Guerra Tarifária EUA X Brasil: como isso impacta sua gestão de ativos?

Guerra Tarifária EUA X Brasil: como isso impacta sua gestão de ativos?
Como gerenciar ativos em tempos de crise? Entenda agora como proteger seu patrimônio diante da guerra comercial entre EUA e Brasil.

Como a guerra tarifária entre Brasil e Estados Unidos impacta diretamente a gestão de ativos?

Nas últimas semanas, o mercado tem vivido um novo capítulo de tensão global. A imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, gerou instabilidade no câmbio, queda na bolsa e uma onda de incertezas econômicas. Diante desse cenário, empresas e investidores voltaram sua atenção para a gestão de ativos, buscando maneiras de proteger seu patrimônio, mitigar riscos e manter a operação sustentável.

A gestão de ativos — seja ela contábil, operacional, imobiliária ou tecnológica — se torna uma peça estratégica em momentos como esse. E entender como as decisões políticas internacionais influenciam diretamente a avaliação, o controle e o desempenho dos ativos é o primeiro passo para garantir segurança financeira e operacional.

Neste artigo, vamos analisar os desdobramentos da guerra comercial, seus reflexos práticos nas empresas brasileiras e, principalmente, apresentar estratégias concretas para uma gestão de ativos mais resiliente, eficiente e integrada.

O que é gestão de ativos e por que se torna ainda mais essencial em tempos de crise

Em linhas simples, a gestão de ativos é o conjunto de práticas que garante o controle, o monitoramento e a valorização de tudo que tem valor para uma empresa: desde máquinas e imóveis até marcas, patentes, estoques e investimentos.

Em tempos de estabilidade, esse processo ajuda a aumentar a eficiência e reduzir desperdícios. Mas em momentos de crise, ele se torna ainda mais crítico.

Imagine uma empresa brasileira que exporta produtos industriais e, de repente, vê sua margem ser corroída por uma tarifa de 50%. A gestão de ativos permite que essa empresa:

  • saiba exatamente quais ativos são afetados;
  • reavalie contratos e investimentos internacionais;
  • repense a alocação de recursos e proteja seu caixa;
  • renegocie ativos que perderam valor com base em dados concretos;
  • e mantenha a continuidade operacional com decisões ágeis e fundamentadas.

Quando o cenário muda rapidamente, como vimos com a alta repentina do dólar e a queda do Ibovespa, só sobrevive quem sabe exatamente o que tem, quanto vale e como usar da melhor forma.

A gestão de ativos, portanto, deixa de ser uma atividade contábil rotineira e passa a ser uma ferramenta estratégica de sobrevivência.

Empresas que já contam com um sistema de controle interno, inventário atualizado e avaliação periódica de seus ativos conseguem reagir com mais agilidade, negociar com mais confiança e proteger melhor seu patrimônio.

Entenda a guerra tarifária entre Brasil e EUA e seu impacto direto nas empresas

Na quarta-feira, 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, incluindo commodities estratégicas como cobre, aço e derivados agroindustriais.

A decisão pegou o mercado de surpresa e deu início a uma nova escalada na relação comercial entre os dois países.

Efeitos imediatos no mercado

A reação foi rápida:

  • O dólar subiu para R$5,54, acumulando alta de 2,28% na semana.
  • O Ibovespa encerrou o dia 11 em queda de 0,41%, acumulando baixa semanal de 3,59%.
  • Empresas exportadoras, especialmente do agronegócio, siderurgia, defesa e tecnologia, passaram a revisar seus contratos e projeções.
  • Investidores estrangeiros começaram a retirar recursos de mercados considerados mais arriscados, como o Brasil.

Além da taxação direta, Trump também acionou o Escritório de Representantes de Comércio dos EUA (USTR) para abrir uma investigação formal contra o Brasil. Entre os pontos analisados estão:

  • barreiras a empresas americanas de tecnologia;
  • supostas tarifas preferenciais concedidas a outros países;
  • e até o uso do PIX, que estaria prejudicando operadoras de cartão de crédito americanas.

