A gestão de ativos além do controle físico

Com a publicação da ISO 55000 e suas atualizações ISO 55001 e ISO 55002, as empresas têm se preocupado mais com a gestão de seus ativos, inclusive buscando a certificação nestas normas, principalmente pelo reconhecimento da importância do gerenciamento adequado da base de ativo imobilizado para a operação e resultado financeiro das organizações.

Com a publicação da ISO 55000 e suas atualizações ISO 55001 e ISO 55002, as empresas têm se preocupado mais com a gestão de seus ativos, inclusive buscando a certificação nestas normas, principalmente pelo reconhecimento da importância do gerenciamento adequado da base de ativo imobilizado para a operação e resultado financeiro das organizações. O inventário do ativo imobilizado impacta no imposto de renda, nos resultados da contabilidade e até na apuração do “valuation” da empresa.

A gestão de ativos além do controle físico
Controle Físico / Imagem: pexels.

Sobre a norma ISO 55000

Fazendo um pequeno parêntese sobre a ISO, a série de Normas foram publicadas inicialmente em 2014 sendo compostas por: ABNT NBR ISO 55000, ABNT NBR ISO 55001 e ABNT NBR ISO 55002. A Norma ABNT NBR ISO 55001 abrange o mesmo conteúdo da ISO 55001 adequado à realidade brasileira por meio das notas brasileiras inseridas no texto.

A Norma ABNT NBR ISO 55002 orienta sobre como interpretar os requisitos da ABNT NBR ISO 55001. Em 2018 surgiu a nova norma ISO 55002 que acrescenta orientação sobre assuntos não contemplados antes como: Valor; Escopo do sistema de gestão de ativos; Plano Estratégico de Gestão de Ativos; Tomada de decisão de gestão de ativos; Gestão de Risco; dentre outros.

A nova Norma teve como base a PAS 55, elaborada pelo IAM – Institute of Asset Management, da Inglaterra, e encampada pelo BSI – British Standards Institution.

Abaixo apontamos fontes de estudo sobre gestão de ativos no mundo:

AM COUNCIL – Asset Management Council (Austrália)
EFNMS – European Federation of National Maintenance Societies (Europa)
FIM – Federación Iberoamericana de Mantenimiento (Ibero-Americana)
GSMP – Gulf Society of Maintenance Professionals (Golfo Árabe)
IAM – Institute of Asset Management (Inglaterra)
IFRAMI – Institut Français d’Asset Management Industriel et d’Infrastructures (França)
JIPM – Japan Institute of Plant Maintenance (Japão)
PEMAC – The Plant Engineering and Maintenance Association of Canada – (Canadá)
SAAMA – Southern African Asset Management Association (África do Sul)
SMRP – Society of Maintenance & Reliability Professionals (Estados Unidos)

A gestão de ativos além do controle físico
Imagem: Freepik

Gestão corporativa de ativos

As empresas que buscam padrão internacional de compliance e desempenho no mercado cada vez mais competitivo, têm como parte de seu planejamento estratégico a gestão corporativa de ativos, e o monitoramento dos seus impactos operacionais, financeiros e até em alguns casos regulatórios. Obter ganhos corporativos com o uso dos ativos de forma adequada vai além do controle dos bens dentro de uma empresa, vai de encontro a conquistar equilíbrio do desempenho operacional, dos custos envolvidos, dos impactos de decisões de manutenção e substituição e dos riscos associados.

Além de tratar dos ativos no que se refere ao controle de aquisições, das movimentações, e do acompanhamento das baixas, a gestão ideal monitora o momento de substituição dos ativos realizando análise da base pelo Teste de Impairment (CPC01) e Revisão de vida útil (CPC27), com o intuito de atuar no ponto ótimo de substituição dos mesmos, evitando impactos no resultado contábil e gerencial, além de fomentar a otimização dos custos de manutenção por permanecerem na empresa produzindo só ativos com estado de conservação adequado ao mercado. O foco é definir o melhor momento para o melhor retorno do capital investido, considerando aspectos operacionais e de risco.

Alguns exemplos de substituição de ativos por esta gestão:

  • Custo operacional e/ou de manutenção durante a vida remanescente do ativo excedeu o custo de substituição;
  • Risco iminente de falha na operação do ativo por “n” motivos (desgaste, exaustão, ausência de peças de reposição, …);
  • O impacto de uma provável falha do ativo supera o custo de substituição do mesmo;
  • A provável falha pode comprometer a confiabilidade e a segurança do sistema e até de pessoas na operação, dentre outros.

Pensando neste formato, a área de gestão de ativos precisa atuar muito próxima da operação (engenharia e manutenção), visando unificar os modelos de controle para adequada comunicação, e obtendo sinergia no planejamento da substituição de partes e peças de reposição, análise de substituição dos ativos, e monitoramento e provisionamento de baixas. Quanto mais tecnológico o negócio mais as empresas necessitam investir em ativos, dependendo da gestão corporativa desses para melhoria do desempenho no mercado.

A gestão de ativos além do controle físico
Ativos por gestão / Imagem: pexels.

A CPCON atua com o diagnóstico, o planejamento e a implantação de áreas de gestão de ativos nas empresas, realizando consultoria, operação assistida pós implantação, com a possibilidade do outsourcing desses controles. Inclusive nesta modalidade de serviços somos a empresa pioneira com atuação nas Empresas de TELECOM, onde em 2001 iniciamos uma operação envolvendo mais de 200 recursos, trazendo experiência, conhecimento e agregando valor ao seu negócio. Conte conosco!

Além do mercado de TELECOM, muito nos orgulhamos de termos ultrapassado a marca de mais de 1300 clientes já atendidos em diversos segmentos.

Consulte-nos sobre o seu caso e vamos juntos construir a melhor solução!

Acompanhe nossos artigos e saiba mais sobres os temas de gestão e avaliação de ativos. Mande uma mensagem, será bom ouvir sua opinião.

 

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