Valor Justo é o mesmo que Valor de Mercado? Contabilidade

Valor Justo é o mesmo que Valor de Mercado? Entenda a diferença
O termo valor justo é frequentemente confundido com valor de mercado.

Valor justo é um termo amplamente utilizado no mundo financeiro e é comum encontrar pessoas que confundem seu significado com Valor de Mercado, outro conceito também muito importante no meio, e que em diversas situações tendem a convergir.

O Valor justo é uma expressão amplamente difundida na área financeira e no mundo da contabilidade. Afinal, ele possui diversas aplicações, além de ser essencial para os cálculos ativos das empresas.

Portanto, remete da antiguidade a concepção de Valor justo, de modo que aparecia, até mesmo nas civilizações antigas. Ou seja, ele surge já nos primórdios da contabilidade e sempre foi essencial para as mensurações de ativos e passivos. Mas foi a partir de 1950 que ele se tornou um conceito por meio da palavra Fair Value.

Assim, mensurar o Valor justo é totalmente relevante, pois ela mostra informações e impactos para a contabilidade da empresa. Afinal, esse valor mostra a posição financeira e patrimonial dos negócios.

Dessa forma, quem atua na área financeira precisa compreender a definição do Valor justo, seu objetivo e suas aplicações para analisar melhor o mercado. E tudo isso para avaliar custo e valor com o objetivo de ajustar o preço do ativo para assegurar a contabilidade da empresa.

E muitas pessoas se confundem entre os conceitos e utilização dos termos Valor justo e valor de mercado. Pois ambos são amplamente utilizados na área financeira, mas suas funções são diferentes. 

De fato, os dois valores são parecidos em suas definições, por isso é preciso atentar-se para não cometer equívocos. Para te ajudar nessa, separamos aqui as definições de cada um, bem como o que difere os dois. Aproveite!

Conceito de valor

O valor é uma palavra que, em português, possui diversos significados. De modo que seus significados transitam desde a filosofia até a contabilidade. Desse modo, em geral, valor confere qualidades às coisas, pessoas ou feitos.

Assim, a contabilidade vem do termo italiano contabilitá. E é a área e ciência responsável por estudar, informar e avaliar seus usuários sobre o patrimônio das empresas. Assim, as informações da contabilidade são de natureza financeira, produtiva, física e econômica da companhia ou de seu objeto de contabilização.

Portanto, a contabilidade mostra aspectos quantitativos e qualitativos sobre a dinâmica financeira de uma empresa. De modo a medir o patrimônio da instituição, assim como sua evolução ao longo do tempo.

O conceito de valor é amplamente utilizado na contabilidade. Afinal, há muitas concepções de valor dentro dessa área. Mas todas essas concepções se associam à estratégia de uma empresa, pois as estratégias são adotadas para a empresa adquirir valor.

Além disso, valor também possui sinônimos como: preço, custo e ajuste. Mas, o valor é o que se consegue por uma compra. Enquanto o custo é o valor de aquisição histórico. Já o preço é o valor que uma empresa paga e o ajuste é o valor do que se quer demonstrar.

Também, a contabilidade usa o valor como métodos de avaliação como:

  1. Valor de troca;
  2. Valor de ativos e de passivos;
  3. Valor de cotação;
  4. Valor de mercado;
  5. Valor de técnicas de valorização.

Portanto, o conceito de valor é subjetivo, já que ele considera as expectativas e demandas de empresas e de compradores em relação ao bem ou serviço. No entanto, o valor se relaciona mais ao cliente e seus sentimentos ao adquirir um item do que ao produto.


IFRS 13

Para conversar com a globalização e o mercado internacional, o CPC cria e postula as normas brasileiras baseadas nas internacionais. Dessa forma, o CPC 46 se fundamenta na IFRS 13.

Foi em maio de 2011, que o International Accounting Standards Board emitiu a IFRS 13 Fair Value Measurement. Essa norma é a responsável pela definição de valor justo, de modo que estabelece uma estrutura para mensuração desse valor. Além de exigir que as empresas divulguem suas informações sobre as mensurações de valor justo.

