IFRS S2: Divulgações relacionadas ao clima

IFRS S2 - Divulgações relacionadas ao clima
A IFRS S2 é uma norma que lida com as divulgações financeiras relacionadas ao clima. E conhecê-la é de grande importância.

Você sabe o que é a IFRS S2 e para que ela é implementada nas empresas atuais? Pois, esteja ciente de que esta é uma norma que traz os mais diversos requisitos para a divulgação dos dados relacionados ao clima.

Com isso, entenda que nós do Grupo CPCON temos pleno conhecimento no assunto e somos experts em contabilidade. Então leia este artigo e fique atualizado quanto a norma e suas exigências.

Pontos Chave

  • Função Principal: A IFRS S2 visa trazer um padrão para a divulgação dos dados relacionados ao clima. E isso é feito para ajudar as empresas a se manterem transparentes e confiáveis no assunto. Sendo que é uma norma que trabalha em conjunto com a IFRS S1;
  • Benefícios: aumento da transparência, comparabilidade, otimização na gestão dos riscos (climáticos), capital acessível, reputação mais sólida, impulsionamento para inovações, melhor alocação dos recursos, inventivos para as práticas mais sustentáveis, combate das mudanças climáticas, entre outros;
  • Recursos Disponíveis: documentações oficiais, ferramentas, guias, suporte, treinamentos, consultorias profissionais e as assessorias;
  • Variabilidade: níveis de implementação, interpretações, aplicações, métricas, indicadores, estimativas, cenários, evoluções desta norma, etc;
  • Adaptação: avaliações dos impactos climáticos, comparação dos processos atuais (relatórios) aos requisitos da norma, definições das estratégias para fazer as divulgações, coleta e a gestão das informações (dados), governança, responsabilidade, atualizações das políticas e dos processos, engajamento e a comunicação.

O que é a IFRS S2?

IFRS S2 - Divulgações relacionadas ao clima

A IFRS S2 consiste numa norma global (internacional), emitida pelo órgão ISSB. Desse modo, compreenda que a mesma conta com as regras e os requisitos necessários para a divulgação dos dados do clima.

Sendo que isso é feito para as empresas e são seguidos os padrões estabelecidos na documentação dela. No caso, compreenda que a IFRS S2 foi elaborada pelo “International Sustainability Standards Board”.

A fim de que seja um projeto a nível mundial e que possa ser implementado nas empresas ao redor do mundo. E no modelo proposto são definidas as informações que as organizações precisam apresentar.

Ao passo que isso inclui desde os riscos até as oportunidades que são geradas neste negócio específico. De tal forma que tudo que estiver relacionado as mudanças climáticas deverá estar contido nas demonstrações financeiras.

Já que os impactos são gerados pelos mais diversos fatores e isso acaba exigindo tal padronização. Nós acreditamos que ao incluir esta norma em sua empresa, teremos uma ótima ajuda aos investidores.

Uma vez que através da IFRS S2 se torna possível realizar comparações entre os empreendimentos. Mostrando inclusive quais os impactos que o clima tem causado em cada uma das organizações.

Sem dúvida, entenda que para os stakeholders (interessados) isso faz muita diferença. Visto que eles poderão escolher aplicar nos negócios se eles demonstrarem estar alinhados ao projeto em questão.

Histórico da norma IFRS S2

No mês de março do ano de 2.022 a ISSB realizou a publicação do Exposure Draft IFRS S2 Climate-related Disclosures. Dessa forma, compreenda que isso foi feito tanto para integrar quanto para desenvolver tais recomendações.

Que englobam as Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima, ou seja, a TCFD. Enquanto que ainda incorpora todos os requisitos necessários para que seja realizada a divulgação com base em setor.

No caso, entenda que isso é derivado das Normas SASB e o ISSB fez a emissão da IFRS S2 em Junho do ano de 2.023. Sendo que o documento da norma foi nomeado de IFRS S2 – Climate-related Disclosures. Que traduzido fica “Divulgações Relacionadas ao Clima”.

Por certo, compreenda que esta norma serve para exigir a divulgação das informações do clima nas empresas. Sendo que inclui os riscos e as oportunidades e tudo mais que tenha relevância aos usuários.

