisição até o descarte, incluindo dados técnicos, intervenções realizadas e localização. Sem um sistema dedicado, consolidar essas informações exige esforço manual e tempo da equipe.
Benefícios da integração CubeAssets + MV com a CPCON
Integrar o CubeAssets ao sistema MV significa criar um ecossistema de gestão hospitalar no qual informações clínicas, administrativas e patrimoniais se comunicam em tempo real. Essa união resolve gargalos crônicos e eleva o nível de controle sobre os ativos a um patamar estratégico.
1. Visibilidade em tempo real
Com o CubeAssets, cada movimentação de um ativo é registrada automaticamente. Isso permite saber exatamente onde está um respirador, qual paciente está utilizando um monitor ou se uma bomba de infusão foi deslocada para outro setor. Essa visibilidade elimina a necessidade de buscas manuais e acelera a tomada de decisão.
2. Redução de perdas e extravios
Perdas patrimoniais em hospitais não se resumem a furtos; incluem extravios por transferências não registradas, descarte indevido e equipamentos esquecidos em setores temporários. O CubeAssets aplica rastreabilidade contínua e auditorias automatizadas, identificando desvios rapidamente e reduzindo compras desnecessárias.
3. Indicadores estratégicos para decisões assertivas
A integração gera relatórios avançados, como:
- Custo por leito: mensuração precisa para análise de rentabilidade.
- Ciclo de vida dos equipamentos: identificando quando vale mais a pena reparar ou substituir.
- Taxa de utilização: revelando equipamentos subutilizados e evitando novos investimentos desnecessários.
Esses dados permitem aos gestores atuar com base em evidências, e não em estimativas.
4. Manutenção preventiva e corretiva automatizada
O CubeAssets agenda, controla e registra cada manutenção preventiva ou corretiva, conectando essa agenda ao MV. Dessa forma, é possível prever indisponibilidades e organizar escalas de atendimento ou substituição de equipamentos antes que a falta impacte os pacientes.
5. Conformidade regulatória simplificada
Normas como a RDC 509/2021 e certificações internacionais exigem um nível de controle difícil de manter apenas com o MV. O CubeAssets consolida todo o histórico técnico, localização, movimentação e manutenção dos ativos, gerando relatórios prontos para auditorias e inspeções, reduzindo o risco de penalidades.
Como fazer uma boa gestão de ativos hospitalares
Uma gestão de ativos hospitalares eficiente exige mais do que registrar bens em planilhas ou acompanhar manutenções pontuais. É um processo contínuo que envolve tecnologia, padronização de procedimentos e integração entre setores. A seguir, um roteiro estratégico para implementar e manter um controle patrimonial robusto:
1. Inventário completo e atualizado
Mapeie todos os ativos, registrando localização, status de uso, estado de conservação, datas de aquisição e números de série. O inventário precisa ser dinâmico — atualizado automaticamente a cada movimentação, evitando divergências entre o físico e o registrado no sistema.
2. Manutenção preventiva programada
Crie um cronograma de manutenção preventiva baseado nas recomendações dos fabricantes e nas exigências regulatórias. Isso evita falhas inesperadas e prolonga a vida útil dos equipamentos.
3. Uso de tecnologias de rastreamento
Implante ferramentas como RFID, QR Code e integração com plataformas especializadas, como o CubeAssets, para rastrear ativos em tempo real. Isso permite localizar equipamentos rapidamente e evita perdas.
4. Capacitação das equipes
Treine continuamente a equipe responsável pelo uso e pela gestão dos ativos. Profissionais bem instruídos sabem operar os equipamentos corretamente, realizar verificações básicas e reportar problemas antes que se agravem.
5. Gestão integrada com outros sistemas
Conecte a gestão patrimonial a sistemas de estoque, compras e prontuário eletrônico. Essa integração amplia a visibilidade sobre os recursos e melhora o fluxo de informações entre setores como engenharia clínica, financeiro e suprimentos.
6. Análise de dados e indicadores
Monitore métricas como custo por leito, taxa de utilização e ciclo de vida dos equipamentos. Esses indicadores orientam decisões sobre substituição, redistribuição ou manutenção de ativos, garantindo o uso otimizado do orçamento.