No entanto, a IFRS 13 somente se aplica quando outra norma exige ou permite mensurações de valor justo. Exceto em circunstâncias específicas nas quais outras normas regem.

Ou seja, a IFRS 13 não define os requisitos de mensuração e divulgação para transações de pagamento baseado em valor recuperável de ativos. Assim como não mostra requisitos de divulgação de valores justos.

Portanto, para essa norma internacional o valor justo é o preço a ser recebido por uma empresa. E isso quando ela vende um ativo ou transfere um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Também, a IFRS 13 mostra que ao mensurar o valor justo, uma entidade usa as premissas que os participantes do mercado utilizariam. E isso para precificar o ativo ou o passivo nas condições atuais de mercado. De modo a incluir as premissas de mercado sobre risco.

Dessa forma, o resultado é que a empresa manter um ativo ou liquidar um passivo não é relevante na mensuração do valor justo.

E todas essas definições são as mesmas que o CPC 46 apresenta sobre seu objeto de estudo. Ou seja, sobre o valor justo.

CPC 46

O CPC 46 diz respeito a mensuração do valor justo. Dessa forma, essa norma foi aprovada e divulgada no ano de 2012. E, desde então, auxilia as empresas em relação ao seu valor justo e como encontrá-lo.

Mas foi no ano de 2007, com a aprovação da Lei 11.638/2007 que o Brasil passou a convergir com as normas internacionais do IFRS.

Assim, desde aquele ano, as empresas e os profissionais da contabilidade passaram a avaliar os ativos pelos métodos que melhor se enquadrem com as necessidades e dados disponíveis. Pois, antes de 2007, o valor histórico era o único método aceito.

Por isso, a instituição precisa conhecer os métodos de avaliação de ativos e de seus valores. E isso para conseguir avaliar seus ativos de acordo com as demonstrações financeiras empresariais.

Portanto, para mensurar um ativo, é preciso, antes, decidir qual o atributo que será medido no grupo imobilizado.

E uma das formas de mensuração mais utilizadas e conhecidas, pela sua facilidade e precisão, é o valor justo. Afinal, ela se baseia no mercado e não nos critérios que a empresa apresenta.

Valor justo pelo CPC 46

De acordo com o CPC 46, o valor justo é o preço de uma transação de venda ou transferência de passivo. Essa que envolve duas partes que aceitem essa transação e não sejam prejudicadas. De modo a ser um valor de consenso entre a parte que venderá e a parte que pagará.

Características dos participantes de mercado

Outro aspecto que o CPC 46 mostra, especificamente em seu parágrafo 42, é determinar as características dos participantes de mercado. Ou seja, para mensurar o Valor justo, a companhia tem que usar as mesmas premissas que os participantes do mercado. E isso em relação a precificação de ativos ou passivos.

Desse modo, não é preciso que a empresa divulgue os participantes que analisou. Mas sim as características que todos os participantes possuem em comum.

Objetivo do CPC 46

O CPC 46, que se baseia no IFRS 13, tem como principal objetivo definir o valor justo. Assim como estipular uma forma de calcular esse valor. Além de divulgar todas as informações pertinentes a esse cálculo.

O que é valor justo?

A adoção do Valor Justo, termo em português para “Fair Value”, no Brasil veio por meio da convergência para a contabilidade internacional por meio do IFRS e o surgimento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O Pronunciamento Técnico CPC 46 (IFRS13)  define valor justo como: “o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja, um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que detenha o ativo ou o passivo)”.

Colocando de um jeito mais simples, Valor Justo consiste no preço que ambas as partes envolvidas na transação estão dispostas a aceitar, de forma que não prejudique nenhuma das duas. Resumidamente, é o valor que você se dispõe a receber e o outro a pagar por determinada negociação de ativos ou passivos.

Como definir Valor justo?

O Valor justo, do inglês Fair Value, é um conceito que adiciona qualidade aos relatórios financeiros de uma organização. Isso acontece, pois, o que é Valor justo se define por uma mensuração que se baseia no mercado.

Em outros termos, ele é o preço aceito em uma operação financeira entre duas partes em que não haverá favorecidos.  E esse montante pode ser aquele que negociará um ativo ou liquidará um passivo em que alguém receberá e outro pagará. 