Auxiliando na criação dos relatórios financeiros que possam vir a contribuir nas tomadas de decisões. Nisso, entenda que tais dados e informações podem ser úteis na hora da escolha por investir ou não em uma empresa.

Com isso, saiba que a IFRS S2 se tornou efetiva a partir do dia 1 de Janeiro do ano de 2.024. Podendo inclusive vir a ser implementada de maneira antecipada, o que é interessante para uma melhor adequação.

Entretanto, você deve saber que para isso ser possível é preciso inserir também a IFRS S1. Que é uma outra norma que contém os “Requisitos Gerais para a Divulgação das Informações Financeiras Relacionadas a Sustentabilidade”.

Logo mais a frente no artigo vamos explicar um pouco da IFRS S1 e no que ela é utilizada. Já que ambas as normas são aplicadas em conjunto e servem para ajudar na hora de elaborar as demonstrações financeiras.

Como funciona a IFRS S2?

IFRS S2 - Divulgações relacionadas ao clima

Em termos de funcionamento da IFRS S2 saiba que ela é aplicada em diversos aspectos onde a empresa estará exposta. Dessa maneira, compreenda que tais fatores são relacionados ao clima e incluem:

  • Riscos físicos e de transição;
  • Oportunidades que estão disponíveis para esta empresa.

Além disso, entenda que a norma traz as exigências para que uma organização faça a divulgação das informações. A fim de que estes dados sejam úteis para os interessados, que podem ser os acionistas e os investidores.

Tendo nos relatórios financeiros todas as informações relevantes e que sejam de propósito geral. Mostrando desde os riscos do negócio até as possíveis oportunidades que ele poderá gerar.

Nesse conjunto da IFRS S2 podemos destacar:

  • Processos, atividades de governança e os controles que são utilizados no monitoramento, supervisões e gestão;
  • Estratégias que esta organização aplicada em sua gestão;
  • Processos pelos quais tal empresa faz uso na hora de identificar, avaliar, monitorar e priorizar (riscos e as oportunidades);
  • Isso inclui também se estes processos são integrados e se eles trazem a informação do processo (geral) aplicado na administração;
  • Real desempenho da empresa, inclusive mostrando o progresso que direciona até as metas propostas. Que tenham relação direta com o clima e que precisem vir a ser cumpridas através das leis ou regulamentos.

Vale destacar que as normas da ISSB objetivam que as empresas mostrem seus dados relacionados a sustentabilidade. E isso é feito junto as demonstrações financeiras e há sustentação para as outras IFRS. Por isso, nós indicamos o uso das duas normas principais para melhores resultados.

Normas IFRS S1 e a IFRS S2

Você viu alguns detalhes da IFRS S2 e agora vamos conhecer um pouco da IFRS S1. Visto que ambas as normas se relacionam e assim é imprescindível conhecer um pouco de cada uma.

Desse modo, compreenda que os dois modelos visam padronizar e foram elaborados pela ISSB. Que é um órgão internacional que cria, rege e administra as normas contábeis a nível mundial.

Aliás, saiba que o objetivo é que haja uma padronização contábil na parte sustentável. Com isso, entenda que temos na IFRS S1 os seguintes detalhes:

  • Requisitos Gerais para a Divulgação das Informações Financeiras Relacionadas a Sustentabilidade;
  • Onde são estabelecidas várias diretrizes (gerais) que ajudam na divulgação dos dados financeiros relacionados a sustentabilidade;
  • Seria basicamente um método definindo o que terá que constar no documento da empresa. Ao passo que isso abrange diversos aspectos tais como a governança, gestão dos riscos, estratégias e as métricas utilizadas;
  • Em questão de objetivos a IFRS S1 pretende trazer o fornecimento das informações de maneira útil. A fim de que os investidores e demais interessados possam tomar as decisões corretas na hora de investir.

Por sua vez, a IFRS S2 é utilizada para os seguintes propósitos:

  • Divulgações Relacionadas ao Clima;
  • Um padrão específico contido na IFRS S1;
  • Com foco direto e exclusivo no clima (tema);
  • Onde temos a definição do que terá que ser informado pela empresa. O que inclui os impactos das mudanças climáticas e que afetam os negócios;
  • São exigidos os dados a respeito dos riscos e das oportunidades (climáticas). E também da maneira na qual esta organização realiza a gestão.