Segundo Iasmim Godoy, diretora de Tecnologia do Grupo CPCON, “o MV integra dados clínicos, operacionais e financeiros, mas não foi desenvolvido para gerenciar o patrimônio com a profundidade necessária. É nesse ponto que o CubeAssets se torna essencial: ao integrar-se ao MV, ele complementa as lacunas e proporciona uma visão completa da operação hospitalar, com rastreabilidade, indicadores estratégicos e manutenção automatizada”.
Soluções da CPCON para gestão de ativos hospitalares
O Grupo CPCON é referência em gestão patrimonial e conta com quase três décadas de atuação no setor, oferecendo soluções que unem tecnologia avançada e consultoria especializada. No contexto hospitalar, a integração do CubeAssets ao MV é um dos exemplos mais claros do valor agregado que a empresa entrega.
As principais soluções incluem:
- CubeAssets integrado ao MV: visão unificada de dados clínicos, financeiros e patrimoniais.
- Controle em tempo real: rastreabilidade imediata de todos os ativos hospitalares.
- Inventário automatizado: atualização contínua das informações, sem depender de processos manuais.
- Indicadores estratégicos personalizados: métricas adaptadas à realidade de cada instituição.
- Rastreabilidade via RFID: localização precisa e rápida dos equipamentos.
- Conformidade regulatória garantida: relatórios prontos para ANVISA, ISO e certificações internacionais.
- Consultoria especializada: implementação, capacitação e suporte para adequar a solução à rotina hospitalar.
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Conclusão
A gestão de ativos hospitalares deixou de ser um processo de apoio para se tornar um elemento central na estratégia de eficiência, segurança e conformidade das instituições de saúde. Integrar o CubeAssets ao MV é a forma mais avançada de garantir rastreabilidade, indicadores precisos e manutenção preventiva inteligente. Com quase 30 anos de experiência, o Grupo CPCON combina tecnologia de ponta e expertise consultiva para transformar a forma como hospitais controlam, utilizam e otimizam seus recursos.
FAQ
O que é gestão de ativos hospitalares?
É o conjunto de processos, tecnologias e práticas que garantem que todos os recursos físicos de um hospital estejam disponíveis, funcionando e em conformidade com normas regulatórias, desde a aquisição até o descarte.
Por que integrar CubeAssets ao sistema MV?
O MV centraliza dados clínicos, operacionais e financeiros, mas não foi projetado para gestão patrimonial aprofundada. O CubeAssets complementa essa lacuna com rastreabilidade em tempo real, indicadores estratégicos e manutenção automatizada.
Quais são os principais benefícios da gestão de ativos integrada?
Visibilidade operacional, redução de perdas, otimização de uso, manutenção preventiva e cumprimento de exigências regulatórias com relatórios completos e automatizados.
Como a gestão de ativos impacta a segurança do paciente?
Equipamentos com manutenção em dia e localização precisa reduzem atrasos, evitam falhas críticas e aumentam a confiabilidade dos procedimentos médicos.
A gestão de ativos ajuda a reduzir custos hospitalares?
Sim. Ela evita compras desnecessárias, prolonga a vida útil dos equipamentos, melhora a taxa de utilização dos ativos e permite planejamento orçamentário mais preciso.
Conheça o Grupo CPCON: especialista global em gestão de ativos e soluções de inventário
O Grupo CPCON é referência mundial em gestão de ativos, controle de bens patrimoniais e tecnologia RFID. Com 29 anos de experiência, já apoiamos grandes empresas como Nestlé, Pfizer, Scania, BASF, Coca-Cola Andina, Vale, Vivo, Petrobras e Caixa em projetos de alta complexidade.
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A gestão de ativos hospitalares garante disponibilidade, rastreabilidade e conformidade dos equipamentos e recursos de saúde. O artigo aborda os desafios enfrentados por hospitais, como inventários desatualizados, falhas de manutenção e integração limitada entre setores. Explica por que o sistema MV, sozinho, não supre todas as demandas patrimoniais e como a integração com o CubeAssets, da CPCON, resolve essas lacunas. São apresentados benefícios como visibilidade em tempo real, redução de perdas, indicadores estratégicos e manutenção automatizada. Também há um guia prático para implementar a gestão de ativos e destaque para as soluções da CPCON, referência no setor, incluindo controle via RFID, inventário automatizado e consultoria especializada.