Com isso, cresce o risco de uma guerra comercial prolongada, com retaliações de ambos os lados e impacto direto em cadeias produtivas, balança comercial e fluxo de investimentos.

O que as empresas precisam entender

Esse tipo de cenário mexe com todos os fundamentos do planejamento empresarial. Quem vende para os EUA pode perder competitividade.

Quem importa tecnologia americana pode enfrentar encarecimento de insumos. E quem depende de investidores internacionais precisa lidar com maior aversão ao risco.

O efeito colateral disso tudo é claro: ativos perdem valor, aumentam os custos operacionais e crescem os riscos de obsolescência ou inutilização patrimonial.

Estudo de caso: Embraer

Mesmo com 60% da receita vinculada aos EUA, a Embraer anunciou a venda de 45 jatos para a Scandinavian Airlines, num contrato avaliado em R$22 bilhões.

A movimentação reforça a importância de diversificação de mercados — uma estratégia que pode ser viabilizada com gestão eficiente dos ativos, atualização de inventário e valorização patrimonial para garantir crédito, contratos e novos negócios.

Guerra Tarifária EUA X Brasil: como isso impacta sua gestão de ativos?

Como crises globais afetam a gestão de ativos financeiros, operacionais e imobiliários

A instabilidade econômica gerada por conflitos internacionais gera impacto direto sobre o valor, a liquidez e o uso estratégico dos ativos das empresas.

Ativos financeiros

Quando o dólar dispara, as empresas que possuem ativos financeiros em moeda estrangeira ou investimentos em bolsa precisam revisar seus portfólios.

A variação cambial muda o valor de aplicações, compromissos e reservas. Além disso, aumenta a exposição a riscos que, se não forem mapeados corretamente, podem gerar prejuízos contábeis e tributários relevantes.

Empresas que não atualizam frequentemente a avaliação dos seus ativos financeiros, ou que não possuem controle centralizado dessas informações, podem ser pegas de surpresa por desvalorizações, perdas por impairment ou até impactos fiscais indesejados.

Ativos operacionais

Máquinas, equipamentos, estoques e insumos são diretamente afetados por crises globais. O aumento no custo de importação, a ruptura de cadeias logísticas e a redução de demanda externa pressionam o valor de ativos operacionais.

Imagine, por exemplo, uma planta industrial voltada para exportação. Com a nova tarifa de 50%, o produto brasileiro perde competitividade nos EUA. Isso pode resultar em redução de produção, ociosidade de máquinas, encalhe de estoques e, em casos extremos, desmobilização de ativos.

Aqui, a gestão de ativos precisa ir além da contabilidade tradicional. É necessário revisar planos de manutenção, estratégias de utilização e até o replanejamento da cadeia de suprimentos.

Ativos imobiliários

O impacto não é menor quando falamos de imóveis corporativos. Em um cenário de incerteza, empresas podem decidir reduzir operações, fechar unidades ou postergar projetos de expansão. Isso afeta diretamente a rentabilidade de ativos imobiliários.

Além disso, imóveis localizados em regiões com maior dependência de exportações. É fundamental ter uma avaliação patrimonial atualizada, com base em critérios justos e metodologias reconhecidas, como as normas internacionais do IASB e os parâmetros de valor justo do IFRS 13.

O papel do controle interno

Durante uma crise, o que diferencia empresas resilientes daquelas que entram em colapso é o grau de maturidade do seu sistema de controle.

Saber exatamente o que se tem, quanto vale, onde está e como está sendo utilizado permite que a empresa reaja rapidamente, adapte seu planejamento e proteja seu capital.

Com o Brasil articulando medidas de retaliação com base na Lei da Reciprocidade Econômica — incluindo possíveis sanções sobre patentes de produtos americanos —, cresce a importância de rever os contratos e proteger juridicamente os ativos imobilizados e intangíveis.