Assim, não importa se é um passivo e ativo e se há transações e informações disponíveis ou não. Em ambos os casos, o Valor justo estimará, no período de mensuração, o valor de uma transação entre constituintes do mercado em que não há vantagens sobre ela. 

Além de esse conceito considerar as circunstancias do mercado. Portanto, consegue-se definir Valor justo por conta dos ativos e passivos. Esses que são objetos primários da mensuração contábil. 

Afinal, mesmo que os valores deles não sejam observáveis, a empresa consegue mensurar o Valor justo através de outras formas de avaliação. Essas que maximizarão os dados relevantes e minimizar os irrelevantes.

Como mensurar corretamente o Valor justo?

Além disso, segundo o CPC 46, o responsável pela mensuração do valor justo deve sempre usar dados. Ou seja, dados históricos e conotações de ativos ou de passivos. E tudo isso para dar confiabilidade para os dados que serão encontrados e divulgados.

Portanto, definir o valor justo deve considerar métodos de avaliação apropriados em relação às circunstancias e aos dados.

A distinção entre passivo e ativo

Na contabilidade, é normal os envolvidos usarem os termos passivo e ativo. E para a concepção de Valor justo, eles são cruciais. No entanto, muitos ainda possuem dúvidas do que são esses termos. 

No momento em que se fala em ativos, esse conceito se refere aos bens e direitos da empresa, ou seja, são os benefícios e rendimentos. Já os passivos são os valores que o negócio gasta e que diminuem o patrimônio dela. 

valor justo e o CPC 46

Valor justo e o CPC 46

No entanto, ressalta-se que esse conceito é relativamente novo, principalmente no Brasil. Já que ele chegou ao país em 2010 por meio da adoção obrigatória do International Financial Reporting Standards (IFRS).

Assim, isso significa que o Valor justo surgiu por meio do CPC 46. Esse que mensura esse conceito e tem correspondência no IFRS 13. 

Dessa maneira, o CPC 46 visa determinar a fórmula de como calcular o Valor Justo corretamente e divulgar informações referentes a ele. Portanto, esse pronunciamento técnico estabelece Valor justo da seguinte maneira: 

 “O preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado” de maneira a sempre considerar a data de mensuração. Além das condições correntes de mercado.

Como mensurar o Valor Justo?

Os números, dentro da contabilidade, sempre passam a impressão de exatidão. Por isso, a mensuração, nessa área, é a maneira de tradução monetária dos valores econômicos dos produtos, serviços e eventos. 

Portanto, ao mensurar ativos, passivos, receitas e despesas, o responsável determinará o preço dos elementos.  E isso por intermédio de uma base ou critério de avaliação.

O Valor Justo mostra a quantidade de recursos que é possível obter por uma troca de ativo ou liquidação de um passivo. Assim, para mensurar esse valor é essencial que a companhia leve em consideração as características tanto do ativo quanto do passivo. Mas apenas se os constituintes do mercado também levarem isso em consideração.

Ou seja, a empresa e os membros do mercado precisam se atentar para:

  1. A condição e lugar do ativo;
  2. Limitações, caso haja, para a venda e uso do ativo.

Dessa forma, a mensuração resultará em um Valor justo que pode diferir. E isso por conta da análise de como o ativo ou o passivo são considerados pelos integrantes do mercado. Assim, esses podem ser individuais ou um grupo de ativos, passivos ou de ambos.

Com isso, calcular o Valor Justo enuncia que suas características, ser passivou ou ativo, são trocadas. O que ocorre dentro de uma operação não coagida entre os partícipes do mercado para a venda do ativo ou a transmissão do passivo no período de mensuração. De modo a sempre considerar as condições atuais de mercado.

Portanto, para determinar o Valor justo é essencial usar os dados objetivos, os ativos e passivos. E o método que se utilizou deve estar descrito nas notas explicativas.

Quais são os níveis hierárquicos para mensurar o Valor Justo?

Para conseguir mensurar o Valor Justo é preciso analisar o mercado o qual o objeto da mensuração se encontra. Dessa forma, há como observar os preços de transações dos objetos.