Portanto, saiba que na IFRS S1 temos a base conceitual, com as definições de quais informações divulgar. E na IFRS S2 há um tema (clima) que é encaixado no modelo, trazendo dados a respeito dos impactos climáticos.

Quais são os principais pontos da norma IFRS S2?

IFRS S2 - Divulgações relacionadas ao clima

A IFRS S2 tem foco direto nas divulgações de informações empresariais que tenham relação com o clima. De tal forma que a documentação do modelo conta com alguns pontos de destaque, são eles:

  • Identificar/avaliar os riscos e as oportunidades (climáticas);
    • A organização terá que fazer a identificação e a avaliação de tais elementos. Desde que eles tenham alguma relação para com o clima e que isso venha a afetar os negócios;
    • Os riscos físicos também estão inclusos, ou seja, quando ocorrem eventos climáticos mais extremos. Além dos riscos conhecidos como de transição, tais como, das alterações nas regulamentações e nas demandas de produtos/serviços;
  • Impactos Financeiros:
    • Será preciso que a empresa faça a estimativa dos impactos financeiros causados pelos riscos e pelas oportunidades. Porém, entenda que isso terá que ser realizado para o curto e para o longo prazo;
  • Estratégias e as ações:
    • Caberá a empresa descrever suas estratégias aplicadas e as ações que serão tomadas. A fim de que seja feita a gestão correta dos riscos e que se possa captar as oportunidades resultantes do clima;
  • Governança:
    • Outro detalhe importante é que a empresa terá que trazer a descrição da estrutura de sua governança. Ou seja, daquela que presta apoio a gestão de riscos e das oportunidades;
    • Estão inclusos neste ponto os papéis e as responsabilidades dos mais diversos setores e áreas. Enquanto que isso engloba inclusive os níveis pertencentes a organização;
  • Métricas:
    • É importante que a empresa faça o uso de métricas e de objetivos específicos. Que sejam relevantes para que seja feita a medição da performance durante a gestão de riscos. E também das oportunidades geradas;
    • Contudo, saiba que as métricas precisam ser bastante confiáveis, verificáveis e comparáveis;
  • Relatos:
    • Os dados exigidos devem ser mostrados em relatórios financeiros;
    • Ele poderá ser separado ou mesmo integrado.

Quais são as vantagens da IFRS S2?

IFRS S2 - Divulgações relacionadas ao clima

São muitas as vantagens da IFRS S2 e isso fica evidente quando a norma é implementada na empresa. Dessa forma, compreenda que os benefícios mais visíveis ficam tanto na parte interna quanto na externa da organização.

Ao passo que os pontos de destaque são:

  • Transparência e a comparabilidade: a norma gera um padrão para a divulgação dos dados relacionados ao clima. Com isso, saiba que fica mais fácil de comparar os resultados entre as empresas. Além de ajudar na avaliação dos riscos/oportunidades por parte dos investidores;
  • Gestão dos riscos otimizada: o processo fica mais robusto com tais exigências. Enquanto que isso contribui na redução dos impactos negativos resultantes das mudanças climáticas (negócio). E ainda permite o aproveitamento das oportunidades ao haver a transição de economia para baixo carbono;
  • Capital acessível: a IFRS S2 permite as empresas participantes um acesso mais facilitado ao capital. Aliás, compreenda que isso fica ainda mais evidente se o investidor priorizar o ESG. Como resultado disso, entenda que poderá haver melhores condições para financiamentos e otimização das taxas de juros;
  • Reputação positiva: a empresa será bem vista pelos stakeholders e demais interessados. Uma vez que ela demonstra preocupação em ser transparente em relação aos impactos climáticos dela;
  • Inovações: com esta norma temos uma oportunidade de que haja inovação em relação aos produtos e aos serviços. Desse modo, saiba que eles poderão ser feitos de maneira mais sustentável. Além de ser possível que a organização consiga agregar valor para ela e também para a própria sociedade;
  • Sustentabilidade: mostrando os riscos e as oportunidades, a empresa ajuda e contribui para combater as mudanças climáticas. Sendo que mostrará compromisso e isso é bem visto pelas pessoas, investidores e demais indivíduos.