Estratégias para proteger seus ativos diante da instabilidade econômica

Cenários de incerteza exigem respostas rápidas, embasadas e eficientes. Quando decisões políticas provocam impactos econômicos imediatos, as empresas precisam ajustar sua gestão patrimonial com agilidade. A seguir, listamos estratégias fundamentais para proteger e otimizar seus ativos durante os períodos de crise.

1. Reavalie seus ativos com base em critérios atualizados

A primeira medida é garantir que os ativos da empresa estejam corretamente avaliados. Isso significa revisar o valor justo de imóveis, máquinas, equipamentos e ativos intangíveis. O uso de metodologias alinhadas ao IFRS 13, IAS 36 e normas brasileiras de contabilidade evita distorções que podem comprometer tanto a tomada de decisão quanto o cumprimento de obrigações fiscais e societárias.

2. Implemente ou atualize seu inventário físico

Ter um inventário patrimonial atualizado é essencial. Em momentos de crise, saber com precisão o que está em uso, o que está ocioso, onde estão os ativos e em que estado se encontram ajuda a tomar decisões como:

  • redirecionar recursos para áreas mais produtivas;
  • desmobilizar ativos que não geram mais valor;
  • reduzir custos com manutenção, seguros e impostos.

Empresas que adotam tecnologia para inventário, como etiquetas RFID e softwares de gestão, têm vantagem competitiva ao conseguir acessar essas informações em tempo real.

3. Classifique riscos e identifique ativos críticos

A gestão de riscos patrimoniais deve ser priorizada. Identifique quais ativos são estratégicos para a operação e quais estão mais vulneráveis a oscilações do mercado internacional. Um bom controle interno permite montar cenários, prever gargalos e antecipar ações corretivas.

Um ativo parado por falta de insumo importado, por exemplo, pode gerar prejuízos em cadeia. Com a análise correta, é possível atuar antes que isso ocorra.

4. Adote indicadores de desempenho de ativos (KPIs)

Indicadores como tempo médio de uso, taxa de retorno sobre ativos (ROA), ciclo de vida útil e grau de utilização são ferramentas poderosas para apoiar a tomada de decisão. Durante uma crise, esses indicadores ajudam a decidir onde investir, o que substituir, o que manter e o que vender.

5. Invista em tecnologia e integração de dados

Sistemas integrados de gestão de ativos, conectados à contabilidade, logística e planejamento estratégico, tornam a empresa mais preparada para reagir com precisão. Soluções baseadas em RFID, inteligência artificial e dashboards automatizados garantem agilidade, rastreabilidade e controle absoluto em todos os níveis.

Como destacou o The News (edição de 11/07), “as novas tarifas podem reduzir as exportações brasileiras em até 13 bilhões de dólares até 2026”. Nesse cenário, ajustar a gestão de ativos deixa de ser preventivo e passa a ser essencial para a sobrevivência das operações.

Soluções do Grupo CPCON para proteger e controlar seus ativos

Diante de um cenário de incerteza econômica, as empresas precisam de respostas rápidas e práticas. O Grupo CPCON oferece soluções completas para garantir controle, segurança e valorização dos ativos em qualquer contexto.

Avaliação de ativos atualizada

Avaliamos imóveis, máquinas, equipamentos e ativos intangíveis com base nas normas internacionais, como IFRS 13 e IAS 36. Você passa a ter dados confiáveis para tomada de decisão, auditoria e compliance.

Inventário físico com tecnologia

Usamos etiquetas RFID e sistemas próprios para mapear, rastrear e controlar todos os ativos da sua empresa. A atualização é feita com precisão e agilidade — reduzindo riscos e custos com perdas e ociosidade.

Sistema de gestão patrimonial

Disponibilizamos uma plataforma integrada para acompanhar a vida útil, localização, movimentação e valor dos ativos. Tudo em um único ambiente, acessível e seguro.