No entanto, há alguns casos em que não tem como encontrar ou observar o preço. E, assim, precisam-se utilizar outros métodos de avaliação. Técnicas essas que tem que maximizar quaisquer conhecimentos observáveis expressivos para usá-los.

Portanto, para conseguir verificar o Valor Justo em que não há o preço é essencial que isso ocorra através de 3 níveis hierárquicos:

  1. Nível 1: Preços cotados advindos de um mercado ativo, de modo que eles sejam ativos e passivos exatamente iguais;
  2. Nível 2: Informações observadas de maneira direta ou indireta, com exceção de preços avaliados;
  3. Nível 3: Itens que não são possíveis de observar.

Dessa forma, o nível 1 é o mais confiável e ideal e sempre deve ser usado quando essas informações estiverem disponíveis. Caso não estejam, a empresa deverá usar o nível 2 e 3.

Ao identificar e seguir esses níveis, assim como conhecer o ativo e passivo do Valor Justo, é possível defini-lo. De maneira a conseguir o verdadeiro dado que se busca.

Técnicas de mensuração do Valor Justo

Para conseguir estimar o Valor Justo, existem algumas técnicas de mensuração que a empresa deverá usar.

Fluxo de Caixa Descontado (FCD)

A primeira técnica, que é a mais utilizada e aceita para definir o valor justo, é a técnica do Fluxo de Caixa Descontado (FCD). Essa técnica avalia certo ativo ou uma determinada empresa. Por meio do desconto da taxa de desconto, aquela que é o retorno que o investido exige, na geração da caixa futura.

Para formular a taxa de desconto dos fluxos do seu caixa. E, para isso, precisará considerar fatores como:

  1. Custo médio de capital e prêmio do capital investido;
  2. Taxa livre de risco;
  3. Risco do negócio de do país.

Com a análise desses fatores, conseguirá a taxa de desconto. Que se assemelha com uma média ponderada dos pontos descritos. 

Ou seja, o FCD projeta os benefícios econômicos futuros de uma organização ao considerar a melhor forma de utilizar o ativo. E, com isso, considera os riscos do negócio e a possibilidade de retorno do capital investido.

Projetam-se os fluxos de caixa segundo as expectativas do desempenho. Mas se considera os fluxos de caixa futuros que serão descontados no valor que já existe. Por isso, é essencial considerar os modelos de mercado e de negócio. E isso para compreender a avaliação do valor justo e do que se pretende com o bem avaliado.

Portanto, divide-se o Fluxo de Caixa Descontado em cinco etapas:

  1. Projetar os fluxos de caixa no período de crescimento;
  2. Determinar através de cálculos o fluxo de caixa;
  3. Orçar a taxa de desconto;
  4. Contar o preço dos fluxos de caixa presente;
  5. Analisar os resultados.

No entanto, estimar o Valor justo das empresas de uma forma mais confiável com o FCD envolve conhecimento técnico. Além de maior experiência e vivência de mercado. 

Valuation por Valor Patrimonial

Empresas que estejam com contas no vermelho devem optar por essa técnica de estimar o Valor Justo. No entanto, mesmo que esteja no vermelho, o negócio precisa ter o seu capital elevado. 

Dessa forma, no Valuation por Valor Patrimonial se deve considerar os ativos tangíveis ou intangíveis. Ou seja, tangíveis são aqueles bens das empresas concretos, como capital físico e financeiro. Já os intangíveis são os que não são possíveis tocar, mas que se percebem, como as marcas, estratégias e valores da instituição.

No entanto, também é necessário considerar os passivos da empresa nos cálculos. E, por meio dos valores dessas características, precisará calcular os ativos – passivos para alcançar o preço patrimonial.

Valuation por Múltiplos de Mercado

Quando uma empresa não possui nem ativos e nem ganhos, mas o empresário deseja saber seu Valor Justo, ele precisará calcular pelos Múltiplos. Ou seja, esse método tem a concepção de que as companhias de mesmo segmento apresentam valores semelhantes.