RFID e a IFRS S2

Embora a tecnologia RFID não esteja diretamente ligada a IFRS S2 é importante citá-la. Visto que ela poderá funcionar como uma ferramenta de qualidade para o cumprimento da norma.

Sendo que o modelo poderá ser usado tanto para contribuir com a IFRS S2 quanto para com a IFRS S1. Afinal, entenda que ambas estão interligadas e se complementam para garantir a sustentabilidade necessária.

Nós da CPCON somos pioneiros em RFID e essa identificação via radiofrequência é muito competente. Uma vez que usa etiquetas inteligentes com um chip de dados e uma antena.

E apresenta uma série de vantagens que consistem em:

  • Rastreamento: todos os produtos e os materiais da cadeia de suprimentos podem ser monitorados. De tal forma que isso acaba sendo fundamental na coleta dos dados. Mostrando as emissões dos gases (efeito estufa) e outras informações relevantes;
  • Gestão de riscos (cadeia de suprimentos): a IFRS S2 traz incentivos para que as empresas avaliem riscos climáticos na cadeia de fornecedores. E o RFID faz o monitoramento das práticas (ambientais) de seus fornecedores. A fim de que se tenha a conformidade necessária para com os padrões sustentáveis;
  • Diminuição dos desperdícios: os processos da logística são otimizados e ainda diminui-se os desperdícios. Enquanto que reduz o uso da energia e dos demais recursos. Nisso, entenda que haverá menos uso do carbono nesta empresa, se alinhando a norma IFRS S2.

Vale destacar que o RFID contribui em muitos aspectos, pois consegue organizar o estoque e ajuda a logística. Quando aplicado na empresa se torna possível fazer a leitura a distância e em lotes.

E para as empresas que buscam se alinhar as questões ambientais é fundamental zelar pela sua estrutura interna. Por isso, indicamos o uso do RFID junto as normas IFRS S1 e a IFRS S2 para resultados mais efetivos.

Entre em contato com nossos especialistas

Você viu que a IFRS S2 tem papel relevante na busca por práticas mais sustentáveis. Dessa forma, compreenda que a norma em questão traz a definição dos requisitos voltados as divulgações dos dados relacionados ao clima numa empresa.

Mostrando de maneira simples e fácil o que terá que ser mostrado nas documentações financeiras. O que inclui os riscos e as oportunidades resultantes das mudanças climáticas.

E que tenham impactos diretos nos negócios, o que acaba sendo importante informar. Já que os investidores e demais stakeholders precisam desses dados para tomarem a decisão de aplicar seu dinheiro ou não na empresa.

Vale ressaltar que para uma adequação correta é preciso contar com uma equipe de especialistas. Com isso, saiba que a CPCON tem mais de 25 anos de experiência e possui a expertise necessária.

Além de ser pioneira em RFID e de ter contribuído com várias empresas no decorrer do tempo. Então entre em contato conosco hoje mesmo e ajude a sua organização a se adequar as normas IFRS S1 e IFRS S2.

FAQ: Perguntas Frequentes

O que é a IFRS S2?

A IFRS S2 é uma norma internacional que traz os requisitos necessários para a realização da divulgação dos dados relacionados ao clima. Desse modo, entenda que a empresa terá um padrão para divulgar as informações que incluem os riscos e as oportunidades do negócio.

Qual é a diferença da IFRS S1 e da IFRS S2?

Na IFRS S1 temos os requisitos (gerais) para fazer as demonstrações financeiras que tenham relação a sustentabilidade. Enquanto que na IFRS S2 a norma é voltada as divulgações financeiras relacionadas ao clima.

As normas IFRS S1 e a IFRS S2 são obrigatórias?

As normas IFRS S1 e a IFRS S2 podem ser aplicadas desde o dia 1 de Janeiro de 2.024. Sendo que elas são obrigatórias caso os reguladores façam a integração delas nas estruturas das demonstrações financeiras. Ou naqueles requisitos considerados regulamentares.

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