Suporte técnico e estratégico

Nossa equipe é especializada em normas contábeis, compliance patrimonial e estruturação de controles internos. Atuamos lado a lado com o cliente para transformar dados em decisões.

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Indústria, agronegócio, varejo, infraestrutura, saúde e setor público. A CPCON tem mais de 2.000 clientes atendidos e soluções personalizadas para cada realidade.

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A gestão de ativos é seu escudo contra a instabilidade

A guerra tarifária entre Brasil e Estados Unidos acendeu um alerta importante para o mercado: ativos mal geridos podem se tornar passivos em questão de dias. Quando há risco geopolítico, os ativos financeiros, operacionais e imobiliários se tornam ainda mais sensíveis a variações externas. Por isso, uma gestão de ativos estruturada, digital e em conformidade com as normas internacionais é mais do que uma boa prática — é uma necessidade estratégica.

FAQ

1. O que muda na gestão de ativos com a guerra tarifária entre Brasil e EUA?

Crises internacionais impactam diretamente o valor, a utilização e os riscos associados aos ativos. A gestão de ativos precisa ser mais ágil, baseada em dados atualizados, com foco em reavaliação patrimonial e controle operacional para proteger o capital da empresa.

2. Como a minha empresa pode proteger seus ativos em um cenário de instabilidade econômica?

Com inventário atualizado, avaliação justa e sistemas de controle interno. A adoção de tecnologia (como RFID), plataformas integradas e indicadores de desempenho patrimonial permite tomar decisões rápidas e estratégicas.

3. Quais ativos empresariais são mais afetados por tensões comerciais?

Ativos industriais, estoques, imóveis corporativos e até intangíveis, como marcas e contratos, sofrem com oscilações cambiais, aumento de custos e perda de valor. A gestão eficiente permite antecipar esses impactos e agir preventivamente.

4. Por que a gestão de ativos é estratégica em momentos de alta do dólar e queda na bolsa?

Porque essas variações impactam diretamente o valor e a rentabilidade dos ativos. A alta do dólar encarece importações e insumos, enquanto a queda da bolsa pode desvalorizar investimentos e reduzir a liquidez. Ter uma gestão de ativos estruturada ajuda a reavaliar cenários, proteger o patrimônio e tomar decisões com base em dados reais.

5. O que o Brasil mais compra dos Estados Unidos?

Os principais produtos importados dos EUA pelo Brasil incluem petróleo refinado, carvão, máquinas industriais, fertilizantes e equipamentos eletrônicos. Esses itens impactam diretamente setores produtivos e, em momentos de crise, seu encarecimento pode afetar a operação e o valor de ativos industriais e logísticos.

6. Qual o país que o Brasil mais depende nas relações comerciais?

China e Estados Unidos lideram a lista de parceiros comerciais do Brasil. Os EUA são o principal investidor estrangeiro e um dos maiores destinos das exportações brasileiras. Essa dependência torna o país mais sensível a tensões tarifárias, exigindo maior preparo na gestão de ativos e nas estratégias de mitigação de riscos operacionais e patrimoniais.

A guerra tarifária entre Brasil e Estados Unidos acendeu um alerta para empresas que dependem do mercado internacional. Este artigo mostra como a gestão de ativos se torna essencial em tempos de crise, explica os impactos econômicos da instabilidade política, apresenta estratégias práticas de proteção patrimonial e posiciona o Grupo CPCON como parceiro estratégico em avaliação, inventário e controle de ativos. Ideal para quem busca decisões rápidas, dados confiáveis e segurança financeira.

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O Grupo CPCON é referência mundial em gestão de ativos, controle de bens patrimoniais e tecnologia RFID. Com 29 anos de experiência, já apoiamos grandes empresas como Nestlé, Pfizer, Scania, BASF, Coca-Cola Andina, Vale, Vivo, Petrobras e Caixa em projetos de alta complexidade.

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