Assim, usa-se a comparação das empresas semelhantes para definir quais múltiplos indicadores comparar. Dentre eles estão Múltiplos de:

  1. Receita: esses que consideram apenas as quantias ganhas ou arrecadadas;
  2. Lucro: que, para achá-los, precisa-se dividir o preço (P) pelo lucro (L), ambos de ação;
  3. Valor patrimonial: os quais dividem o valor de mercado pelo patrimônio líquido da empresa;
  4. Faturamento: que estabelecem valores a partir dos rendimentos de um tempo específico.
definição de avaliação a valor justo

A definição de avaliação a Valor justo

A avaliação a Valor Justo (AVJ) mostra a quantia de negócios de um ativo ou passivo. De maneira a mostrar o montante pelo qual eles estão sendo vendidos. Com isso, a negociação envolve itens e esses devem ser analisados conforme as posições do setor.

No entanto, a análise precisa acontecer no período de tempo de mensuração, pois o mercado e seus valores variam.  E para analisá-los é essencial fazer isso perante os artigos 183, VII da Lei 6.404/1976. Além do artigo 184, III que pertence à Lei 11.638/2007.

Afinal, foi a resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) número 1.428/2013 que avaliou e regulamentou a AVJ.  E isso por meio do CPC 46 para mostrar a venda de ativos ou transferência de passivos. E o impacto deles nos resultados da gestão e elaboração de estratégias. 

Saiba calcular o Valor justo

A determinação do valor Justo é feita quando o profissional considerar 3 características essenciais:

1. Mercado;
2. Receita;
3. Custo.

Aplicações do Valor Justo

O grupo CPCON é uma empresa que se destaque no ramo de consultoria financeira para outras corporações.  De modo que tem destaque no Brasil e, também, fora do país principalmente na gestão de ativos e avaliações de bens. 

Dessa forma, no mercado há mais 25 anos, essa empresa atua com muitos projetos que definem o Valor justo das empresas. Além de prestar serviços para as outras formas de utilizar o Valor justo que são:

  1. Reavaliar os ativos;
  2. Testar o Impairment;
  3. Combinar negócios;
  4. Verificar os domínios para investimento e os títulos e montantes mobiliários;
  5. Reconhecer de receitas;
  6. Considerar ativos biológicos e derivativos.

Dessa forma, reconhecer o Valor justo e suas aplicações pode ser complexo. Por isso, uma empresa deverá recorrer a CPCON, que é confiável, experiente e de reconhecimento internacional, para auxiliar com o patrimônio da empresa.

Quais são os métodos de avaliação do Valor justo?

O CPC 46 postula, no parágrafo 61, que cada entidade precisará usar formas de avaliação apropriadas. E isso nas circunstancias em que se encontram para conseguir gerar dados suficientes para encontrar e verificar o Valor justo.

Desse modo, há três métodos de avaliação que são usados para determinar o Valor justo, são as abordagens de: 

  1. Mercado: Para determinar o Valor justo com essa abordagem, é essencial considerar os preços verificados. Além de outras informações do produto, mas que sejam relevantes, como transações de ativos e passivos;
  2. Receita: Esse método é também conhecido como FCD, que já foi explicado nesse artigo. Dessa forma, ele mensura os montantes futuros, considerando a taxa de desconto, em um preço presente;
  3. Custo: A Abordagem de Custo se baseia no preço de devolução ou substituição. Por isso também se conhece como Custo de Reposição, e pode utilizar o ajustamento por obsolescência do ativo, para depreciar seu preço final.

A importância do Valor Justo e de sua aplicação

Estimar o Valor justo não é importante apenas para situações em que a legislação exige. Pois essa mensuração também pode ocorrer no cotidiano de empresas e de pessoas. De modo que aparecem em compras, investimentos e vendas.

Assim como em dissoluções de sociedades diversas, como conjugais e empresárias. Além de discussões judiciais ou extrajudiciais e duvidas sobre valores de ativos ou passivos. 

Há riscos em usar o Valor Justo?

O Valor justo, assim como outros conceitos da contabilidade, possui certo grau de riscos. Mas os riscos do Valor justo só acontecem quando a utilização dele apresente seus critérios de forma subjetiva. 

Pois, assim, as informações não serão certas e concretas, de modo que possa comprometer a qualidade do resultado. Portanto, é essencial a presença de valores e informações concretas. 

Também, o Valor justo considera um tempo de mensuração. Ou seja, o mercado é rotativo e os preços tendem a mudar constante, de modo que é essencial considerar um espaço de tempo específico.

É necessário determinar o valor justo se baseando em evidências do mercado. E isso se consegue mediante análises que profissionais qualificados fazem. Portanto, busque pela CPCON para realizar essa mensuração para sua empresa.

exemplo de valor justo

Exemplo de Valor Justo

Mesmo que pareça um conceito complicado e repleto de singularidades, é fácil de compreender o Valor Justo. Assim, veja o exemplo a seguir.

Muitas vezes uma pessoa compra um imóvel pelo valor X. No entanto, esse imóvel precisa de algumas reformas, seja por qual motivo for. Assim, mesmo após as reformas, o proprietário decide vender seu imóvel.

No entanto, pelas reformas, esse imóvel foi valorizado. De modo que será vendido por um preço maior do que o de compra, o valor X. E o interessado em comprar esse imóvel considera seu preço justo e fecha o negócio. 

Ou seja, quem estava envolvido na transação a considerou justa e concordaram com ela.  Portanto, o valor X, que é o da compra inicial, é o Valor Justo dessa transação. 

O que é valor de Mercado?

O que é valor de mercado?

O valor de mercado é um indicador do valor que o mercado está disposto a pagar por uma empresa ou por um produto. 

Segundo a norma NBR 14.653, o valor de mercado é a “quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente um bem”.

Assim, esse valor se baseia na lei da oferta e da demanda, uma lei da economia clássica criada por Adam Smith. A oferta é a quantidade de produtos que os vendedores determinam para a venda. Já a demanda é a quantidade de produtos que os consumidores querem comprar.

É essa lei de oferta e demanda que impacta diretamente o valor de mercado e faz com que ele sempre oscile. Dessa forma, o valor de mercado avaliará os números reais da empresa e isso em relação aos seus ativos.

O valor de mercado é encontrado por meio da multiplicação do número de ações em circulação pelo seu preço atual. E os empresários decidem qual é esse valor ao realizar uma consulta de mercado verificando os preços e produtos semelhantes. E isso para encontrar um valor condizente com o dos concorrentes.

Como diferenciar valor justo e valor de mercado?

Muitas pessoas confundem esses dois termos por eles serem semelhantes em seus conceitos. No entanto, como visto, eles apresentam particularidades, singularidades e aplicações distintas. 

No entanto, o valor de mercado está dentro do conceito de valor justo. Isso é, o valor justo é o custo a se receber pela comercialização de um ativo em que não há favorecimento para nenhuma parte envolvida. De modo que ele é mensurado por pesquisas de mercado no período de mensuração e que mostra o preço do momento presente do ativo.

Já a verificação do valor de mercado é feita apenas pela pesquisa de mercado. Ou seja, o preço das ações de uma empresa que consta no mercado da bolsa de valores é o valor dela. E Esse preço também foi calculado por uma transação não obrigada que foi definido pelas condições de oferta e demanda. 

Dessa forma, mensura-se o valor justo através da pesquisa de mercado e considera até perspectivas futuras. E o valor de mercado considera a situação do mercado e como os investidores avaliam o patrimônio líquido da empresa. 

Assim, muitas vezes, utiliza-se o valor de mercado para determinar o Valor justo. De modo que a utilização de ambos pode ser em conjunto.  

Por exemplo, no exemplo de Valor Justo sobre o imóvel, se a CPCON fizer uma análise do mercado do imóvel, a empresa usará os dados coletados sobre imóveis nos arredores e semelhantes para alcançar valor mais justo de venda do prédio.

Esse valor final é o valor de mercado. Ao mesmo tempo em que o inicial, pelo qual o imóvel foi comprado pelo proprietário, é o Valor Justo. 

Portanto, não deixe de buscar por uma empresa confiável e eficiente como a CPCON para auxiliares suas transações financeiras. A CPCON garantirá o sucesso da sua empresa ao prestar serviços repletos de eficiência e conhecimentos de contabilidade empresarial. 

O que é Fair Value?

Fair Value significa “Valor Justo” em inglês.

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